terça-feira, 20 de setembro de 2011

LUTAR E GRITAR PELA DEFESA E APROUNDAMENTO DE ABRIL.




LUTAR, GRITAR POR ABRIL!


Às minhas queridas amigas e amigos que me pedem para gritar por Abril e dizer que ainda é tempo de o salvar, que posso  mais dizer que é isso que tento fazer  há tanto tempo. Todavia sou uma voz sem dono, não presa, não vendida, logo maldita para os donos das almas, e, por isso, o silêncio militante sobre o que digo.

E não podia ser de outro modo, porque repúdio a ocultação, repúdio a cumplicidade, repúdio a desonestidade, repúdio que os meus concidadãos sejam alvo do condicionamento feroz dos aparelhos partidários, a tal ponto, que  muitas vezes, nem sequer distinguem que quando pensam que estão a emitir um pensamento critico,  estão a dizer o que aqueles aparelhos querem ouvir, foi assim e é com João Jardim e por quase todo o lado, e o resultado na Madeira ( de que falarei) é o que muitos já tinham anunciado há anos.

Incluo-me naquele grupo, sobretudo a partir de 96, com as obras sobre os leitos das ribeiras, conquanto, desde 1976, não tivesse grandes dúvidas sobre os interesses que João Jardim defendia. Vi-o a capitanear com o seu estado maior os flamistas que com ovos agrediram a polícia do Exército, junto ao teatro municipal no Funchal, aquando, de uma das visitas de Mário Soares à Madeira, na campanha eleitoral para a Constituinte.

Em Portugal a democracia é um substantivo muito usado por elitistas, fariseus, salazaristas, protofascistas e pseudo revolucionários protototalitários. Por este caminho, a democracia será cada vez mais residual e no caso de um insuportável agravamento das condições de vida a saída mais provável será de cariz violento e ditatorial.

A saída democrática implica a mobilização de milhões de cidadãos empenhados, num REINVENTAR DE ABRIL, da DEMOCRACIA, como disse, no programa da TVI, repórter, aquando das comemorações do 25 de Abril 2011, mas como todos os que julgam ter razão, a julgam ter de um modo total e absoluto, o vírus ditatorial, contra democrático, elitista, mentiroso, parcial, sectário politico e religioso cumprirá, assim, o seu destino, e o mais grave é que ao aparelhos autistas, seguindo, a par e passo, os princípios da mortificação da opus dei, como uma necessidade absoluta, para a salvação, serão irresponsabilizados, porque para muitos deles a mortificação é um desígnio pessoal, embora patológico, e colectivo e, neste caso, inaceitável.

Para continuar e aprofundar Abril é absolutamente necessário:

LUTAR POR UMA DEMOCRACIA PARTICIPATIVA, livre, com direito à intervenção e opinião consequentes dos cidadãos, na sociedade e nos partidos;

LUTAR pela DIGINADADE humana, através da luta politica por um Estado decente e justo, mas também praticando a solidariedade, a generosidade e dando apoio efectivo moral, material aos deserdados até que a justiça social a todos chegue. Negar a justiça destes comportamentos é uma aberração desumana egoísta e inaceitável;

LUTAR PELO DESENVOLVIMNTO SUSTENTADO ECONÓMICA, SOCIAL, CULTURAL E ECOLOGICAMENTE, como também desde a década de 90 tenho denunciado sindicados e partidos lutaram por melhores salários, esquecendo a cultura de um consumo inteligente e sobretudo ajustado ao rendimento disponível, quanto desperdício não houve em bens fúteis pelo recurso fácil ao cartão de crédito.

Na década de noventa dirigi-me ao governo do professor Cavaco da silva, porque tendo 3 licenciaturas, sendo, então major do exército, considerava-me ( e considero-me) penalizado no vencimento à alturade 150 contos ( 750 €) e recebi como resposta escrita que tinha razão, mas estava na tranche dos 20% que ganhavam mais que descontavam IRS.

A partir deste dado sempre anunciei o desastre próximo, pois se era dos 20% que ganhava mais, tendo um filho numa creche em que pagava dezenas de milhares de escudos, a prestação da casa um T2 em zona da periferia, sempre vivi com grave exiguidade, porque só quando havia vantagem recorri ao cartão de crédito para despesas inadiáveis, como podiam viver, como viviam com altos padrões de consumo, muitos dos outros 80%?

De facto era e é impossível, mesmo ainda hoje, em muitas zonas do país, se contraem empréstimos, a torto e a direito, através de várias empresas de crédito, para, por exemplo, adquirirem um dos aspiradores alemães mais caros do mercado, com distribuição exclusiva e com preço acima dos 2mil euros, o mesmo se passa com telemóveis etc. etc..

Novamente, a partir da manifesta intolerância, do autismo de centenas e centenas de militantes e dirigentes partidários, porque não falam com o povo e não o ouvem, não são verdadeiros, nem honestos, levam a que de norte a sul do país muitos se sintam enganados e traídos, e não acreditem em ninguém e estão expectantes à espera que algo aconteça, para saltarem para a rua, o que provavelmente farão se algum movimento emergente tiver força e credibilidade e for contra estes dirigentes em que não acreditam.

Todavia, também, lado a lado, com este povo há outro, e muito, que acha que é um comportamento inteligente aproveitar as oportunidades corrompidas que este sistema oferece, e que é “tanso” quem não o faz, ouviu-o vezes demais.

Perante este quadro, que resulta do que vejo, observo, leio criticamente, os ocultadores e os donos de almas negarão estas realidades, no, entanto, creio que sem uma verdadeira revolução comportamental, mental e psicológica que acorde os mortos-vivos para a vida politica e social, e descondicione os prisioneiros dos respectivos aparelhos partidários que deviam ser uma expressão genuína de democracia e liberdade, e não são, temo pela vida de um Abril e de uma Democracia cada vez mais desenvolvida e justa. Pelos caminhos que seguimos acredito que se ABRIL não sucumbir, simplesmente vegetará, mas jamais viverá, com vigor, verdade e liberdade.

Coisas que uma vez mais negarão, ocultarão, mas os malditos destes presságios lá se vão concretizando, como se pode constatar por aqui e muito melhor nos blogues avenidadaliberdade e liberdade e cidadania, e em milhares e intervenções nos blogues do Expresso, visão e jornal I. Muitos gritos, mas ouvidos poucos.

 … Coisas…



Andrade da silva.



PS : Vou falar sobre o CÉU NUBLADO MADERIRENSE ( TEMPO DE CAPACETE) E O DE PORTUGAL. UMA FARSA IGNOMINIOSA. UM INSULTO AOS PORTUGUESES FEITO PELOS GOVERNOS DA REPÚBLICA e D. ALBERTO JOÃO. ( Um verdadeiro Marquês de Pombal, absolutista, com parte da obra que o HONRA, outra que é visivelmente danosa, e o resto, será o que a justiça e as auditorias vierem a investigar, ou seja, como já se sabe, nada. Neste como em todos os demais casos nunca haverá dolo, logo tudo é inconsequente.



Foto de José Ribeiro Barbosa.






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