sexta-feira, 11 de março de 2011

11 MARÇO 1975, 11 de MARÇO 2011



Em 11 de Março 75 as Forças, amantes do 24 de Abril, ou de um 25 Abril Marcelista lutaram contra o Povo que queria outro rumo para Portugal, isto é, o Povo Revolucionário e a Movimento das Forças Armadas que o apoiava, mas já tinham as forças reaccionárias perdido em 7 de Março, quando eu, sem ordens de ninguém para o efeito, ao ser alertado pelo Alferes Pauleta de que a PSP queria montar numa janela do 1º andar da esquadra uma metralhadora, para fazer fogo sobre milhares de Setubalenses, que protestavam à frente da esquadra, a mandei desmontar, garantindo, com o sacrifício da minha própria vida, a segurança aos agentes, mas que no caso de fazerem fogo nada ficaria inteiro naquela esquadra.
Não houve derramamento de sangue, embora a esquadra só tivesse sido evacuada, com um espectáculo de pompa e circunstância, por um força do Governo Militar de Lisboa, comandada por um Brigadeiro, na tarde do dia seguinte, quando se podia ter feito discretamente durante a noite.


11 de Março 2011 o Governo anuncia um verdadeiro tsunami de cortes nas pensões e nos apoios sociais aos pensionistas, demonstrando claramente que está nas tintas para as manifestações e protestos e que, à rasca, com o PS e o PSD, estamos todos, e como são eles que se alternam no poder, a sociedade portuguesa está bloqueada e vai continuar até à hora do desespero maior e do caos.


Espero que então que os que apoiam cobardemente os bombardeamentos de Kadhafi sobre o povo não lamentem qualquer eventualidade em Portugal, como aliás os fascistas em 25 de Abril quiseram fazer.


Não é possível aguentar muito mais anos este pântano que não gera alternativas globais no modelo de sociedade aceite pela maioria dos portugueses, ou seja, livre, desenvolvementista, justo, honesto, digno, com moralidade, com empresas privadas e públicas que cumpram as suas funções económicas e sociais e um estado que não proteja do modo escandaloso como o faz, o capital financeiro e reduza à miséria muita e muita gente e muitos outros a uma vivência exígua.


andrade da silva


Uma lágrima pelos nossos irmãos japoneses que perderam a vida no terramoto de hoje. Acompanhamos todos os que sofrem dor, morte, fome e vivem situações desesperantes.

3 comentários:

Marília Gonçalves disse...

Longe vai o tempo em que o regime líbio se caracterizava pelo anti-imperialismo. Há anos que predomina a colaboração económica, mas também política e entre serviços secretos, com as potências imperialistas. Hoje Kadafi colecciona inimigos entre as forças progressistas do mundo árabe e Médio Oriente. Mas a sua colaboração com o imperialismo não impede que este o sacrifique. A intervenção imperialista – já em curso – não resulta apenas dos enormes recursos energéticos da Líbia, que detém as maiores reservas petrolíferas em África. São também a tentativa do imperialismo retomar a iniciativa, instalando-se militarmente num país que faz fronteira com o Egipto e a Tunísia, lançando um aviso a outros levantamentos populares em curso no mundo árabe (do Iémene ao Bahrain, sede da V Esquadra Naval dos EUA), aliviando a pressão sobre os seus aliados em perigo (daí o entusiasmo da Al Jazeera e da Al Arabiya pela Líbia), a começar pela Arábia Saudita, uma das mais bárbaras ditaduras pró-EUA e peça central da dominação imperialista da região, centro promotor do fundamentalismo mais retrógrado e reaccionário, mas sempre poupada pelos «comentadores» de serviço. E, quem sabe, encontrar finalmente uma sede em África para o AFRICOM…

o texto completo no link abaixo

http://revolucionaria.wordpress.com/2011/03/05/desmascarar-os-criminosos-planos-do-imperialismo-estadunidense/#comment-3462

andrade da silva disse...

Kadhafi deve ser acusado e julgado sem apelo nem agravo por crimes contra o seu povo e a humanidade. BASTA!
abraço
asilva

Marília Gonçalves disse...

E TODOS OS QUE MATAM E ASSASSINAM POVOS. SEM EXCEPÇÃO!!!
todos o Kadafi e todos os outros, contra seu povo ou contra outros povos!!! Todos
Marília