quarta-feira, 10 de agosto de 2016

MENSAGEM DO CAPITÃO DE ABRIL SERAFIM PINHEIRO.


Meu Coronel, junto o meu grito ao que dirigiste ao PR e PM. Com pêsames acompanho - te e a todos os madeirenses na dor e inclino - me perante a memória dos que morreram e a valentia de todos os que combatem as labaredas.

Esta tragédia aumenta minha mágoa e revolta porque não me apercebo de acção urgente , proporcional e sem factura politica da parte dos responsáveis.

Os portugueses não podem continuar tolerando lavagem de mãos ou passagem de culpas porque estas não casam somente com criminosos com propósito ou por descuido . Os mais altos responsáveis da administração regional e nacional não podem continuar só com mensagens de pesar, forçada presença ou promessas de ocasião. Têm que corresponder à confiança de quem os elegeu e mostrar credenciais para as funções que desempenham. Têm que urgentemente legislar, regulamentar e implementar com zelo e sabedoria para que Portugal não continue a arder.
Abraço solidário
Serafim Silveira Pinheiro, capitão de fragata na situação militar de reforma
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1 comentário:

andrade da silva disse...

xmo Sr. 1º Ministro

Muitos madeirenses em cujo grupo me incluo não acreditamos que os incêndios florestais se possam combater com eficácia sem meios aéreos. Se o governo regional não age,o governo nacional tem de SALVAR A MADEIRA, o heroísmo dos nossos bombeiros pode não ser suficiente.

Não foi para ver Portugal tão abandonado e a minha terra - A Madeira- que aos 25 anos às 22,55 do dia 24 de Abril 74, chefiei a equipa de tenentes que tomou a Escola Prática de Artilharia para fazermos o 25 de Abril 74.

Quanto aos doentes mentais que ateiam fogos.como psicólogo clínico, no alinhamento com todos os psiquiatras e psicólogos, sem nenhuma duvida,que o comportamento a adoptar na defesa do direito de todo é o internamento compulsivo, desses doentes no meses de verão, porque como todos sabem as psicoses não têm cura, podem é ser controlados e atenuados os seus sintomas, através de um tratamento sem interrupções.

Que se façam os planos de prevenção que são necessários desde há muitos, muitos anos.

Que se chore os mortos e se acuda aos vivos com apoio humano, psicológico e financeiro.

Que se louve e cante a honra dos bombeiros e do nosso Povo, no combate. força e energia que têm posto no combate aos incêndios. Força que tem de ser mobilizada pelo governo para a educação e prevenção contra este flagelo.

Perplexo, chocado e destroçado

João António Andrade da Silva

coronel de artilharia situação militar de reforma