segunda-feira, 17 de maio de 2010

o horror do nosso silêncio







Tomai poetas a fala

de forte resolução

não tem razão quem se cala

ao ver o mundo que exala

por falta de opinião.



Morre à sede uma criança

entre os milhares que se vão

poetas gritem a esperança

fazei dos versos canção.

A justiça é uma balança

que não nos pesa a razão.



Outra além morre de fome

e nós deixamos morrer

poetas gritem seu nome

que nenhuma força dome

a razão que tem de ser.



Poetas, erguei a voz!

Morre o mundo em todos nós.









o horror do nosso silêncio







1 comentário:

andrade da silva disse...

O silêncio perante os crimes contra os homens,é tão mau como o acto assassino, semn tirar, nem pôr.
abraço
asilva