Anda muita gente com
substantivos e verbos muito escurecidos, quando este governo dentro do regime
democrático, como José Gil (revista
visão de 15 Novembro 2012 ) diz,
já fez o pronunciamento de uma ditadura
de folha de excel, isto é, sem ouvir
ninguém, sem ver nada, envolvido na maior insensibilidade social e humana
avança para mudar o estado português, com completo desrespeito pela Constituição
e sem nenhum novo conceito estratégico nacional,
embora, também viole o em vigor, como
tenho referido, embora ninguém oiça, como convém.
Na actual situação tudo se
resume a uma vontade única do momento,
sem nenhuma projecção para o futuro, ou base no passado, puro experimentalismo
do governo português e do FMI.
Tudo nasce de uma vontade de um governo sombra
: António Borges, Victor Gaspar, sra. Merkel, e, assim, se destrói o estado
português, e os portugueses, em que 6.666.666 de nós vão ficar muito mais
pobres, e alguns destes serão reduzidos a escravos e miseráveis.
E é também pela miséria
que este governo está a criar que se abre mais um caminho para uma saída
ditatorial, isto é, com tantos pobres com fome, sem água, luz, e casa
inclinar-se-ão para qualquer grupo radical que dê pão, água e luz, como já
poderá estar a acontecer na Grécia, e já aconteceu com Hitler e com o HAMAS,
porém, se nesta tragédia as solidariedades forem outras, sem se cair no assistencialismo,
poderá haver saída diversa.
Todavia, a miséria
programada que está a ser executada por este governo, tem de ser contrariada com muita firmeza e
premente urgência por outra governação decente, competente que promova o
emprego, a coesão social e a formação dos portugueses.
É necessária uma
governação que seja honesta, tenha rigor e moralidade nos comportamentos, e
promova a educação, a saúde. Sem o desenvolvimento destes dois vectores
essenciais e emprego não há desenvolvimento humano, e a liberdade e da dignidade
humana, são postas em causa, e,
consequentemente, sem liberdade e defesa da dignidade humana não há DEMOCRACIA, só pode haver DITADURA.
De tudo isto resulta
que para além do Partido Socialista estar perdido nas suas contradições e
negações, nomeadamente em ser alternativa, e julgar os erros que cometeu, quanto
à perversão do pensamento politico e na corrupção; há uma oposição de
rua, completamente ignorada que é absolutamente necessária, mas que tem servido
mais para alguns outros encherem o seu ego, ou alter-ego, e fiquem contentes
como os únicos líderes de oposição a esta ditadura, e muito menos nas consequências para os
portugueses desempregados, que têm fome, não têm luz, nem água e muitos outros
que estão a ser atirados para a rua.
Em função destas realidades todos os 6.666.666 de portugueses, de um modo
organizado, eficaz e heróico devem agir; ou a DITADURA DA FOLHA DE EXCEL de
ANTÓNIO BORGES E VICTOR GASPAR, ao serviço de uns capitalistas escondidos, nos
decepará, e daqui a 5 ou 10 anos estaremos ao nível de um Marrocos com um salário
médio miserável, uma maioria da população indigente e doente, mas sem velhos,
estes, com maior sofrimento morrerão mais cedo, por drástica diminuição da
esperança de vida.
O tempo é de
escolhermos o regime em queremos de viver: combater ou
aceitar esta contrarrevolução liberal
Europeia que quer retirar do mapa
social a Francesa do século XIX e o seu
ideário de justiça e solidariedade
social.
Mas se optarmos pela luta para vencer a contrarrevolução liberal, então,
não pode haver ilusões, quanto aos seus custos. A contrarrevolução tem do seu
lado a Comissão Europeia, o dinheiro, as armas/ a repressão, os tribunais, a
comunicação social, a propaganda, a ignorância, e, entre nós, a Igreja católica.
Eventualmente, como
alguns referem, mas muito pouco provável, neste quadro, não pode ser esquecido o paradoxal síndrome de Estocolmo, ou seja, em
Janeiro alguns milhares de portugueses, contra as expectativas negativas, pela distribuição dos subsídios pelos 12 meses
poderão ter um acréscimo de vencimento, com cujo efeito psicológico o governo pode jogar, fazendo
fé em Merkel que diz que 50% da politica
é psicologia. Neste domínio o Governo é
competente, e as oposições ignoram tudo o que seja conhecimento psicológico,
porque se refugiam no discurso ideológico e nas condições de vida, que, neste
caso e num quadro de egoísmo e imediaticidade,
podem ser favoráveis ao governo
Seria bom que cada um
dos 6.666.666 dos portugueses marcados para serem vítimas pensassem no seu Futuro, no dos outros 6.666.665
portugueses, e, nestes, estão os nossos filhos, familiares e amigos e todos os
que ainda vão nascer neste quadro, e do
que fazer para nos libertarmos e termos um Governo independente e Português,
que, como tal, negoceie com o estrangeiro a dívida, sobretudo ao nível dos
juros que são injustos e especulativos, e, isto, não é dívida. Os juros são -nos
impostos, por um comportamento agiota que a União Europeia, numa atitude de
coesão e dignidade, deveria impedir.
Seria bom que as
mulheres e homens livres pensassem no
que vai acontecendo, e exigissem aos
seus partidos um comportamento mais exigente, realista e ligado à realidade e
aos portugueses.
Mas seria importante agir
para:
1-demitir este governo;
2- Criar o projecto
Politico Nacional com uma nova liderança politica que mobilize o país: para
negociar com os credores e ter politicas justas, eficazes e rigorosas a
nível interno, fora como
experimentalismo;
3- Inicio de uma
Revolução Politica que em termos constitucionais que compatibilize democracia parlamentar com
a participativa e especializada, para que a
democracia tenha ao nível do povo soberano o mais eficaz grau de controlo,
que neste momento não tem, e está prisioneira
de uma oligarquia financeira corrupta, agiota e inumana.
Todavia…
andrade da silva
PS: Julgo que o grito
do protesto deveria continuar a ouvir-se em Belém, através de uma liderança que
possa congregar sob a mesma bandeira os 6.666.666 portugueses marcados para
serem vítimas, mas se isto não for
possível que as vozes mais disponíveis se façam ouvir.
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