quinta-feira, 19 de setembro de 2019

A ASM VAI NASCER 20 SETEMBRO 2018




Um belo texto do companheiro Jose Antonio Bragança para anunciar o nascimento da ASM, em 20 Setembro 2018.
Aquele abraço


Associação Salgueiro Maia

A Associação Salgueiro Maia
"A Associação Salgueiro Maia nasce como obra de arte e engenho do homem, como imperativo da fragilidade que nos faz humanos, de ser a obra viva, possível de conservar no tempo.

A obra da eloquência, o alto engenho do homem poderá, ou não, nunca evitar que se destrua uma das suas mais belas criações; mas para fixá-la no tempo, ou fazê-la reviver, é preciso transpor a distância que nos separa da substância ao espírito e do engenho à vida.

De Afonso Henriques ao Infante D. Henrique, dos amores de Pedro e Inês à Batalha de Aljubarrota, de Sagres à descoberta do mundo, do Cabo Bojador ao Cabo das Tormentas, dos Velhos do Restelo a Salgueiro Maia da Ribeira das naus ao Carmo, rumo ao futuro, rumo à liberdade.

Este é o valor proposto; tornar possível que a vida no mundo seja mais conforme com a dignidade sublime do homem, vista em todos os seus prismas, e conceber a essa vida uma natureza progressivamente mais humana.

Neste sentido, em Santarém e nos quartéis nasce a revolta, na Ribeira das Naus a revolução, no Carmo a esperança e Salgueiro Maia é o rosto desse sonho, sonho hoje já um pouco adormecido.

Para que não se percam os valores, para que não se perca o sonho, a Associação Salgueiro Maia no exemplo vivo de Salgueiro Maia, nos inspire a reencontrar a nossa história e o nosso lugar no mundo.

Esta será a epopeia tão grande como a que o infante D. Henrique nos legou com os descobrimentos e Camões tão bem cantou: ‘Trazer novos mundos ao mundo’. Este é o desafio!

E como tão bem escreveu Fernando Pessoa: “Quem atrás de intérminos oceanos; Vos chamou a distância ou quem; Sabe que há nos corações humanos; Não só uma ânsia natural de bem; Mas, mais vaga, mais subtil também; Uma coisa que quer o som do mar; E o estar longe de tudo e não parar.”

“Somos todos capitães”

Texto de José António Bragança


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