domingo, 21 de fevereiro de 2016

MATARAM TANTO POVO; TANTO PORTUGAL E TANTO ALGARVE.

Foto de João Andrade da Silva.
 
NÃO MATEM MAIS PORTUGAL!
 
A minha experiência de feirante, em Lagos, de facto, não foi a brincar, foi a sério para ver como era o contacto com o público, com os outros feirantes e para dar uma mensagem à minha familiar que também já foi empresária.... coisas...
 
Foi um momento de descontracção para alguns feirantes e também para os visitantes, não compraram foi nada- porra! Uma até me apresentou uma mala já a precisar de substituição, a sua estava muito velha.
 
Foi duro ver a indefirença. O pessoal não compra mesmo nada,e, ainda, verificar que por cada visitante português, 9 eram estrangeiros. Disseram-me que alguns residentes, mas, sobretudo, das autocaravanas.
 
E muitas pessoas precisam mesmo de vender- é o caso- não estão a brincar, e é danado, têm de sair de casa, faça frio ou não, muito cedo, neste caso, pelas 6h da manhã.
 
Lamentavelmente artigos bons, mesmo a um euro as pessoas regateiam, e, aqui ME PASSO, e MUITO, neste caso não tanto, porque estava a apoiar outrem.
 
O MUNDO ESTÀ MALVADO. ESTA CRISE MATOU TANTA GENTE E DIZEM QUE VEM OUTRA AÌ. MAS A SENSIBILIDADE HUMANA, SE A TV NÃO ESTIVER POR PERTO, ANDA PELAS RUAS DA AMARGURA.Já o sabia de outras andanças.
 
 
Todavia, nunca me fiz rogado para desempenhar tarefas menores. Como tenente-coronel psicólogo,- e outros também- lado a lado, com o o meu pessoal limpei mesas para fazermos selecções,em Africa, como alferes, parti lenha com os soldados e na instrução, como alferes e capitão, fazia quase tudo o que os recrutas faziam, - os pelotões jacarés, não eram pêra doce, nada doce.
 
Contudo, há duas actividades de faxinas para as quais me cortava a alma nomear alguém, ou seja: ás cozinhas e aos sanitários colectivos, ainda hoje, respeito imenso as pessoas que exercem em termos profissionais essas actividades, porque sei, quanto me custariam, como também admiro os informáticos, por ser um incompetente por manifesta inaptidão,e toda gente que me conhece sabe que penso e ajo assim.
 
Como professor num dia, o então, 1ª sargento da GNR Prazeres, apresentou na Escola Superior Politécnica do Exèrcito, (ESPE)um trabalho com um programa Scala, fiquei deslumbado, e disse-lhe que quanto ao conteúdo do seu trabalho era capaz de o avaliar, quanto à apresentação era incompentente, mas só lhe podia dar 20 valores com 1000% de distinção. Foi já há tantos anos que perdi a conta, mas não a surpresa agradável, aliás, como lhes disse aprendi mais com eles, do que eles comigo, o docente, numa porporção de 90 para 10.Padrão que se manteve nos trabalhos que coordenei, como seja, o dos deficientes das Forças Armadas em que contei, (também as/os escolhi) com pessoas extraordinarias intelectualmente e humanamente como a Dra. Sandra Queiroz, Dra Ana Romão, Alferes Mafalda, Coronel Brito, Tenente Coronel Mário Silva, Major Marcelo, Prof. Carriço, Dr. Álvaro Santos, colegas e camaradas extraordinários, como o trabalho prova.
 
NÂO MATEM MAIS PORTUGUESES. NÃO MATEM A EUROPA. NÃO MATEM A HUMANIDADE: AS MULHERES E OS HOMENS.
 
andrade da silva
 
 

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