sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

GUERRA COLONIAL 50 ANOS DEPOIS





Amigas e Amigos
Houve portugueses que partiram um dia para África, para cumprirem as suas obrigações militares, combateram, milhares morreram, cerca de 8000, e outros milhares ficaram feridos ou doentes: 15, 25 ou 30 mil, mas também fizeram obras importantes picadas, serviços de saúde, aulas etc.

Estive em Angola em 71/72, e em Novembro de 72 escrevia a camaradas meus discordando do curso da guerra e prevendo um  fim de desastre. Dei  aulas e fiz também a guerra, amei Angola e o seu povo. Desejei-lhes a paz e a liberdade, infelizmente depois da independência também não encontraram os melhores caminhos.
Hoje 50 anos, após o início das hostilidades em Angola, a 4 de Fevereiro 1961, para que de um ponto de vista cientifico se conheça a realidade da dor desta guerra, um grupo de trabalho,  de uma qualidade humana e técnica de alto mérito que tive a honra e um grande prazer de dirigir,  realizou um trabalho inédito de que será publicado na revista Publica,  do Público, um  artigo, cuja leitura vos sugiro para que não se esqueçam nunca estes portugueses e também as dores dos seus pais, mulheres e filhos.
Adquirir a revista, divulgar a informação é  um modo de acompanhar estas e estes portugueses com feridas por sarar.
Andrade da Silva

1 comentário:

Marília Gonçalves disse...

Companheiro
O que se lamenta é que as pessoas, possam ter esquecido que se este pesadelo acabou apenas se deve ao 25 de Abril,que veio Libertar Portugal, da visão fascista, e abriu as Portas à Paz e às negociações rumo a esta
As mães tinham um papel fundamental a desempenhar (refiro-me às mães que viram partir os filhos, mesmo que tenham voltado, as mães não podem ter esquecido o terror do dia da partida)junta das novas gerações, para a compreensão do valor do 25 de Abril de 1974 e sobre esses filhos que eram levados tão jovens e quantos sem perceber porque os enviavam a combater
que guerra mais injusta, que maus momentos se viviam então!
abraço amigo Companheiro
e
VIVA O 25 DE ABRIL DE 1974
Marília Gonçalves