ACONTECIMENTOS DA VIDA.
Neste momento da doença de João Jardim não posso deixar de reconhecer que ele é um homem arrebatado que serve totalmente as causas em que acredita de um modo inteiro, correndo riscos que ele deveria analisar antes e depois de lhe acontecerem e com eles humanizar-se, para evitar bastante dos sacrifícios e dores que o seu comportamento político provoca em muitos outros, com graves reflexos no stresse, logo, no sistema cardiovascular.
Estes acontecimentos dão a dimensão das fragilidades humanas, mas também, como alguém, e talvez por ser madeirense, dá um grande valor a quem é apaixonado e se dá de alma e coração às tarefas com que se compromete, não posso deixar de elogiar João Jardim nesta dimensão, embora, discordando do modo agressivo, inaceitável com que trata pelo verbo e pelos actos os que não pensam como ele, dentro e fora do seu partido, mas sobretudo, servindo-se do poder, que deveria ser democrático, e não é, a sociedade madeirense.
Todavia é pena que a quase totalidade dos políticos sejam cinzentos, o que João Jardim nunca foi, e isso é também uma mais valia de que o povo gosta, e permite uma identificação endógena.
A Morte de Carlos Castro
Lamento que alguém, como Carlos Castro, tenha como profissão cantar a parte mais degradante da futilidade social dos ricos, com crónicas das suas festas, vestidos, anéis e intrigas. Todavia repugna-me a tragédia que se abateu sobre ele, e a que talvez também tenha arrastado um jovem até agora generoso, segundo os que dizem conhecê-lo. Mas é natural que a mais das vezes, haja algo de errado entre uma ligação supostamente afectiva entre um homem sem grandes atributos físicos ou outros e um jovem modelo, independentemente da natureza da relação sexual: homo ou heterossexual.
A violência transtorna-me na sua dimensão verbal provocadora e mal intencionada, ou desonesta intelectualmente, e sobretudo na física praticada em termos individuais ou colectiva, seja para impor religiões ou ideologias e, ou guerras preventivas de ataque a povos independentes e soberanos.
asilva
3 comentários:
Rui Maciel escreveu:
> Como que a a agricultura e as pescas foram destruidas?
Falta de uma pol tica de incentivo agricultura, por falta de
estabelecimento e apoio a rela es de produ o que favorecessem a
produ o agr cola. Estrangulamento e repress o das cooperativas
agr colas durante os primeiros governos constitucionais do bochechas.
Regresso do latif ndio, e alastramento da propriedade latifundi ria a
outras zonas do pa s.
Atribui o de incentivos para a aliena o e queima de barcos de pesca.
Aceita o cega das directivas da Uni o Europeia que limitam a produ o
de bens alimentares, obrigando a deitar fora enormes quantidades de
alimentos, num mundo onde 850 milh es de pessoas passam fome.
Campanhas do Salazar para incentivar o investimento em Pinheiros,
Oliveiras, ou outras culturas afastadas das reais necessidades materiais
dos portugueses. Sem d vida que essas campanhas contribu ram muito para
condenar a agricultura portuguesa ao atraso e sub-produ o.
Talvez o Rui tamb m queira ver o "Quando os Lobos Uivam", de Aquilino
Ribeiro, dramatizado por Moita Flores, para perceber parte das causas do
problema.
Mas claro que o Rui n o vai prestar aten o nenhuma quilo que a gente
lhe diz, porque para o Rui est tudo bem... At mesmo os 850 milh es de
pessoas que passam fome, para o Rui, deve ser perfeitamente normal...
O que interessa acabar com o d fice, n o ?
Epi.
GOOGLE
Um rapazito de 8 anos queria 100 euros e, para os obter, rezou durante duas semanas a Deus.
Como nada acontecia, resolveu mandar uma carta ao Todo Poderoso com o pedido.
Os CTT receberam uma carta dirigida a 'Deus - Portugal', e decidiram enviá-la para o Primeiro-Ministro.
José Sócrates ficou muito comovido com o pedido e resolveu mandar uma nota de 10 euros ao rapazito, pois achou que 100 euros, era muito dinheiro para uma criança daquela idade...
O rapazito recebeu os 10 euros e, imediatamente, escreveu uma carta a agradecer:
'Querido Deus: Muito obrigado por me mandar o dinheiro que Lhe pedi. No entanto, reparei que mo mandou através do Primeiro-Ministro José Sócrates, e como sempre, o filho da p... ficou com 90% do que era meu!!!'
Julgo que se referem a acontecimentos de vida um humorado, o da anedota, e outro que traça um retrato do que foi talvez uma perspectiva de culturas errada por salazar e do que os governos constitucionais fizeram para matar com tudo o que mexesse na agricultura, nas pescas e na industria que porvocasse qualquer embaraço á expansão dos mercados alemão e quiçá do francês.
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