sexta-feira, 14 de outubro de 2011

OGE – OGIVA DE DESTRUIÇÃO MASSIVA DA CLASSE MÉDIA PORTUGUESA E DE 6-666.666 PORTUGUESES






Para quem tem andado a fazer ouvido de mercador, e a julgar pessimistas, desabridos e tontos, os que previram, desde há muito,  esta hecatombe  e outras agressões, cá está a resposta  real e categórica.

Ainda há dúvidas?  Mas o capitulo seguinte é o da força, para executar estas medidas. Continuarão as  dúvidas e um dado desprezo , mas as coisas vão acontecendo, como uns dizem, e não, como outros referem, e, isto, faz toda a diferença.

O que o governo acaba de anunciar é um ataque, uma guerra atómica, de destruição massiva, contra todos os funcionários públicos, mas para já, e  numa primeira fase,  sobretudo, contra todos os técnicos superiores que são os: médicos, professores, enfermeiros,  juízes, agentes policiais graduados, todos os graduados das forças armadas, operário qualificados do sector empresarial do estado e pensionistas etc , e  tudo é mais grave para quem viver em exclusividade de serviço.

No resto, na parte anunciada, o OGE,  não é, nem  justo, nem equitativo.

Nem há qualquer transparência, porque nada ficou claro sobre a razão de existência  do novo buraco. Quando Sócrates falava era mais um PEC, agora, quando Passos Coelho fala surge a evocação de novo buraco.

Enquanto isto, o discurso do Sr. Presidente da República é enigmático, e de facto nada quer dizer, porque sempre se poderá mencionar que os resultados destas politicas precisam de 3 ou 4 anos, logo dá muito campo de manobra, para este governo esmagar os portugueses, provavelmente, o número trágico de 6.666.666 portugueses, ou seja,  2/3 da população, pois só temos meios e terra para um 1/3 dos existentes, mantendo os actuais níveis de qualidade de vida e consumo.

Para os que, para além dos 40% que têm um rendimento anual entre 0 e 10000€ que se julgavam protegidos, aí está a resposta que afecta directamente 13% da população, 1  milhão e trezentos mil portugueses.

Todavia, nesta situação de pré-emergência  Nacional, em que estamos a ser  confrontados, com um verdadeiro ataque com armas de destruição massiva a direitos, seria bom saber que plano eficaz, sublinho EFCIENTE E EFICAZ, têm os que fizeram por alterar a situação putrefacta anterior, para outra que não parece nem mais verdadeira e muito menos equitativa.

E todos estes sacrifícios se tornam mais cruéis, porque,  segundo professores de economia, como Paulo Trigo Pereira, o orçamento é atabalhoado, incompetente ( frente a frente com Dr. Beleza na Sic Not (?), dia 13 out).

Um OGE sem surpresas, mas inaceitável, sem sequer ser à luz de qualquer manifesto comunista. É inaceitável porque é injusto, atabalhoado e não respeita nem a letra, nem o espírito da Constituição, nomeadamente o artª 9, alínea d, ao provocar uma desigualdade real entre trabalhadores do Estado e os outros, etc. etc.

Resta-nos lutar pela decência, pela dignidade, numa luta global de 6.666.666 portugueses congregados num MOVIMENTO DE CIDADINIA GLOBAL PELA DEMOCRACIA, COM DEMOCRACIA;  A DIGNIDADE HUMANA do nascimento até à morte; O DESENVOLVIMENTO sustentado económica, social, cultural e ecologicamente. Um amplo movimento que inclua os partidos, os sindicatos ( estes, os partidos e os sindicatos depois de fazerem internamente o 25 de Abril, o que, está muito longe de acontecer, e, talvez não seja  mesmo  possível,  porque se os cidadãos, em geral, estão anestesiados,  os militantes  por seu lado só reconhecem as verdades e as agendas dos seus partidos que são parciais e não acrescentam uma só ideia oriunda da sociedade civil), cidadãos livres que têm de ter um papel predominante através de órgãos de iniciativa cidadã, como alguns que vão surgindo mas que têm de ter um carácter global,  na defesa  dos direitos dos recém-nascidos até ao dia da partida do mais idoso. Deste movimento também devem fazer parte as ONG, sem que uns queiram ser hegemónicos, quando nesta fase o que está em causa é tornar DECENTE E JUSTA a Governação do país.

Neste contexto e nesta fase, a Inter-sindical tem um papel importante a jogar, se for cada vez mais unitária e independente, e se ligar DIRECTAMENTE aos trabalhadores, aos pensionistas e desempregados, para quem NÃO HÁ MERCADO DE TRABALHO e a todos ouvir, até porque estão desesperados.
 Todavia toda esta luta deveria ter uma nova liderança emergente da sociedade civil, e só pode ter êxito, se conseguir ser acompanhada por toda a Europa de modo a alterar a sua política centrada na defesa dos interesses da Alemanha e da França.

Infelizmente as teimosias particulares vão manter-se acampadas nos seus territórios, porque quando se fala de luta global e unitária há sempre alguns que entendem que é um convite à desistência da luta estóica e heróica, que tem uma grande beleza plástica, mas não desvia o percurso da procissão catastrófica  do governação, como se está a ver, contudo o que proponho é ao invés um movimento   ainda se possível mais heróico, estóico forte sob bandeiras globais que se liguem concretamente aos problemas e sentimentos do povo, e que nunca possam surgir como um processo de instrumentalização para que este ou aquele partido possa obter dividendos, neste momento o que  
mais interessa é a governação decente e honesta.

 Neste âmbito é crucial a personalidade que vai substituir Carvalho da Silva, que se tiver um mais vincado  perfil de militante, poderá aumentar a mobilização destes, mas afastará muitos dos 6.666.666 portugueses que precisam de ser  mobilizados, para tornar Portugal respirável.

Será preciso braçada forte para ultrapassar estes mares revoltos, injustos e escandalosos.

andrade da silva

PS: Código da cor: verde de raiva.

Sem comentários: