A MÃE
A mãe toca a pele macia do filho e sente a leveza dos rios.
Tão perto, o dia nasce outra vez e o filho percorre os cabelos
e diz: " Os solstícios equilibram a luz e os tempos e os equinócios
lembram-me as folhas paradas em setembro, à espera dos
grandes remoinhos." Então, a mãe inventa uma rosa silvestre
e acende um lume que há-de durar mais do que as rosas.
O filho canta os primeiros sons de quando o mundo era branco
e diz: "Mãe, fui ver o tempo. O sol não derrete a neve. A
brancura continua a estender-se pelos campos. De beleza
poderei cegar. Fecharei os olhos. Deixa-me adormecer
no teu colo até ao fim dos tempos." E o ruído do mundo cessou.
02.05.2010 Firmino Mendes
A mãe toca a pele macia do filho e sente a leveza dos rios.
Tão perto, o dia nasce outra vez e o filho percorre os cabelos
e diz: " Os solstícios equilibram a luz e os tempos e os equinócios
lembram-me as folhas paradas em setembro, à espera dos
grandes remoinhos." Então, a mãe inventa uma rosa silvestre
e acende um lume que há-de durar mais do que as rosas.
O filho canta os primeiros sons de quando o mundo era branco
e diz: "Mãe, fui ver o tempo. O sol não derrete a neve. A
brancura continua a estender-se pelos campos. De beleza
poderei cegar. Fecharei os olhos. Deixa-me adormecer
no teu colo até ao fim dos tempos." E o ruído do mundo cessou.
02.05.2010 Firmino Mendes
2 comentários:
Ora dorme
agora dorme
ora dorme dorme bem
quem trabalha quer descanso
dorme nos braços da mãe.
Ora dorme
agora dorme
ora dorme vai dormindo
que não penso em descansar
enquanto me estás sorrindo.
VOZ DE EMBALAR
Ora dorme
agora dorme
ora dorme com sossego
trabalhei o dia todo
e preciso de conchego.
Ora dorme
agora dorme
ora dorme ainda bem
adormeceste meu filho
já posso dormir também!
Marília Gonçalves
QUE belo Poema!
abraço
Marília Gonçalves
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