A vida agoniza, mas trava batalha
Escreve a poesia ao som da metralha
Enquanto galopa a noite no vento
Os versos saindo do seu pensamento.
Versos que se lembram, palavras esgotam
A torrente interna donde versos brotam
Ajunta ainda ao peso ao fragor da água
Bátegas caindo por dentro da mágoa.
A fúria lá fora, invade por dentro
O vate que chora entre mãos de vento.
A paisagem espalha a força que traz
E grita o poeta por calma, por paz,
Mas o tempo gira só escuta o que vê
E tudo destrói sem um só porquê.
Marília Gonçalves
A TODAS AS VITIMAS
ao Coronel Andrade Silva
à amiga
Isabel Pestana
A TODAS AS VITIMAS
ao Coronel Andrade Silva
à amiga
Isabel Pestana
4 comentários:
Muito obrigada Marília pelo poema e todas as suas palavras de conforto.
Felizmente, eu e os meus estamos bem fisicamente, mas bem doentes de alma e coração!
beijinhos
Ser Apenas Humano Ser
Salto fronteiras de medo
vou à procura de mim.
Amanhece é ainda cedo
por entre o arvoredo
há uma historia sem fim.
às mais altas serranias
ao oceano profundo
dei a força dos meus dias
mas nunca nunca vencias
o que em mim trago do mundo.
Percorri grandes cidades
mesmo a mais pequena aldeia
no lodo colhi saudades
encontrei meias verdades
num charco da lua cheia.
Mas esta poldra bravia
que eu sou, quando quero ser
à leve aragem tremia
quando findava o dia
escondia-se para não ser.
Entre ramagens perdida
eu era também paisagem
na procura repetida
de quem tem fome da vida
e vê findar a viagem.
Marília Gonçalves
da parte dos meus para além da alma destroçada tudo vai bem. da minha parte para além da mesma alma destroçada e com toda a incerteza quando ao modelo de reconstrução e de acudir aos necessitados tuo vai bem.
abraço obrigado.
bjhno para a Isabel que agora para ir dar aulas passa por caminhos complicados,quando antes eram lindos
asilva
um beijo amigo e fraterno meu Capitão
para si, para todos os seus e para a nossa amiga Isabel que é dificuldade do trajecto se juntam ainda dolorosas visões da memória do que aconteceu
abraço amigo
Marília
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