A Madeira é vítima de uma grande intempérie. Morre-se no Funchal, a água tudo leva.
Choro o desastre e os mortos.
Mas meu Deus que tanta incúria sobre aquelas Ribeiras! Há tantos anos vivia com este pesadelo de grandes inundações, porque as ribeiras foram sendo estreitadas, mas dizia-se que nunca mais os rigorosos Invernos regressariam. Enganaram-se ou criminosamente esqueceram, o que nunca deviam ter esquecido, que ninguém ainda domina a natureza.
Choro a desgraça do meu Povo. Espero que o meu Povo se erga. Choro as mortes, mas espero que repensem o modelo de desenvolvimento e os riscos que o mesmo comporta. O que ainda pode acontecer a casas e casas construídas em zonas antes selvagens, de ravinas e outras, o que, há uns anos critiquei junto de um professor universitário de arte que logo me chamou de homem das cavernas. Mas pode não ser assim.
Como disse em Dezembro, alguém esqueceu o poderio do general Inverno e não o devia ter esquecido. Interrogo e espero que o meu Povo questione, porquê para além das chuvas esta desgraça está a acontecer na minha querida Terra?
Madeira o meu abraço e as minhas lágrimas de dor e raiva.
A minha família vive no Funchal, felizmente está bem, mas podia não estar, mas a minha grande família madeirense está de luto, e por eles e com eles também estou e todos os Madeirenses.
Que a natureza não os fustigue mais, mas que as promessas vãs e os dinheiros sujos não façam esquecer as responsabilidades, se as houver, como julgo que há.
Apesar de agnóstico peço a Deus protejais o meu Povo, já que os poderes o podem ter abandonado.
CHORO A DESGRAÇA E AS DESGRAÇAS QUE SE ABATEM SOBRE O MEU POVO. MADEIRENSES SOBREVIVEREMOS. SOMOS VALENTES, GENEROSOS, SENSÍVEIS, PORTUGUESES E DEMOCRATAS. AMAMOS A HUMANIDADE, A TERRA, AS PLANTAS, O ANIMAIS, O SOL, A LUA, AS MONTANHAS e O MAR. A NOSSA MADEIRA É ETERNA, LINDA. UMA TERRA ABENÇOADA.
A VIDA REGRESSARÁ. A PRIMEVERA DAS FLORES REDIMIRÁ A NOSSA TERRA. CHORAREMOS OS NOSSOS MORTOS, MAS EXALTAREMOS A VIDA.
MADEIRA CHORO CONTIGO!
Um madeirense
andrade da silva
Choro o desastre e os mortos.
Mas meu Deus que tanta incúria sobre aquelas Ribeiras! Há tantos anos vivia com este pesadelo de grandes inundações, porque as ribeiras foram sendo estreitadas, mas dizia-se que nunca mais os rigorosos Invernos regressariam. Enganaram-se ou criminosamente esqueceram, o que nunca deviam ter esquecido, que ninguém ainda domina a natureza.
Choro a desgraça do meu Povo. Espero que o meu Povo se erga. Choro as mortes, mas espero que repensem o modelo de desenvolvimento e os riscos que o mesmo comporta. O que ainda pode acontecer a casas e casas construídas em zonas antes selvagens, de ravinas e outras, o que, há uns anos critiquei junto de um professor universitário de arte que logo me chamou de homem das cavernas. Mas pode não ser assim.
Como disse em Dezembro, alguém esqueceu o poderio do general Inverno e não o devia ter esquecido. Interrogo e espero que o meu Povo questione, porquê para além das chuvas esta desgraça está a acontecer na minha querida Terra?
Madeira o meu abraço e as minhas lágrimas de dor e raiva.
A minha família vive no Funchal, felizmente está bem, mas podia não estar, mas a minha grande família madeirense está de luto, e por eles e com eles também estou e todos os Madeirenses.
Que a natureza não os fustigue mais, mas que as promessas vãs e os dinheiros sujos não façam esquecer as responsabilidades, se as houver, como julgo que há.
Apesar de agnóstico peço a Deus protejais o meu Povo, já que os poderes o podem ter abandonado.
CHORO A DESGRAÇA E AS DESGRAÇAS QUE SE ABATEM SOBRE O MEU POVO. MADEIRENSES SOBREVIVEREMOS. SOMOS VALENTES, GENEROSOS, SENSÍVEIS, PORTUGUESES E DEMOCRATAS. AMAMOS A HUMANIDADE, A TERRA, AS PLANTAS, O ANIMAIS, O SOL, A LUA, AS MONTANHAS e O MAR. A NOSSA MADEIRA É ETERNA, LINDA. UMA TERRA ABENÇOADA.
A VIDA REGRESSARÁ. A PRIMEVERA DAS FLORES REDIMIRÁ A NOSSA TERRA. CHORAREMOS OS NOSSOS MORTOS, MAS EXALTAREMOS A VIDA.
MADEIRA CHORO CONTIGO!
Um madeirense
andrade da silva
6 comentários:
Meu Querido Amigo
olhe que não há muito tempo você deu o alerta, precisamente a esse respeito
Lamento profundamente a dor e sofrimento, o horror que vive o Povo madeirense e compartilho a sua aflição , apesar de saber que não será isso que lhe dará alivio à dor!
é sempre o povo que paga a incúria dos governantes!
que os elementos se acalmem rapidamente e o meu sincero abraço pata a Madeira e seus filhos
abraço amigo para si
coragem!
Marilia
Dor e Raiva
Há tanto que este pesadelo e outro me perturbava das derrocadas das rochas e por causa dela fui insultado por um professor catadrádico de história que me chamou como já disse de homem das cavernas que outros bandidos sublinharam com o riso. Malditos.
Mas o povo dá o seu voto a quem os mata.
Mas ainda se desabassem terras as coisas podiam e podem ser de maior perdas humanas. O meu pesadelo não esmorece, porque tudo vai continuar na mesma.
andrade da silva
Caro Andrade da Silva,
Estou contigo e com todos os que sofrem nesta hora dramática.
O meu Abraço Solidário e Amigo,
Jeronimo Sardinha
Caro Andrade da Silva,
Zangado com a Natureza, triste por perder irmãos de Portugal e ver a sua terra "maltratada", deixo aqui um abraço aos nossos irmãos madeirenses que vivem este momento...
http://www.observatoriodoalgarve.com/cna/noticias_ver.asp?noticia=35078
Em Dezembro passado o Coronel Andrade da Silva lançava um aviso de Alerta
aqui deixo o primeiro paràgrafo e o link que leva à totalidade do seu artigo
Marília
GENERAL INVERNO VIVO E PRESENTE:
Desde há muitos anos que, quando chego à Madeira, vejo com preocupação o afunilamento das Ribeiras e a construção de casas em zonas de risco, em terras que pela sua abundância de água têm nomes como Serra de Água. Todavia diziam-me, os que julgam que sabem destas coisas, que a pluviosidade tinha diminuído, e que os Invernos à antiga já não regressariam. Sempre duvidei destas teorias, exactamente porque sou um ignorante impenitente, enfim…
continua aqui:
http://liberdadeecidadania.blogspot.com/2009/12/general-inverno-vivo-e-presente.html
Caro Pierrot
Não em relação à manifestação da natureza sinto dor, mas a natureza é a natureza, também nascemos, vivemos e morremos,ponto.
Raiva sim contra os erroa humanos e por não se respeitar a natureza, como o texto que a marilia, oportunamente referiu tão claramente dá noticia.
abraço
asilva
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