quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

SILÊNCIOS DE VOZES NO VAZIO

 

Há 4 lugares de silêncios absolutos:
casa de fados, para ouvir as fatalidades:
forças armadas, para não incomodarem:
mosteiros, para falarem com DEUS;
cemitério, neste, mais total, por razões óbvias
Por cá ,sempre, todos bem!
Silêncio!
Cai o pano
Fim!
aquele abraço
joao
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3 comentários:

Marília Gonçalves disse...

Meu CAPITÃO DE ABRIL,
AMIGOS; DURANTE QUASE 50 ANOS, muitos portugueses pensavam sue o fascismo estava de pedra e cal e que nunca ruiria.
De repente, depois de tanta dor, Abril brotou, entre as mãos de Jovens Militares! Não por milagre, mas sim, por uma profunda tomada de Consciência! Hoje, todos podemos sentir-nos ultrajados e tristes, por constatarmos que em Portugal, nossa Pátria Amada continua a estupidez política e também muita maldade!
DESESPERADOS NÃO! Porque Acreditamos que as Sementeiras dos Direitos de Abril! e essas a seu tempo brotarão, sem falha, Porque a Grande Mãe Natureza, vai aliando-se aos que a amam, exigir, que a Ecologia e o Ser Humano sejam respeitados! ou tudo estoira! e a Humanidade infelizmente, estoira com o mais!
POVO TRABALHADOR TENS A VIDA POR ALIADA!
A NATUREZA NÃO TRAI? NEM SE ENGANA!
POR ISSO VAMOS EM FRENTE!
Marilia Gonçalves

Marília Gonçalves disse...

Meio Século
Marília Gonçalves

No tempo em que os cavalos
Tinham patas de vento
O vôo ultrapassava a dor
E as raízes
Quando sonhos azuis
não podiam montá-los
A desenhar o sulco
De térreas cicatrizes.
No tempo em que os cavalos
não escolhiam caminho
Levantavam as crianças
Do solo atraiçoado
No tempo dos cavalos
E das imperatrizes, as leis
Eram sombra de quem ia montado.
No tempo em que os cavalos
Desenharam memória
Da cor da sua cinza
Sobre a cinza dos dias
No tempo em que o terror
Era vê-los, olhá-los
Como vento a passar sobre histórias vazias.
No tempo em que os cavalos
Numa cidade inquieta
Galopavam no tempo
Que não queria parar
Uma mancha de sangue
Desenhava-se preta
Nos dias ressequidos
A perder-se no mar.
No tempo em que os cavalos
Eram maiores que a estrada
Havia vozes cegas
Ou olhos por gritar
No tempo em que eram monstros
Que vinham dispará-los
Sobre a esperança nascida
Que não queria murchar
No tempo dos cavalos
No tempo dos cavalos
Na Pátria ia crescendo
A raiva popular.

andrade da silva disse...

grande abraço guerreira e poeta de Abril ,

Os corifeus e seus amigos tomaram conta da jangada Portugal que sobrevive aos naufrágios, no contexto da maldição do único internacionalismo - a corrupção, o dinheiro, o ódio - o grande equivoco de Marx foi falar do internacionalismo das vitimas. O das vitimas não existe, para estas há a fome, a tortura- MORTE!

beijinho
joao