A terra Portuguesa, o solo Pátrio, entre
o Minho e o Algarve, com a Madeira e os Açores, nunca acabarão, mas 6.666.666
portugueses correm muitos riscos, e é urgente evitar o pior.
Estamos mesmo à beira de uma grande
catástrofe ( não há aqui nenhuma profecia tipo Bandarra, basta olhar com os
olhos levantados do chão, sobre o pó e não sob o pó ) tanto maior, porque
este governo já quebrou a vontade lusitana - até por mau agoiro
matam os cavalos lusitanos, puro sangue.
Os portugueses estão a ser esmagados:
- Desemprego;
- Empobrecimento forçado dos
portugueses, com sadismo contra os pensionistas e classes médias, e
desumanidade contra os pobres, tornando-os miseráveis;
- Perda da Dignidade pessoal com muitos
a sentirem vergonha de si mesmos;
- Medo rendição e submissão, para
sobreviverem com caritas, Cruz Vermelha, Banco da Fome, tudo
supervisionado por gente, como o Cardeal Policarpo e a dona do Banco,
que lembram outros, de outros tempos;
- Entrega de Portugal aos estrangeiros
através das privatizações e submissão ao seu jugo económico-financeiro da
Alemanha e da União Europeia.
- Lideres e militantes corrompidos venal
ou moralmente ( a corrupção moral é tão ou mais grave que a do dinheiro)
na defesa de ideias sectárias e parcelares, que esquecem pelos menos 8
milhões de portugueses, dos restantes: 500 mil são militantes, e o outro
milhão são donos, eunucos e mercenários etc.
Bravos,
mesmo heróicos são os que estão despertos para uma
realidade maior e mais profunda que é a nossa tragédia total,
multidimensional, que vai desde a agricultura à indústria, passando pelos
bancos, a saúde, a defesa, as privatizações, a educação, etc.,
NÂO TEMOS, NUNCA TIVEMOS UM
PROJECTO NACIONAL: Salazar amarrou-nos à esquizofrenia ditatorial, do
projecto dele e de outros, a do Império e da pobreza franciscana;
Abril foi um sonho, logo desfeito; com Eanes foi o projecto de meter Portugal
numa dada Ordem; com Mário Soares foi o pré-projecto da convergência com
a Europa, a convergência ficou pelo caminho, morreu; com Cavaco da Silva
o da infra-estruturação do país que deu no que deu, e depois nunca mais houve
nenhuma ideia para Portugal.
Temos zizagueado ao sabor de
projectos meramente conjunturais e parcelares do PS e PSD ao serviço de
interesses privados nacionais e estrangeiros e de clientelas, e,
perante isto, os demais partidos parlamentares interessaram-se em
vitórias pequenas para Portugal, mas grandes para eles de manterem os seus
territórios eleitorais e do comandamento de várias instituições que também no
interesse de todos têm travado a cavalgada neo-liberal com carácter
protofascista que está a acontecer, de que o PS nem dá conta, como e
porquê?
Em Portugal neste momento tudo precisa
de um grande concerto SÓ “O TEJO é
sempre Tejo”.
Infelizmente critica-se muito,
mas considera-se que a solução está mesmo ali ao lado, o que,
pode ter alguma razão de ser , para continuar tudo na mesma, e, sobretudo, na
mesma direcção de tragédia, com pequenas alterações no rumo.
Todavia, a mudança para não ser
ditatorial e, provavelmente, proto-fascista exige um grande envolvimento
dos Portugueses e um PROJECTO NACIONAL em que uma maioria dos portugueses se
reveja.
Tivessem os partidos, TODOS, tido uma
estratégia adequada nas eleições presidenciais, e poderíamos ter na
Presidência da República quem agarrasse na CONSTITUIÇÃO, e fizesse
dela o PROJECTO NACIONAL, só que TODAS as instituições do
sistema: Governo, PR, partidos e sindicatos a violam, ou não cumprem, ou
defendem com o empenho ético indeclinável.
E aqui somos e estamos, até quando?.....
andrade da silva
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