quinta-feira, 22 de setembro de 2011

A QUESTÃO DA MADEIRA É NUMA PARTE IDÊNTICA AO TODO NACIONAL E NOUTRA SINGULAR. NÃO SE BANALIZE.





Caras amigas e amigos e especialmente à minha patrícia Paula, um abraço.

Já escrevi sobre a Madeira, e sobre a razão intrínseca porque os madeirenses votam D. Alberto João, e, é exactamente, a que leva todos a votarem nos autarcas mais velhos  que o norte, ou seja: fazer obra; dar emprego; ser populista ou empático. Ser honesto, transparente ou não, isso não entra na avaliação, de norte a sul, em todas as autarquias.

De um modo geral, costuma-se dizer e aceitar, também sem escrutínio, que as câmaras CDU, para além de fazerem obra, dar emprego e empatia são mais honestas, ou têm tido menos casos. Mas de qualquer modo, de Norte a Sul e ilhas, as câmaras ( nenhuma) têm sido devidamente escrutinadas na passagem dos terrenos rurais a urbanos e no urbanismo.

Seja como for, o caso da Madeira não pode ser linearmente analisado e temos de distinguir entre a despesa justa e a odiosa, e, ainda, há a questão politica, sem estas distinções tudo é confuso, e nem sequer permite desenhar uma politica justa de como regular a despesa sem massacrar os madeirenses, que também sou.

Não tenho dúvidas, desde 1976, sobre qual o perfil politico de Alberto João que não é nada diverso dos governantes e dirigentes políticos de Portugal continental, somente é deles uma caricatura, e, por assim ser, tem tido em todos os governos da República e Presidentes da República bons aliados e também tem uma oposição local,  muitas vezes interessada mais em questões estratosféricas, do que nos reais problemas.

E, por tudo isto, e porque 50% da população depende do governo regional e das autarquias, o que se alarga se considerar as empresas dos militantes do PSD Madeira, como a de deputados, o universo da gente em pânico que se fecha sobre D. Alberto João é muita, que, ou vota nele, ou confusa,se abstêm. Abstenção, que se a votação de jardim baixar significativamente, o seu número engrossará.

Todavia o fim da quase  ditadura jardinista iniciou-se com a desobediência dos Funchalenses que nas presidenciais não votaram em Cavaco da Silva, nomeado por Alberto João, mas sim, em Coelho ( o madeirense).

andrade da silva








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