domingo, 4 de julho de 2010

CONTRA-CONTRAREVOLUÇÃO




ALERTA N+7


A contrarevolução iniciada no 25 de Novembro 75, leva estes anos todos. Primeiro quis destruir o PREC e, conseguiu, agora, desde há umas décadas anda empenhada em destruir a democracia, o regime e mesmo Portugal.


Quanto à destruição da democracia os sinais são evidentes: a imoralidade, a corrupção, o completo desprezo pela soberania do povo, são provas irrefutáveis.Os cidadãos são tratados como súbditos numa monarquia absolutista. Votam e depois a sua vontade é completamente desrespeitada, não vale nada, e, assim, o povo plebeu que é republicano, intrinsecamente, sente-se abandonado pelo seu regime.


A impunidade, a indignidade, o abandono, a desonra da palavra e dos compromissos eleitorais fazem falecer a democracia, mas também o próprio regime republicano, facto que vai dando azo, a que, alguns com mais ousadia, vão sugerindo que se exclua da constituição a natureza do regime.


Também quanto à destruição de Portugal e à sua venda a retalho ao estrangeiro, as provas são muito evidentes e " quem finge que não vê, é culpado" ( filme Missipi em Chamas ). São as terras, os latifúndios, no Alentejo, abandonados , e, depois, vendidos aos espanhóis e outros. São as empresas que se vendem por trinta moedas, e o mesmo se faz nos sectores económicos e financeiros estratégicos.


Foi mal privatizar o que o estado devia defender num país cheio de andeiros. Como se viu agora na PT, nos negócios com a telefónica, e, como dizia Marx, o capital não tem Pátria, o que, o sr. Primeiro- Ministro tão fria e cruelmente acaba de conhecer, através das punhaladas dos seus mui queridos amigos portugueses banqueiros.


Enganou-se ele, e o impoluto prof Marcelo. Por ingenuidade, ignorância, ou complexo anti- marxista, foram enganados, porque quiseram. Aqueles seus amigos, têm como Deus - o dinheiro, catedrais - os bancos e a Pátria é, exclusivamente, a esfera financeira mundial, e um dia inter-galáctica. Descubram um banco forte e poderoso noutra galáxia, e, verão, logo, a debandada.


Então, porque defendem os Estados nacionais os seus banqueiros, através do sacrifício desmesurado de toda a população? E como querem esses governos que o povo aceite tais e tamanhos sacrifícios, para fazerem crescer o proveito e a riqueza dos Andeiros, ou não foram, só e somente, os accionistas portugueses que deram a vitória, na PT, a Espanha?


Sem garbo e sem honra caímos neste malfadado campo, por causa de 7 mil milhões de euros, as tais 30 moedas, dos tempos de hoje.


Sem a revolução contra esta contrarevolução em curso, a Democracia falecerá, o pântano e o chiqueiro farão soçobrar a liberdade e Portugal, como país independente.


Vós, os que, ledes estes alertas, dai o vosso esforço, para que as vozes livres não se calem, pois é esforçado ser livre e fazer um blogue com liberdade e pela cidadania, como este, que vai fazer 2 anos, mas alguns doutos e príncipes o abandonaram, porque gostam do proveito fácil e da vaidade vã, e nada disso por aqui passa.


Neste blogue somente reside trabalho, esforço e amor genuíno a Portugal e aos Portugueses, e algumas certezas, temos acertado bastantes vezes em previsões que outros tanto contrariavam.


Falaremos destas coisas no dia 6 de Julho, dia do 2º aniversário desde blogue.


andrade da silva

7 comentários:

Anónimo disse...

Tive castelos, fortalezas pelo mundo...
Não tenho casa, não tenho pão!...
Tive navios... milhões de frotas... Mar profundo,
Onde é que estão?... onde é que estão?!...
Tive uma espada... Ah, como um raio, ardia, ardia
Na minha mão!...
Quem ma levou? quem ma trocou, quando eu dormia,
Por um bordão?!...
E tive um nome... um nome grande... e clamo e clamo,
Que expiação!
A perguntar, a perguntar como me chamo!...
Como me chamo? Como me chamo?...
Ai! não me lembro!... perdi o nome na escuridão!...

Pátria
Abílio Manuel Guerra Junqueiro.

Anónimo disse...

A Estrella Vesper

Ó sonhador louco d'outrora,
Teus sonhos lindos onde estão?!
Ebrio da luz, rico d'aurora,
Vi-te partir... e vejo agora
Um morto erguido d'um caixão!

Teus olhos fulvos namorei-os
De dia e noite, da amplidão:
Vi-os sorrir entre gorgeios,
Vi-os cantar e vi-os cheios
De pranto e febre e indignação!
Regressa emfim, é teu destino,
Á paz obscura, á submissão...
E outra vez meigo e pequenino
Deixa dormir, como um menino,
Teu velho e exhausto coração!...


O Pobresinho

(_chorando_)

Só tu, estrella, me conheces
Em minha dor, minha aflição!...
Só tu não dormes, não esqueces...
Só tu ouviste as minhas preces...
Bemdito, estrella, o teu clarão!

Abílio Manuel Guerra Junqueiro
*Os Simples*

Fernando Barbosa Ribeiro disse...

"Primeiro levaram os negros
Mas não me importei com isso
Eu não era negro.

Em seguida levaram alguns operários
Mas não me importei com isso
Eu também não era operário.

Depois prenderam os miseráveis
Mas não me importei com isso
Porque eu não sou miserável.

Depois agarraram uns desempregados
Mas como tenho meu emprego
Também não me importei.

Agora estão me levando
Mas já é tarde.
Como eu não me importei com ninguém
Ninguém se importa comigo."

(Bertold Brecht)

Todos os que compõem este blog marcam a diferença, que venham muitos mais anos e muitos mais avisos como este!!!

andrade da silva disse...

Leitor ou leitora

Pois é, todas as palavras estão ditas e terríveis diagnósticos feitos, só resta cumprir-se a fatalidade -tornarmo-nos escravos.

Os portugueses TÊM RESISTIDO MUITO, mas não venceram nada, só ainda não perderam a Portugal: lutaram contra os Andeiros e derrotaram, lutaram contra os fascistas e tiveram uma vitória meia, traída - o fascismo não foi julgado, e, agora, com a ignorância da maioria, o cancro da corrupção mata-nos lentamente, e nenhum partido fala com toda a verdade ao POVO, daí o grande perigo, por um lado por causa deste silêncio, por outro porque como a esmagadora maioria dos portugueses não quer saber o que se passa, nem acredita no que lhes espera, que resta a quem persiste em falar do que 1, 2, 3% dos portugueses sabem, sendo que 1% são os que dirigem a manobra da destruição de Portugal?

Aqui continuaremos a falar sem nenhum compromisso temporal. A ética e moralidae, é a força motriz deste esforço, mas a ética obriga a todos.

No Inferno, se ele vier, sem capacidade de fuga lá estaremos todos – mas foi pena, poderíamos ter fintado o futuro.

abraço
asilva

andrade da silva disse...

Caro Fernando

Bem vindo. Este espaço é teu, é nosso, é de todas as mulheres e homens concidadãos livres, livres como sempre no fascismo e nos dias inteiros de Abril.
abraço
joão

Marília Gonçalves disse...

Caro companheiro, Amigos, Leitores
Ante tantos Avisos, tanta Luta dos que nunca se rendem, mesmo quando a doença ou o sofrimento rondam, deixo apenas esta dolorosa pergunta:
porque se não defende a tempo de evitar males maiores o povo de Portugal? cegueira mental?ignorância?
ausência de brio? de sentimentos? de amor pátrio? açorda de miolos? cobardia? desinteresse pelo futuro dos filhos?
que porcaria de motivo se oculta por detrás desta ridícula quietude?
uma tendência natural para o "carneirismo"?
SEJA QUAL FOR NÃO TEM PERDÃO
Marília



Nos meus versos grito alerta
para ver se acordo o povo
mas não são a minha meta
minha esperança é um mundo novo.

Os meus versos são um grito
que me sai do coração
porque eu creio, eu acredito
nos que nos fazem o grão.

Ó Portugal minha gente
és minha oração de fé
seguirei contigo em frente
se morrer morro de pé.

Nós não queremos a vida
para ver tombar os mais
a vida não é vencida
os povos são imortais.

Marília Gonçalve

andrade da silva disse...

marilia

quietude natural sim.
medo atavico sim.

mas sobretudo porque a coisa não vai mal, por agora, para 70, a 80% da população e que continum a pensar que é no PS+PSD+CDS que está a solução, agora até estão mais inclinados a pensarem que é só no PSD+ CDS.

Mas há 5 milhões de concidadãos que não ligam pute a isto, porquê?

Será que a esquerda faz o que deve, ou nem sequer percebe o que está acontecer?

Nós ladramos, mas eles passam todos, estão-se nas tintas para rafeiros.
abraço
asilva