O relatório mantém entre sombras, por exemplo, os casos, como de Faria de Oliveira que ganha mais na CGD do que Christine Lagarde
no FMI :
Presidente - remuneração
base:
371.000,00 €
Prémio de gestão: 155.184,00 €
Gastos de utilização de telefone: 1.652,47 €
Renda de viatura: 26.555,23 €
Combustível: 2.803,02 €
Subsídio de refeições: 2.714,10 €
Subsídio de deslocação diário: 104,00 €
Despesas de representação: não quantificado (cartão de crédito onde "apenas" são consideradas despesas decorrentes da actividade devidamente documentadas com facturas e comprovativos de movimento)
Prémio de gestão: 155.184,00 €
Gastos de utilização de telefone: 1.652,47 €
Renda de viatura: 26.555,23 €
Combustível: 2.803,02 €
Subsídio de refeições: 2.714,10 €
Subsídio de deslocação diário: 104,00 €
Despesas de representação: não quantificado (cartão de crédito onde "apenas" são consideradas despesas decorrentes da actividade devidamente documentadas com facturas e comprovativos de movimento)
Christine Lagarde receberá do FMI mais 10% do que Dominique Strauss-Kahn, mas mesmo assim menos do que o presidente da Caixa Geral de Depósitos, entre outros gestores portugueses, pelo que a senhora ainda está mal paga pelo padrão de Portugal……
É preciso que
se saiba que:
"... os portugueses comuns (os que têm trabalho) ganham cerca de metade (55%) do que se ganha na zona euro, mas os nossos gestores recebem, em média:
· mais 32% do que os americanos;
·
mais 22,5% do que os franceses;
·
mais 55 % do que os finlandeses;
·
mais 56,5% do que os suecos"
(Manuel António Pina, Jornal de Notícias, 24/10/09)”
Os muitos erros
e omissões do relatório, como referem vários analistas, e o facto de só abordar
determinadas áreas da despesa do estado como a saúde, a educação, a segurança social e a defesa,
dá bem a noção da direcção ideológica do trabalho, conquanto
alguns gestores defendam que estes são os sectores dos grandes números, sendo neles que se obtêm as grande poupanças no curto espaço. Todavia restar
saber é como fica depois o país e que país.
O caminho deveria ser outro, isto é,
reestruturarem-se todas as áreas do estado, incluindo a social, mas nunca só
esta, actualmente sujeita, não a um processo de reestruturação, mas de cortes pura e simplesmente vorazes, como na
área social e na da saúde, e mesmo na educação, em que as turmas não podem ter mais alunos e, interessaria sempre saber se não devemos alterar as politicas de
natalidade, de modo a inverter o declínio demográfico da população?
Apontam alguns, como mérito do relatório do
Governo/FMI, os dados comparativos, o que, também, numa 1º análise salientei, todavia se os dados que se comparam
estão errados, como muitos analistas referem, ou estamos perante um acto de incompetência ou
de má fé, atitudes, ambas, inaceitáveis, mas a 2ª, a verificar-se é de uma
gravidade extrema.
Razão têm os que
apontam, para a necessidade de questionar o FMI sobre os erros técnicos deste
estudo, e sobre quanto Portugal pagou, para receber um trabalho com erros de elevada
desqualificação, pese embora, o grande peso profissional dos subscritores, o que, ainda torna tudo mais
estranho. Terá sido mesmo o governo a dar os dado errados por incompetência ou
má fé, para que se fizesse um relatório enganoso,
para iludir os portugueses? Se foi que “gande” Governo temos!
Andrade da
silva
BEM VINDA MARIA FILIPA .
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