segunda-feira, 21 de março de 2016

COMANDANTE SUPREMO DAS FORÇAS ARMADAS: A SUA PALAVRA.





A PALAVRA DE COMANDANTE É SEMPRE COMPROMISSO A HONRAR, NOS SEUS PRECISOS TERMOS.


As palavras do Presidente da República às Forças Armadas Portuguesas de honra ,orgulho e gratidão para com estes Servidores da Pátria, foram exactas , justas e bem portuguesas, no sentido de que grande parte da Nação se revê nas suas Forças Armadas e o Presidente da República deve expressar esse grande sentimento do nosso povo plebeu que todos os militares conhecem, e também falou como um comandante e nesta dimensão cada palavra é UM COMPROMISSO DE HONRA, que entre os militares exige o seu total cumprimento até com o sacrifício da própria vida, e, quando um comandante assim não procede comete um ou vários crimes: DESONRA, COBARDIA E,OU TRAIÇÂO.

O Presente e o Futuro, que é já amanhã, a todos julgarão moral e historicamente.

A maioria esmagadora dos políticos, na minha opinião, e dos intelectuais em modos menores não reconhecem o valor intrínseco e nacional das Forças Armadas e nada sabem sobre as dimensões de um COMANDANTE, confundem um comandante com um qualquer seguidor. Todavia há uma grande diferença- seguidores podem ser aos montes, comandantes, enquanto líderes e como tal reconhecidos, são poucos. E de quem se afasta de um homem pobro - um comandante - que dizer?

Conheci os discursos de Salazares e Marcelos Caetanos que, pura e simplesmente, através da adulação de generais- políticos e muitas vezes, militarmente, incompetentes, formaram a guarda pretoriana do regime. Tais tempos não voltarão nunca, porque nem a Nação, nem as Forças Armadas o consentem.

O Futuro é já aqui e agora e, assim, veremos o desenrolar da história. Por ora, o Presidente da República, Chefe Supremo das Forças Armadas, Prof. Marcelo Rebelo de Sousa, cumpriu com um imperativo categórico que a Nação lhe impõe e imporá., por força da eleição para Presidente da República e da responsabilidade Constitucional de Comandante Supremo das Forças Armadas.

Firme ! Sentido. EM FRENTE - MARCHEMOS com sabedoria, coragem ,com a Pátria no coração e na nossa Alma Lusitana, ao serviço do Povo Português!

EM FRENTE- MARCHEMOS POR PORTUGAL, PELOS PORTUGUESES - QUE SOMOS TODOS NÓS, OS QUE, SERVIMOS E VIVEMOS COM E PELA NAÇÃO

andrade da silva
soldado da Mátria e de Abril, à hora certa 22h55’ do dia 24 de Abril 74, à voz de comando da senha: “E DEPOIS DO ADEUS”

PS:

Contarão, sim, os actos. Mas as palavras têm de SER COMPROMISSOS, é um imperativo ÈTICO. logo... mas obviamente que... coisas... já conhecemos a realidade passada, nomeadamente o discurso de Paulo Portas e depois os actos, mas onde ESTAMOS E QUEM SOMOS NÓS?

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Almada Abril 74. No regresso a Vendas Novas íamos todos e connosco todo o povo de Almada e de Portugal.

5 comentários:

Serafim Silveira Pinheiro disse...

Caro Camarada de Armas Andrade da Silva, meu Coronel,
Ao ler este texto no qual sublinhas bem a atitude do actual Presidente da República perante as mulheres e homens que superiormente comanda e conhecendo bem a tua distinção e dignidade como oficial superior do nosso Exército, fico com esperança num futuro melhor para Portugal e para o seu Povo do qual os militares são parte inseparável.
A Pátria contempla sempre os Comandantes que prestigiam as suas Forças Armada. Faço votos para que o actual Comandante Supremo venha a merecer tal contemplação.

andrade da silva disse...

Caro Camarada e caro Comandante Serafim o comandante das Forças Armadas disse- está dito, tem de ser cumprido, e se não o for, deve ter consequências, ao nível da confiança e da afectividade, logo....

abraço
asilva

andrade da silva disse...

Caro Comandante e Camarada Serafim bem vindo, daí, da Longínqua Diáspora da Europa Nórdica a esta trincheira de Portugal e nossa.

Aquele abraço
asilva

Marília Gonçalves disse...

À MINHA MÃE E À MINHA TERRA



À Ti, minha Mãe que tens o rosto

Dorido e iluminado duma santa,

Todo embebido em lágrimas de Amor,

É que a minha Alma, de joelhos, canta!

A Ti, e à minha Terra, as duas Mães,



Que me criaram juntas num abraço,

Pois ambas me trouxeram no seu ventre,

Ambas me adormeceram no regaço.



E tu, vento de orgulho, que em mim passas

Rugindo a toda hora,

Une-te ao pó:

E agora

Que de toda a minha Alma fique só

A trêmula inocência dum menino

Para que eu reze uma oração de Graças!

Como és, ó mãe!, irmã desta Paisagem

Tão doce, religiosa e comovida,

Com uma parte viva neste mundo

E outra maior que é para além da Vida!

Já, por amor de mim, desses teus olhos,

Postos num rosto triste e macerado,

Como uma fonte prestes a nascer,

Muita lágrima em fio tens chorado

E muitas inda estão para correr.



Também a Terra sofre das raízes,

Que a penetram na ânsia de sugar;

Das Águas que a retalham pra correr,

Das humildes sementes a acordar;

Sofrem os Rios concebendo a Névoa

As Árvores no esforço de se erguer,

E Árvores, Rios, Névoas, tudo sofre

Quando lhes bate o láteo do Vento

Ou se o Sol as devora, calcinante:

E é todo esse profundo Sofrimento

Para que eu num delírio ria e cante!



O vento, em fúria, passa sobre a Terra:

Talvez tu chores minha Mãe agora,

E quando eu canto, para ser Poeta,

Tu choras minha Mãe e a Terra chora.



A graça do teu rosto é já do Céu

Participa de Deus, de Eternidade,

E não se vê melhor estando ao perto:

Mas no vidente enlevo da Saudade,

Olhos fechados, coração aberto...



Tu ensinaste-me a rezar, ó Mãe!

E a minha Terra...: é só olhá-la bem,

Longe até às encostas,

Vêem-se choupos sempre até além...:

É a Paisagem toda de mãos postas!



Só tu podias ser a minha Mãe,

Só tu e mais ninguém

Trazer-me ao peito

É dar-me um leite em lágrimas banhado;

E que a estes meus olhos fosse dado

Só há no mundo este lugar eleito.



Graças, ó minha Mãe!, te venho dar

E a ti, boa Paisagem, também dou

Por meu divino gosto de cantar,

Pela parte mais santa do que sou!



É por amor das lágrimas ardentes,

Que te cavaram sulcos pelo rosto,

É por amor do céu e do Sol-posto,

Do Mar... de ti, Paisagem, que me abraças,

Que eu sou Poeta e canto e choro e rezo

E que vos dou esta oração de graças.



E assim, ó minha Mãe, minha Paisagem,

Ensinai-me a criar como as mulheres

E como a Terra generosa e ruda:

Que sofras , ó minha Alma, as dores do Parto,

Que dês o sangue aos versos que fizeres

Que o sol te queime e o Vento te sacuda!



Minha Mãe, Minha Mãe, ó Minha Santa,

E vós, sagradas Águas e ramagens,

Bendita sejas tu entre as Mulheres,

Bendita seja tu entre as Paisagens!



(Glória Humilde, 1914) POEMA DE JAIME CORTESÃO

andrade da silva disse...

Marília

De Novo Bem-Vinda!
joao