terça-feira, 23 de julho de 2019

CONSTITUCIONALIZAR UM ACORDO DE REGIME PARA AS FORÇAS ARMADAS




ASSIM O EXIGE A INDEPENDÊNCIA NACIONAL E A SEGURANÇA DOS CIDADÃOS NO CASO DE EMERGÊNCIAS COMO:
INCÊNDIOS QUE PODEM SER TERRORISTAS ????

TERRORISMO

CALAMIDADES NATURAIS


 Só há duas hipóteses ou se reintroduz o SEN/SMO ou se abrem quadros para praças, e acima de tudo se melhora os ordenados dos postos mais baixos. ninguém está disposto (e com razão) ir ganhar o ordenado mínimo, para lavar pratos ou capinar as unidades, ganhar o ordenado mínimo, e ainda poderem ou não ir a casa no final do dia. O que tem vindo a acontecer nos últimos 20/25 anos foi um total desinteresse pelo poder politico nas forças armadas, e pergunto-se se não terá sido para se poder privatizar, pelo menos parte das funções e missões que cabem aos militares. Seja como for a falta de efectivo só se resolve com uma das duas hipóteses que mencionei. a primeira tira votos, pelo que não voltará a acontecer, a segunda fica a meu ver muito dependente da vontade política. A verdade é que eles (os políticos) limitam-se a cuspir no prato que comem, esquecem que foram os militares de Abril que lhes permitiram chegar aonde chegaram.





Adriano Alves da Rocha 

João Andrade da Silva é natural que tenham rejeitado. Eses jovens olham para o SMO como uma perda de tempo. como não vêem um possível futuro nas forças armadas, e não querem servir nas mesmas. Mas o país tomou uma decisão de ter forças armadas profissionais, mas pouco ou nada fez para o conseguir. Eu servi nas transmissões de 1999 a 2009, nesse período faltou além de uma formação profissional séria, faltou um gabinete para a reinserção na vida civil. Enquanto eu, quando passei à disponibilidade, fiz um curso superior e encontrei emprego na área (cinema e televisão. apesar da crise), muitos não o fizeram, quer por vontade própria quer por falta de oportunidade. A grande maioria acabou por ir trabalhar para empresas de segurança que foram basicamente as únicas que lhes deram emprego. aliás muitas portas se fecharam (a mim inclusive) por ter sido militar com a "justificação" que tínhamos vícios. Hoje, aparentemente existe um gabinete para a reinserção, mas a formação profissional deixa muito a desejar. Pessoalmente acredito que a solução seria algo do género, mantendo o contracto de 6 anos, mas que o último ano seria vocacionado apenas e só para a reinserção na vida civil, com formação profissional séria e com cursos que realmente deixem esses militares habilitados a entrar no mercado de trabalho. não é com cursos de mesa e bar, que lá vão. houve no passado cursos como o de operador de maquinaria pesada (para dar um exemplo) que foram muito mais úteis mas que no entanto desapareceram, por volta de 2002 (salvo o erro), as formações profissionais que deveriam existir hoje em dia, deveriam ser na esfera tecnológica, já que é onde há mais empregabilidade. ou no entanto abrir o acesso a quadros para funções na área da saúde ou mesmo das telecomunicações. Claro que tudo isto é subjectivo e cabe ao poder político tomar decisões, mas aparentemente e pela primeira vez em décadas temos um ministro da defesa que parece ser sério e que gosta das forças armadas ao contrário do que tivemos no passado.


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