sábado, 8 de janeiro de 2011








BPN A OPACIDADE TOTAL.

Contrariamente ao que muitos querem fazer crer, a começar pela muito duvidosa atitude do candidato Fernando Nobre que continua na senda de estar de bem com Deus e o Diabo, numa versão pós- moderna de Gandhi, os casos que envolvem valores e o comportamento ético do candidatos são absolutamente fundamentais para aquilatar da veracidade e força das convicções de cada candidato, onde, não será de somenos importância a transparência e o falar verdade, sobre todos os assuntos que interferiram com as qualidades, a disponibilidade e a isenção que o cargo de Presidente da República exige.


Obviamente que é nuclear saber o posicionamento de cada candidato - sobretudo dos que estão a concorrer a presidentes da República que não são todos, como é evidente e o comportamento honesto intelectual e democrático facilmente sinaliza - em relação à Constituição que vão jurar defender e fazer cumprir que é actual e não a versão revista, mas disto também aqui já se falou e vamos voltar ao assunto.


Por agora, vou comentar o editorial do jornalista Queiroz do Jornal I, de 7 do corrente. Jornalista que quando se trata do cavaquismo é opaco, logo devia eticamente dizer que é um apoiante do Cavaquismo, e que está a dar uma opinião, quando escreve uma suposta peça jornalística, mas como deve ler a sua colega Ana Sá Lopes entenderá que nem todos são parvos.


Assim, acerca do BPN, deve entender aquele jornalista e todos que o Sr. Cavaco da Silva, em 2003, não era um cidadão qualquer. Ora veja-se o seu currículo: professor universitário de finanças, antigo quadro do banco de Portugal, antigo ministro das finanças e 1º Ministro, amigo dos Srs. Oliveira e Costa e Dias Loureiro do BPN, que depois em 2005 estiveram na sua candidatura à presidência, e ainda foi Cavaco da Silva que denunciou em tempos que na bolsa se andava a vender gato por lebre, depois já do caso da dona Branca.


Mas lembrando mais um pouco, esquece o Sr. Queiroz que Dias Loureiro disse e redisse que logo que o actual presidente lhe mostrasse perda da sua confiança pessoal que ele sairia do Conselho de Estado, o que, veio a verificar-se muito tarde. Não há vinte anos, mas por estes tempos bem mais próximos, logo a confiança do Sr. Presidente da República foi muito duradoira.


Muito embora, o Sr. Queiroz e muitos outros não leiam estes textos, sempre direi que segui os depoimentos do Sr. Dias Loureiro na Assembleia da República, e que a falta de maturidade que revelou, no modo como se defendeu, dizendo que não detinha nenhuma influência no BPN, apesar de ser o número 2, e que em reuniões importantes só fazia figura de corpo presente, seriam suficientes num país, não quarto mundista, para o Sr. Presidente da República tirar-lhe a confiança, o que, aliás, a própria comissão de inquérito da Assembleia deveria ter proposto, pela falta de perfil revelada por aquele senhor para o cargo.


Mas tudo isto pode ter sido uma mera estratégia, o Sr. mostrou-se incompetente e impotente, perante as forças diabólicas desencadeadas por Oliveira e Costa, de acordo com a Visão de 4 Junho de 2009, o “Zeca diabo” de Aveiro, para não se chamuscar, e ir gozar-nos para Cabo Verde, embora, hoje, tenha sido recordado pelo meu conterrâneo à Presidência da República, o grande Coelho, como é reconhecido pelos seus apoiantes na Madeira, onde, estive neste Natal. (Não sou apoiante de Coelho e discordo do seu método. Todavia é um homem muito corajoso que diz verdades importantes, e tem sido sucessivamente condenado pelos tribunais, por ofensas a João Jardim que tem toda a liberdade para ofender, com muito maior difusão nacional e muito maior gravidade toda a gente. Portugal democrático a várias impunidades)


O meu conterrâneo que gozou a jornalista Judite de Sousa que o queria gozar, e acabou esmagada, atónita com a verdade dita em termos totais pela voz de uma pessoa do povo, que naturalmente para espanto da jornalista burguesa, ouviu em directo o que 50% dos que se abstêm podem pensar da politica e dos políticos, e, disto posso dar testemunho, porque viajo em Portugal e para o estrangeiro em excursões privadas de baixo preço, com gente que por vezes se engana no uso dos talheres, etc., não enquadradas por partidos ou câmaras, e este povo fala, como o candidato Coelho.


Como participo em algumas excursões por ano, tenho alguma noção da representatividade deste pensamento, que muito me preocupa e poucos conhecem e dão a devida atenção, contrariamente desvalorizam, como ignorante ou reaccionário, e, assim nada resolvem e continuam a ser muitos, muitos mesmo, os que pensam como Coelho.


Ao Sr. Queiroz e a quem quiser é legitimo, embora mal para Portugal, ser Cavaquista, mas os jornalistas deveriam fazer declaração dessas suas profissões de fé, ou dizerem que as suas peças não são jornalísticas, mas sim artigos, de opinião. (Comportamento extensivo a todos)


Mas ainda neste caso do BPN, parece estranho que tendo o cidadão Cavaco da Silva acções em 4 bancos, num dia luminoso de Novembro de 2003, para si e para a sua filha, se tenham lembrado de vender as acções da SNL, mas será que mais ninguém da sua família ou amigos, por coincidência se lembraram de fazer o mesmo naquele dia, ou por aqueles dias?


Há meras coincidências, como foram, por estes dias, a morte de 4000 mil pássaros e de peixes de uma só espécie, como um número pouco habitual de gente vitimada na África do Sul por raios, mas há também quem fale das teorias da conspiração. Sabe-se lá!?...


Sem informação clara todas as especulações são possíveis, e a informação tem de ser dada por todas na 1º vida, porque não é certo para ninguém a possibilidade de nascer por duas vezes, como o pretende o nosso concidadão Cavaco da Silva, e, ainda, seria preciso esclarecer qual a natureza do apoio dos Srs. Oliveira e Costa e Dias Loureiro à candidatura do actual Presidente em 2005 e se o BPN ou a SNL a financiou e em que termos e quantitativos, etc?






Quanto aos artigos de propaganda ao BPP, feito por muitos artistas, escritores e que fiquei com alguns textos, por estarem bem escritos, em termos de publicidade, que por ser mentirosa, foi mera propaganda, são um acto pobre e miserabilista.


De facto na altura fiquei admirado, como, por truta e meia, aqueles senhores faziam aquele jeito ao banco. Destes textos alguns guardei, ( não li o de Manuel Alegre, como de muitas outras personalidades) um deles, pela personagem que o escreveu, o Sr. General Rocha Vieira e pelo seu estilo, cheio de parêntesis, um verdadeiro manual sobre o uso de parêntesis. Hoje, interrogo-me se aquele estilo não era premonitório.


De qualquer modo, estas personalidades são moral e, deviam ser, juridicamente responsáveis por terem difundido publicidade enganosa, eu próprio pensei, em colocar mísera poupança naquela banco, coloquei-a no Santander, sob sugestão muito forte, mesmo sedução, do meu gestor de conta, e só estou a perder. Em 5 meses perdi em 500€, 103 €, isto é, mais de 20%.


Como tantos portugueses não tenho amigos nos bancos, nem sequer no meu gestor de conta posso confiar, que me conduziu para este buraco, e, ainda, nem sequer tive tempo de lhe ir agradecer a porcaria da sua sugestão. Irei um dia destes, mas antes vou tomar um ou dois validispert,( ansiolíticos naturais que se podem tomar sem prescrição médica e dão jeito ) e pedir para me desfazer das acções, logo que atinjam o preço de compra. Foi a minha desgraçada incursão no mundo das acções. Raio que os parta.


andrade da silva





2 comentários:

Marília Gonçalves disse...

EXIGIMOS GOVERNANTES HONESTOS:
isto é que Governem Portugal que para isso o Povo os elegeu (por engano) e não para se governarem a a eles próprios
Queremos Governantes Honestos que defendam os Interesses de Portugal, que tomem enérgicas medidas Sociais e Políticas a todos os níveis, para o progresso de Portugal e a resolução de problemas para uma crise que apenas recai sobre o povo trabalhador, enquanto os governantes e gente de dinheiro de nada se privam!
e fazem troça de nós com toda a desfaçatez e descaramento!
Queremos um Presidente da República
com um alto sentido da Honra, da HONESTIDADE E DA COERÊNCIA!
QUEREMOS GOVERNANTES, com sentimentos profundos de Humanidade, para os quais o sofrimento do Povo seja de tal forma intolerável que deite mãos ao trabalho e não se poupe a esforços, para que a Vida seja o que deve ser: um equilíbrio entre direitos e deveres de cada Cidadão, incluindo os dirigentes do Pais, pagos com nossos impostos fruto do nosso trabalho, e que se devem de estar por conseguinte, ao serviço do Povo que os remunera por funções hoje tão mal cumpridas, tão mal desempenhadas!
Queremos um Presidente da República e Governante que defendam a Indepêndencia e autonomia de Portugal, frace aos interesses dos interesses dos grandes financeiros Mundiais, venham donde vierem!
nao queremos à frente de Portugal, gente, que compromete a soberania de Portugal!
Sempre a teu lado povo de Portugal, meu irmão e meu pai de tanto tempo de história partilhada
e de tantos sofrimentos que conhecemos por imposição e incúria de quem nos governa tão mal, numa total falta de Respeito pelo que somos como Seres Humanos e como Povo, como pais e como filhos e como amigos, que desejam e exigem que cessem as injustiças, os abusos de Poder e os oportunismos interesseiros!
Marília Gonçalves

andrade da silva disse...

Marilia

Marilia
Um código de conduta que deveria ter força Constitucional e Jurídica, para servir de base à destituição dos servidores do Estado que não servem o país. Devemos proclamá-lo mas como quem não quer ver, não vê, o Mundo vai continuar a rodar até descobrir a luminosidade que exige coerência entre pensamento e comportamento, realidade rara.
asilva