terça-feira, 2 de novembro de 2010

PPD - PARTIDO PILATOS DESCULPEM; PSD - PARTDO SOCIALISTA DOIS




Naturalmente que o r. Primeiro Ministro, parafraseando o Grande César. já diz para com os seus botões: também tu Passos Coelho! E dirá muitas, muitas, mais vezes isto. Todavia nada de muito mau lhe vai acontecer.


O mal que aí vem é, para já, com, os como criminosos tratados, funcionários públicos, muito ricos com um vencimento acima de 1500 € -ridículo, vergonhoso e inaceitável- e 40 a 50 % da população de menores recursos, tornando pobres, quase miseráveis, 30%, valor limite, a não ultrapassar, para garantir o mínimo de segurança social de que a sra. Merkel e o sr. Durão Barroso, como servidores dos grandes banqueiros europeus e mundiais, exigem para a Europa do Sul, para que a concertação do capitalismo especulativo não se afunde mais, nesta Europa da loucura e do desvario.


Também os senhores do PS não morrerão das mil mortes que os dois mártires da contrarevolução Caravela e Casquinha vão voltar a sofrer nestes tempos de mau agoiro que aí vêm. Tempos que João Jardim, pondo-se de fora, chama de salazarista, como se ele pudesses, alguma vez, falar de democracia: antes ou depois do 25 de Abril.


Todavia interessa perceber que o PPD, transformado em Pilatos aceita toda a crueldade do Orçamento de Estado, e, de todo o mal que lá está, lava as mãos, e pede desculpa, simplesmente para fazer muito pior, porque não é mais que um partido socialista dois, no que o PS 1 tem de pior, o neo-liberalismo. Isto, é, muito claro, como PS II, como cópia reforçada do PS1, o PSD, só pretende ainda penalizar mais o funcionalismo público e os cidadãos em geral: na saúde e na educação, logo, não é ALTERNATIVA, é ALTERNÂNCIA para reforço das politicas liberais e conservadoras desta governação do PS.


É preciso criar uma alternativa que não nos isole da Europa, mas que também não nos torne reféns da Alemanha. Um modo de o fazer é garantir a nossa solvência e a transparência da nossa governação, o fim completo da impunidade, e como medida urgente, moralizadora a tomar, se não for por nenhum partido pelo povo, seria o arrastamento de todos os bens de todos os que obtiveram mais-valias com as acções do PBN, e que pela sua formação técnica e cargos de responsabilidade que ocupavam, quer como conselheiros de estado e funções ainda de maior relevo, tinham o dever de serem mais cuidadosos nos seus negócios, e a obrigação de saberem ou suspeitarem que aqueles produtos com tão rápidas taxas de valorização seriam tóxicos e má moeda, como outrora alguns, dos ora ganhadores, tinham alertado, para os riscos das galinhas de ovos de oiro.


Mas porque nenhum partido fala claramente de todos os problemas e consequências da corrupção, do compadrio e da impunidade que conhecem, com efeitos trágicos para Portugal e os portugueses, como é o caso dos 4mil milhões de euros para o BPN?


Mas quanto valem os bens de todos os que beneficiaram com dolo, ou irresponsavelmente, daquelas mais-valias, para se proceder ao arrasto imediato, imperativo e urgente, de todos os seus bens, através de medidas de emergência que se impõem, e que, obviamente, tem de ser extra-judiciais, porque nos tribunais só para o próximo século haveria uma decisão, que face à prescrição nunca conheceria a luz do dia.


É urgente uma alternativa, mas esta não é substituir o PS na governação pelo seu primo PSD. Seria muito importante que se houvesse alguma esquerda dentro do PS, patrioticamente essa esquerda, fugindo à anestesia e à conveniência de muitos que já não acreditam nesta direcção, mas têm medo de agir, refundissem o Partido Socialista e em aliança com toda a esquerda partidária e os independentes criassem uma alternativa política e económica a este capitalismo, hoje, de desastre e amanhã de tragédia e mortes,para além da miséria, da depressão e da fome.


Muitos dos sinais negros do fascismo estão de volta, como o da emigração para fugir ao desemprego.


É URGENTE E IMPERATIVO NACIONAL E DA EUROPA MEDITERRANICA MUDAR, até porque o OGE 2011 e o PECIII com toda a teatralização são nados-mortos, ninguém interna ou externamente acredita em tal defunto que só vai vingar no IVA, IRS, e no mal aos funcionários públicos, pensionistas e pobres, no resto naufragará.


andrade da silva

2 comentários:

Marília Gonçalves disse...

Olá
Porque é que nos Partidos de Esquerda
não apresentam um programa de Governo
,claro, que o povo que trabalha compreenda, com um plano para na conjectura actual, poder tirar Portugal da crise?
Se ficamos todos a apontar o que está mal, e parece que nem pode estar pior (ou poderá?)
um projecto de programa que mostre que se atingimos o fundo, há possibilidades de voltar à superfície.
Senão o povo acaba por não saber por quê votar numa alternativa!
se esta existe é urgente que o povo a conheça e possa apoiá-la.
Clareza urgente nos termos utilizados, já que nem todos percebem a linguagem técnica dos políticos!
é para o povo que é urgente falar, para os que mais sofrem, se eles perceberem o que é proposto, tudo pode mudar!
URGENTE
Marília

andrade da silva disse...

Marilia

Nós o dizemos, mas nossas vozes ecoam no vazio, ou esbarram nas colinas do saber de quem sabe mais, e, arrogantemente, passa adiante.Enfim... Coisas...
Abraço

asilva