segunda-feira, 26 de outubro de 2015

VERDADEIRO COMBATE: ESTÓRIAS REAIS DA VIDA DO POVO.






UMA OBRA COMBATE DE TODOS OS LUTADORES PELA DEMOCRACIA;A DIGNIDADE;O DESENVOLVIMENTO


CONTRA O CRIME FASCISTA E A MENTIRA DOS VILÕES> O CONTO VIVO DO POVO.

.QUEM NÃO SABE O QUE FOMOS  NÃO PODE LUTAR PELO FUTURO COM AMOR, CORAGEM E DETERMINAÇÃO, ISTO É- HEROICAMENTE!


·      Texto de   apresentação  da Obra, por REGO MENDES, do Movimento de Erradicação da Pobreza e dirigente da Voz do Operário,em 16 de Outubro (Nova apresentação em 29 de Outubro,conforme convite: VEM TRAZ UM  AMIGO CONTIGO!

Porquê o Movimento Erradicar a Pobreza (MEP) associar-se a este livro?

Se o analisarmos encontraremos a evidência.

 O livro não é propriamente um livro de estórias, mas uma narrativa histórica,por vezes, uma crónica.

Começa por nos retratar tempos do fascismo, dando-nos testemunho do que foi a pobreza desses tempos em todas as suas dimensões:
           - A material, com a fome provocada pela falta de trabalho, pelos salários de miséria, pela ausência de uma segurança social que garantisse meios de subsistência em caso de invalidez, como João Silveira que deixou de poder de exercer a profissão por razões de saúde e ficou sem qualquer apoio social.
           - A da educação, onde Domingas, como mais de 30% da população, à época, não sabiam ler nem escrever.
            -A ausência de direitos cívicos, que é lembrada nas atrocidades da guarda e da pide, mas também dos tribunais plenários que ironicamente, como é lembrado no julgamento de Domingas, suspende os direitos de cidadania, como se eles existissem.

  Era, como é referido relativamente ao pai de Manuel Nave, mineiro de Aljustrel, dorido de dores do corpo pela exploração e da alma pela opressão.

A par da descrição da pobreza e da opressão, a narrativa retrata-nos o que foi a resistência ao fascismo, o acumular de forças que criou as condições para a Revolução.

            A guerra colonial, crime a que o povo português e os povos das colónias estiveram sujeitos é tratada como uma quase crónica dos acontecimentos em Cabo Verde e na Guiné, onde é realçado o papel de Amílcar Cabral.

Depois de tratar esse período negro em que a pobreza foi o quotidiano da esmagadora maioria dos portugueses, mesmo para muitos daqueles que não eram atingidos pela componente material, o livro abre-se à luz do 25 de Abril, abordando a conspiração e voltando à crónica do que foi a intervenção da Escola Prática de Artilharia de Vendas Novas nos acontecimentos da libertação, articulada com as demais forças militares envolvidas.

A partir daí é a revolução em marcha que salta das páginas e que, tendo eu a felicidade de pertencer, como é dito no livro: àquela geração de um tempo em que o povo, tomando o rumo da vida nas suas mãos, realizou o sonho de liberdade e fez mover a própria história. Posso testemunhar a realidade descrita.

A Reforma Agrária é a conquista de Abril em que se centra a narrativa, em toda a sua beleza e heroicidade., mas não deixa de fora alguns outros aspectos importantes da Revolução.

Aborda de forma singela e tocante o natal de 1974 e o subsídio de natal, também ele conquista de Abril.

A par da revolução traz-nos inevitavelmente a contra revolução, onde, voltando à crónica, nos relata a luta em torno da principal arma dos trabalhadores: a sua unidade

Na última parte do livro é o tempo do recuo, que já vai longo, e a mágoa que nos fica, mas também a confiança de inverter o processo, terminando com a frase: Abril triunfará!

Chegados aqui podemos concluir sobre o porquê.

Como este livro demonstra, houve um tempo, há 40 anos, em que se deram passos muito importantes, com resultados palpáveis, para a erradicação da pobreza no nosso país.

Sendo nós um movimento que tem como fundamento o ataque às causas da pobreza única forma de a erradicar e a vida já demonstrou que isso é possível com os valores de Abril, como este livro demonstra, não podemos deixar de nos associar a ele.

16/10/2015 

                                           PORQUE É IMPENSÁVEL: 



- Fazer por ignorar, ou fazer de conta que não existe a história, com  as estórias do povo-plebeu,o que estava lá,onde, as coisas acontecem, feita por essas e esses que são o povo - corresponderá  a que concepção Revolucionária, ou mesmo honesta. séria e inteligente da História?-

VEM! 
TRAZ UM AMIGO CONTIGO!

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