Como muitos já falam, estamos numa crise de época, logo demorada, pelo que para evitar o desastre de Portugal,
seria necessário que nestas primeiras fases, e, desde logo, quanto ao OGE de 2012 e anos seguintes se seguisse a seguinte
metodologia de negociação e condução da governação e de defesa o regime democrático
e da própria união Europeia, ou seja:
1º A crise tem de ser travada pela cidadania, por todos os
concidadãos e pelos órgãos democráticos eleitos: a Assembleia da República e
nomeadamente pelo Sr. Presidente da República, que jurou respeitar e fazer
respeitar a Constituição, e, do mesmo modo, o processo de subdesenvolvimento e
injustiça fiscal para que o OGE conduz o país, nomeadamente na penalização
fiscal dos trabalhadores do sector público
e os pensionistas. Não é justo penalizar nenhum trabalhador, mas será
ilegal e imoral penalizar os do público , com base em mentiras, como seja a média
dos vencimentos, em que se compara de um modo errado o que não pode ser comparado,
desde logo, o número de trabalhadores é muito superior no sector privado, o que faz
baixar a média geral, que em qualquer
caso, teria de ser feita categoria funcional
a categoria funcional, isto é, professores do privado e do público; médicos
de um e outro sector, etc. etc. No caso dos pensionistas há uma violação do
contrato feito, descontamos uma dada quantidade para ter acesso a uma dada pensão,
assegurada pelo estado, que deixa assim de honrar os seus compromissos;
2º As forças policiais numa situação limite precisam de ter
uma alta consciência cívica e patriótica, para não massacrarem o seu povo, e
devem fazê-lo de um modo autónomo, sem ser preciso um qualquer tipo de exército
egípcio para intervir, tal pressuporia que ainda temos umas forças de segurança
fasciszadas. Não creio que seja assim, como o 15 de Outubro demonstrou, embora,
havendo diferenças assinaláveis entre a policia normal com braços cruzados , e a da intervenção e do
narcotráfico que me pareceu por lá representada, mas é preciso lembrar a estes policias
especiais que não são nenhuma casta: SÃO POVO.
Considerar sem provas as forças policiais, como do tempo que morreu no
25 de Abril, é um insulto a tanto, e
tanto, policia digno;
3º As forças Armadas
portuguesas foram, são e serão sempre a
última reserva da Nação, porque são Nacionais, ao serviço do País. As Forças Armadas
portuguesas são um garante da defesa da Constituição e do regime democrático.
As Forças Armadas têm a obrigação de cumprir em todas as circunstâncias a sua
Missão. As Forças Armadas portuguesas são modernas e nunca permitirão o caos
venha ele donde vier. As Forças Armadas portuguesas não podem trair a democracia
e o 25 de Abril. As Forças Armadas portuguesas desde os seus generais aos seus
soldados, passando pelo capitães e tenentes não podem estar desatentas, nem
podem nunca permitir qualquer traição ao POVO PORTUGUÊS, cujos direitos e
deveres, acima da vontade de GOVERNOS E
PARTIDOS, ESTÃO CONSIGNADOS NA CONSTITUIÇÃO. Constituição que nestes tempo deve
ser o LIVRO DE CABECEIRA DE TODOS O MILITARES E PORTUGUESES.
Mas será sempre preciso combater o vanguardismo bacoco de
alguns que querem confundir o processo de subdesenvolvimento do país com
o processo de libertação do povo, o PREC.
E infelizmente com todos os cínicos que para aí andam: uns que
defendem agora a questão geral de que ninguém deve ser penalizado nos 13 e 14
meses, mas esquecem os trabalhadores do
sector público e os pensionistas que ardem em lume brando; o presidente da
republica que fala da violação da equidade fiscal, mas nada mais faz, o mesmo
com o tribunal Constitucional que dirá sim a tudo o que o governo apresentar
neste quadro de emergência nacional, como o refere Marcelo Rebelo de Sousa, e
quanto a José Seguro é esfíngico, diz coisas não descodificáveis, como seja, não é o momento de dividir os
trabalhadores entre privados e públicos,
em conclusão com tudo isto, é fácil de prever o que vai acontecer, aos trabalhadores públicos e aos
pensionistas vão ser, irremediavelmente, incinerados nos altos fornos da
fiscalidade.
Em boa verdade, muitos trabalhadores do sector público por
julgarem que são quem não são, burgueses, até mereceriam esta humilhação. Não
se sindicalizam, não protestam etc. Todavia
lamento pelos milhares e milhares que não merecem tal humilhação, em cujo grupo
me incluo, como pensionista.
andrade da silva
PS: Foto de Fernando Barbosa
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