NÃO ME CALO. NÃO ME RENDO PORQUE NÃO VIVO DE E PARA TACHOS E PADRINHOS - SEMPRE SERVI AS FORÇAS ARMADAS COM LEALDADE PELA PÁTRIA E O POVO PORTUGUÊS, LOGO DIGO - NÃO À BATOTA DO SILÊNCIO:"
Também fui mandado ser submetido ao Concelho Superior do Exercito.e não me acusaram de ter uma relação afectiva com o PCP, mas sim , como consta da minha nota de culpa de ter saneado o Eng Rapazote da Associação de Regantes sob indicações de elementos do PCP de Coruche. Duas mentiras numa acusação,. O filho do sr. Rapazote é que se auto.suspendeu,e nunca nenhum militante de qualquer partido ME DEU OU SE ATREVEU a me dar instruções -fica aqui escarrapachado com todas as letras, aqui,e onde me derem oportunidade de o dizer,o que me não dão.
A VERDADE É OUTRA: EIA!
. Criamos/ criei sim uma relação de grande afectividade e luta com o povo, que, aliás, já tinha nos quartéis com os soldados,o que, apesar de ser imperativo num capitão é do regulamento -o capitão tinha de conhecer PESSOALMENTE todos os seus militares,não era, por certo, a característica do sr. Capitão Eanes que conheci na Academia Militar , até não dava a conhecer os seus olhos postados atrás daqueles ÓCULOS DE SOL DE VIDROS ESCUROS
O sr.General quando fala do Futuro fala do Povo e das revoltas do Povo, mas o que diz o seu passado sobre o patriótico PCP... enfim enfim ... poderiam morrer quantos PCP - aquela campanha eleitoral em Évora - e nenhum protofascista, parece que as contas não seriam 0-0,ou seriam??????
Que o sr.General diga o que diz é natural,os jornalistas são novos sabem pouco sobre Abril, logo não fazem perguntas a talhe de FOICE,tudo FOICE. O espanto são as palmas e os silêncios, Afinal o sr.General , terá razão quanto a facilidade da quebra das lealdades,neste caso à história e á dignidade de quem é patriota e militar. Da minha parte reajo porque SEMPRE FUI LEAL ÁS FORÇAS ARMADAS À MINHA PÁTRIA E AO MEU POVO.
Nada sei de obediências ou afectividades a partidos, como é facilmente demonstrável,aliás, até Agosto 75 o PS,O PCP etc reviam-se e apoiavam o MFA que representava, e o disseram publicamente numa sessão de Homenagem ao MFA em Mora,logo, no meu caso e de outros em que esquina deixamos de ser leias às Forças Armadas, cujo comandante não era o sr general Eanes mas o General Carlos Fabião que no meu caso pessoal sempre me apoiou, antes e depois do 25 de Novembro 75.
COMO MILITAR LEAL ÀS FORÇAS ARMADAS ;AO POVO PORTUGUÊS E A PORTUGAL não aceito tão PERVERSA ACUSAÇÃO
Os factos históricos têm de ser conhecidos que militares,quando e como deixaram a sua relação de lealdade para com as Forças Armadas e a substituíram por uma relação de afectividade politica-partidária, e esta foi só com o PCP, e a UDP, ou também com o PS,PSD,CDS?,,,, Coisas...
E os mortos : os soldados da Policia Militar e o Caravela e Casquinha foram mortos em nome de quê e porquê? Nem uma palavra de dor,não são povo?
Casquinha, alentejano de 17 anos jaz matado, um comunista, um traidor, ou simplesmente um puto com 17 anos português?
PS:
E os mortos : os soldados da Policia Militar e o Caravela e Casquinha foram mortos em nome de quê e porquê? Nem uma palavra de dor,não são povo?
Casquinha, alentejano de 17 anos jaz matado, um comunista, um traidor, ou simplesmente um puto com 17 anos português?
PS:
O VEGETAL, VEGETA ESMAGADO É PELA PATA DA BESTA.
O VEGETAL HUMANO É UM COBARDE IMUNDO
UM VOO DE ABRIL AOS QUE AINDA RESTAM DE PÉ!
andrade da silva
2 comentários:
Caro João,"meu Coronel",
Estou contigo!
Cada vez mais se justifica um Livro Branco sobre o processo que levou os militares de Portugal a actuar desde a primeira reunião de capitâes na qual tu estiveste até à extincão do Conselho da Revolução.
É um período longo e importante cuja registo histórico não pode ficar à mercê de uma parte dos protagonistas multiplicando efeitos nefastos de falhas na memória e oportunismo político.
A História só honra o passado e serve o futuro quando toda a Verdade fica registada.
Abraço
Caro Camarada e Comandante Serafim
Todavia o tempo urge,e como diz Ricardo Araújo Pereira em Portugal x pessoas lêem o 1º texto mesmo que seja apócrifo; x-y lêem as ratificações e x-y-y lêem o seguimento e depois x-x lêem a reposição das verdades. Este Portugal de Novembro, Salazarista e inquisitorial no seu melhor,igual a si mesmo como sempre.
Aquele abraço
andrade da silva
Enviar um comentário