O discurso do Presidente da República é uma condenação total e absoluta da política, dos partidos e dos estado actual.
O Presidente da República pelo seu discurso parece subscrever o apelo que toda a classe política actual deve ser demitida, ou, no mínimo, renovada, por ser incompetente, corrupta - as negociatas, o amiguismo, os boys - e ineficaz, pelo que temos ficado longe da Europa e mais perto da África subdesenvolvida.
Também reconhece o Presidente da República que é preciso lutar contra a indignidade de tantas vidas, cerca de 26% da população portuguesa, viverem ou estarem a caminho da miséria.
Louva os jovens, porque fizeram a sua parte e a sociedade não, e incita -os a lutarem por uma política mais limpa e digna. Apela aos jovens para cumprirem Portugal, e os jovens, como sempre, o farão. Fizeram no 25 de Abril 74 e em 5 de Outubro de 1910.
O Presidente da República defende agora a cultura do mérito e de que o governo e o Estado devem ouvir os cidadãos na construção de um Portugal Republicano para todos, sem esquecer a miséria e os miseráveis.
Alertou que os sacrifícios devem ser partilhados por todos, não o têm sido, mesmo com a sua assinatura, como foi o caso do corte dos vencimentos dos funcionários públicos que também sancionou ao referendar o orçamento do estado. Alertou que o insuportável, é mesmo e realmente insuportável.
Defende as políticas de verdade e transparência, absolutamente fundamental, porque tudo isto é um nevoeiro muito denso, tem sido assim, desde há mais de três décadas.
Agora também verifica que o nosso défice alimentar é grave, mas desde 1976 destruiu-se tudo o que poderia ter alterado a produção agrícola em Portugal, pelo que estamos também, agora, próximo de uma emergência alimentar, como consequência do aumento exponencial dos cereais no mercado internacional.
O Presidente Cavaco da Silva esteve ausente, como aqueles que diz que não conhecem o país real, mas a sua ficção, vai, agora, estar presente na defesa da Juventude e do Povo?
Sempre defendi estas metas, resta ver como vai ser tudo cumprido, se o vai ser.
andrade da silva
3 comentários:
o Presidente Cavaco Silva, para onde olhava quando os sucessivos mandos a que esteve ligado, dirigia Porugal e as politicas em curso? Onde andava Vossa Excelência que nada viu, do enterrar de Portugal e de toda a Esperança? das perdas de Direitos? quem as assinava? donde surgiam? que fonte as propunha? Senhor presidente da Republica Portuguesa, sou emigrante, nem em Portugal tenho o direito de viver, mas sofro por esse Povo que pertenço e me fez tal como sou e se tivesse ao meu alcance Poder, juro sobre o meu sangue, este que herdei e outros herdam de mim, que quem mal fizesse a Portugal e sua gente o teria por inimigo e arranjaria de certeza maneira de lhe solucionar imperdoáveis crimes, com um bom e legal castigo por um lado e por outro, apressando a politica de restituição de Direitos tirados ao povo e num avanço social sem retrocesso, com medidas permitindo uma desfiscalização para todos os que criassem e mantivessem postos de trabalho, não encerraria, nem consentiria que encerrassem hospitais, antes abriria e equiparia outros,escutaria cada grupo laboral e seus legítimos representantes, os sindicatos, faria com que alargados debates sobre os mais diversos assuntos que preocupam o Povo e a Sociedade tivessem lugar por todo o País falaria claro, num discurso que com transparência total devolvesse o brio de ser português a todos os que o vão perdendo, devido à corrupção de qualquer tipo. humanizaria a sociedade, começando por chamar as coisas pelos nomes. Devolvendo a Abril o que a Abril pertence, sem laconismo e sem nevoeiro sobre a realidade histórica! e faria com que houvesse um novo programa de ensino onde as verdades da História não fossem ocultadas pelo oportunismo e pela hipocrisia
Será isto uma das pequenas partes que fazem esse todo a que Vossa Excelência se refere e que assassinam Portugal?
Pois seria importante que o Povo de Portugal para tal despertasse de vez! e o saiba exigir de quem lhe mente!
Marília Gonçalves
Marilia
Justiça social e dignidade
Esse era um programa para Portugal e os portugueses, mas o que corre são programas para salvação dos ricos e poderosos, através dos mecanismos do fascismo financeiro, mas a luta contra este totalitarismo tem de ser feito por gente nobre e livre de cangas,pelo Abril total.
abraço
asilva
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