“Pensando em vós: meus avós, pais, filho, mulheres e homens livres de
Portugal.”
NOTA INTRODUTÓRIA: “este texto dá bem a dimensão da razão,
porque alguns portugueses, com dor, sacrifício e um consumo elevado de tempo
escrevem para os seus concidadãos.
O motivo é muito
simples, amam muito este país, e querem evitar que se cumpra em Portugal
qualquer fado fatal, qualquer fim tipo
Carmen em Espanha e uma tragédia grega
na Grécia, e é tudo….”
PORTUGAL terra de
egrégios avós, nobre povo, clérigos,
cardeais, missionários, padres, mártires, aventureiros, heróis, marinheiros,
soldados, gente paciente, piegas, ou o que lhe queiram chamar, quem o pode fazer,
será sempre Terra de gente, que nunca arreda pé, até à última gota de sangue,
na defesa da Independência Nacional, quando a sentem ameaçada.
PORTUGAL, MÁTRIA de:
Camões, Eça, de lenhadores, mineiros, pescadores,
trabalhadores rurais que TE cantam -
PORTUGAL- com a cítara, a pena ou o computador, o machado, o malho, a
linha com anzol e a enxada ou o tractor.
PORTUGAL berço de Revoluções,
Reis plebeus, descobridores, libertadores,
poetas, nunca aceitará, para todo o
sempre, nenhum jugo externo, seja qual for, e, ou o
interno de um ditador.
PORTUGAL com o seus
tanoeiros de Lisboa e tripeiros do Porto, passem, porque passarem, nunca serão
seduzidos por Andeiros.
PORTUGAL universo
aberto ao mar e ao Mundo, de amores, encontros, desencontros, dramas de faca e
alguidar tem uma identidade inconfundível na história dos povos.
PORTUGAL de Gil
Vicente, Pedro Nunes, Padre Vieira, Fernando Pessoa, Salgueiro Maia, António
Damásio, conhece o seu destino, e sabe que o cumprirá: Fundará,
no aqui e agora, ou num futuro que virá,
o país da Democracia, do respeito pela dignidade humana e do
desenvolvimento.
PORTUGAL encontrará nos
portugueses que o conhecem e amam, no seio do seu povo genuíno, os defensores
da sua gloriosa independência, e, jamais se vergará perante troikas, reich’s, ou andeiros.
PORTUGAL antes que os tumores o matem, levantar-se-á
- com o seu povo, com a sua
juventude não exportável, com o seus intelectuais não vendíveis ou vendidos,
com os seus soldados, com a memória dos seus feitos e heróis, e com as
referências históricas da Fundação, da
conquista do território , do povoamento,
dos descobrimentos, da restauração, das lutas liberais e das Revoluções de
1383, 1640, 1820, 1910 e 1974 - para destronar a classe política medíocre que
nos tem conduzido à submissão, ao desastre.
Os melhores de entre os
melhores, fora dos partidos, particular e nomeadamente, para a presidência da república
terão de encontrar o mais sábio, impoluto e esclarecido português, para que
possa orientar esta grande Mátria no caminho do cumprimento do seu destino,
denunciando que não foi por causa das despesas de investimento necessárias ao
nosso justo bem-estar (escolas, estradas, hospitais, jardins) e à melhoria da
qualidade de vida dos portugueses que estamos, aonde chegamos.
Mas sim, que a nossa
crise se deve ao desastre europeu do capitalismo especulativo financeiro, à
desregulação do comércio internacional e das finanças mundiais pela entrada da
China e de outros países emergentes
neste jogo de escravização dos pequenos países, tendo no caso Português tudo
sido agravado pela corrupção, a falta de
produção industrial e agrícola, os imorais salários de administradores e
jogadores de futebol, evasão fiscal etc.
PORTUGAL não é um campo
de concentração, e também não é um laboratório para experiências de capitalismo
científico. Portugal é um país Independente. É a Nossa Pátria. Terra dos nossos
avós e pais.
PORTUGL é uma Terra
sagrada, invencível, de heróis, lenhadores,
mineiros, emigrantes, artistas,
escritores, trabalhadores, como definia Eça, mas também, nos tempos modernos,
dessa gloriosa Gesta dos jovens do 25 de Abril 74,que outras gestas de jovens
de hoje, bem como, do povo português inspirarão, pelo vivo exemplo de sacrifício, abnegação e
patriotismo, no que deve
e tem de ser feito, para que PORTUGAL, por PORTUGAL e com PORTUGAL
continue a ser PORTUGAL
Venceremos o jugo
estrangeiro, a mediocridade, a corrupção e todos, os que nos têm trazido para o
pântano lodoso onde, sufocamos, por nunca terem pensado em português - em Portugal,
por Portugal e com Portugal e os portugueses que com a língua, a cultura somos
- PORTUGAL.
VIVA PORTUGAL! VIVA OS
ENCLÍTOS PORTUGUESES.
10 Junho 2012
andrade da silva
PS:
O discurso do Sr. Presidente da República, é o que se chama
em ciências a validação externa do que disse no meu último texto “ Se implosão
Social, então, o Sr. Presidente da Republica e as Forças Armadas….”
Hoje, (10 junho 2012) o Sr. Presidente disse que estaria ao
lado de Portugal, logo do seu povo: quererá fazê-lo, poderá fazê-lo?
Todavia, Constitucionalmente tem de o fazer, se não o fizer, e
a convulsão acontecer, poderá ser terrível e o seu desfecho trágico.
Mas também, como se dizia neste texto, mudar de rumo,
alteraria os riscos. O Presidente da República indica novos rumos. Seja como
for, os que se calam ou zombam da
solução constitucional, espero que nunca venham a ser os grandes defensores ou Cavalos de Tróia desta
solução – a CONSTITUCIONAL- quando
verificarem que as soluções de
pesadelo e desespero que sonham e outros
propõem seriam um desastre que terminaria sempre numa ditadura, com a possibilidade de violentos confrontos.
A solução para Portugal que, dentro ou fora do Euro, se encontrar, deve passar por defender a
Independência Nacional e o aprofundamento da democracia e do estado de direito,
fora deste quadro seria o caos, uma desumanidade uma aberração moral.
Foto: de Fernando Barbosa.
Sem comentários:
Enviar um comentário