terça-feira, 3 de janeiro de 2012

ASSOBIAR, SILÊNCIO, COBARDIAS E TRAIÇÕES.





Entenderam  dirigentes da Associação 25 de Abril, enviarem um e-mail sobre a inconveniência dos assobios para o lado, ao que respondi:

Porém, todavia, contudo há sempre alguns que assobiam, assobiam,  e, quando chegam à parada põe-se logo na 1º fila, das revoluções, e alguns até são protofascisras, e outros até  que nesse  25 de Abril 74 se suspeitava terem ligações com organizações do regime anterior, como  o 1º sargento Vieira, e  outro que merecia todas as reservas, e que, logo,  pós 25 de Abril, ficou sob suspeita, tendo eu recebido a missão de Sousa e Castro para o vigiar e à arrecadação de material de guerra da sua bateria, foi quem  veio a comandar a companhia de atiradores da Escola Prática de Artilharia (EPA), Vendas Novas.

Este “valoroso” capitão do dia  24,5,  de se seu nome e posto, Capitão Mira Monteiro, logo integrou   na força aquele sargento , e   queria colocá-lo, provocatoriamente, no meu pelotão, mas isso é que não consenti, e aquele outrem   não insistiu, por  razões muito evidentes,  que por pudor aqui não  refiro, e, ainda, um outro que tinha revelado medo e hesitações na fase de preparação do movimento, como recuar a quartéis se encontrasse qualquer força da GNR,  que só chegou à EPA às 23 e 30  da noite de 24 de Abril, rouba a história a quem a fez , e diz que ocupou a unidade às 22 e 55, o que, de facto aconteceu, sem o seu contributo, mas também não conta nada para ninguém, porque alguns  vaidosos querem todo o palco da história mediática para si.

  Contudo, deve ser dito com muita clareza  que se a tomada da unidade tivesse falhado  às 22 e 55 , e os comandantes tivessem dado o alarme, talvez tivessem de parir outro 25 de Abril, ou tivessem ido para o inferno todos, e, obviamente, em 1ºlugar a equipa que chefiei (  tenente Henrique Pedro e o tenente Sales Grade), que tomou a unidade, com a detenção com armas do Comandante e 2º Comandante.

Da minha parte não me surpreendem os silêncios, as vigarices e tudo ou que por aí se vê, desde há muitos anos. Infelizmente em Portugal não há nenhum grupo de liderança para mudar o paradigma político, social, cultural em que vivemos, o  que há, é para este podre rotativismo, ou para um queda destes governos na rua, sem qualquer participação do PS, ou de uma força política que o substitua, face ao seu completo desaparecimento em combate. Por este caminho espera-nos um qualquer inferno.

 Querer fazer o futuro andando para ele de costas, é mesmo andar em círculo.

Todavia, na actual situação cruel que se pode tornar trágica,  o que, mais tem contado  é que o espírito totalitário de salazar está vivo, e o que mais se faz nesta podre democracia é jogos de poker entre ditadores que o povo suporta, porque os ditadores da sua igreja, clube ou partido são sempre uns bons ditadores,  que são uns bokassas intoleráveis, como Jaime Gama considerava  em 2008  “D.”Alberto João – Rei e senhor todo poderoso no lindo arquipélago da Madeira, a âncora primeira dos caminhos marítimos de Portugal. 

Desgraçado e inculto povo, que encontra na burguesia pensante a piolheira nocional do século XIX que Eça caracterizou. Se este povo não se libertar e não emergir do  fecundo  solo deste país um grupo de liderança  com novo paradigma, novo desígnio, nova visão do Futuro, com estes  governantes ou com piores que estes estaremos na merda, com 66.66% de escravos ou semi-escravos e nos outros 33,33 % estarão os protagonistas do fascismo financeiro, os gestores  da riqueza  dessa gente e os eunucos.

Da minha parte não haverá silêncios, nem assobios, nem cumplicidades.

Andrade da silva



PS:
Já agora que fará este Povo, este governo, perante a fuga do sr. Rei do Pingo Doce  que desloca a sede da empresa para a Holanda, continuaremos a assobiar e a enriquecer o Sr. Jerónimo Martins?

E também o que farão a TOTALIDADE dos deputados que não concordam com o OGE 2012, subscrevem ou não o pedido da fiscalização da  sua Constitucionalidade? Será que vão assobiar  para o lado, depois de terem feito tanto ruído? Mas como?


Sem comentários: