quinta-feira, 15 de setembro de 2011

SAUDAÇÃO ao Caro concidadão Carlos Zorrinho



Meu Caro Concidadão, Carlos Zorrinho.


Faço votos para que exerça uma liderança da bancada do PS, do lado da justiça social, da liberdade, do mérito e do desenvolvimento, como espero de si, pelo seu trabalho anterior.

E, hoje, como sempre disse, desde 74, em dezenas de documentos internos do MFA e em muitas sessões de esclarecimento, na presença de membros da direcção do PS Évora, como aconteceu pela última vez numa sessão em Mora (depois tudo se alterou, mas sempre mantive e mantenho a mesma posição) que não há uma solução global no campo da liberdade e de Abril sem um PS coerente e consequente em relação ao comportamento honesto, transparente e no apoio ao desenvolvimento do país e da protecção daqueles que ainda vivem marginalizados e em condições infrahumanas, e também de uma classe média depauperada.


Em tudo isto tem particular interesse a contenção do desemprego, nomeadamente no estado, se a sociedade civil não cria empregos, o Estado não pode abandonar os cidadãos, porque se não a tragédia ainda será maior; a criação de emprego; o combate claro e não retórico à corrupção; a defesa dos sectores estratégicos da economia; a defesa, actualização e modernização do Estado Social, que obviamente tem de combater os desperdícios, a fraude, a aldrabice que é muita, muitíssima, como toda a gente que trabalha no sector sabe, nomeadamente o pessoal administrativo; a justiça e equidade fiscal, nomeadamente combater a  fuga dos impostos através dos paraísos fiscais.


O caro concidadão Carlos Zorrinho já deu imensas provas do seu espírito de servidor público, de grande capacidade de trabalho, sensibilidade e inteligência, espero, portanto, um exultante e exaltante cumprimento desta sua nova Missão.

Abraço amigo e leal

andrade da silva

PS: Será, todavia, de muito mau agoiro fazer do combate à corrupção uma questão retórica, quando é de facto matéria de investigação criminal, de crimes gravosos de lesa tecido social, coesão nacional e de total desagregação da Democracia que precisam de leis e mesmo órgãos extra-judiciais para o seu combate.

Como toda a gente sabe, o enriquecimento ilícito é feito de tal forma que de um ponto de vista formal está tudo certo, porque tudo está correcto   nas facturas passadas pelas empresas ao sector público, só que parte do dinheiro muitas vezes vai para os titulares de cargos públicos,  para as suas contas bancárias, donde, emigram para os paraísos fiscais e contas de pais, cônjuges ou filhos daqueles e também para os partidos políticos, e, isto, não se combate como os crimes que deixam impressões digitais.

Ainda é mais grave porque no combate à corrupção as acções do tribunal de Contas e do tribunal constitucional são mais que modestíssimas e meramente formais e administrativas, deixando impunes os prevaricadores, mesmo quando há casos que são investigados e chegam às barras dos tribunais, mas dão sempre em nada, e  somente servem para aumentar a despesa do estado e a impunidade destes senhores. Uma ignomínia, uma justiça em paralelo com a dos regimes ditatoriais e super-corruptos, como consta das muitas denuncias feitas, por exemplo, com a da Suazilândia.














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