Pão nosso que estás na mesa,
saciando a nossa fome...
Bendito seja o teu nome
de promessa e de certeza!
Pão nosso sempre amassado
com o suor que te damos,
que nunca mais pelos amos
sejas pão amargurado.
Vem até nós, por direito,
e que, como um mandamento,
sejas o sagrado alento
que brota da terra-leito!
Vem até nós, pão liberto,
que a Terra comum nos dá!
Que sejas como o maná
que já foi pão no deserto!...
José-Augusto de Carvalho
7 de Julho de 2007.
Viana do Alentejo * Évora * Portugal
In «Da humana condição», livro editado em Março de 2008.
1 comentário:
Já tenho o livro, muito obrigado.
O poeta, gentil como é, mo fez chegar, com dedicatória de amizade, que certamente não fiz por merecer.
Esta e muitas outras poesias e porque não, alguns cantos o compõem,
Vale a pena e recomendo vivamente.
Pelos poucos que vamos restando e que para além da saudade se incomodam com a sociedade, as pessoas e o seu viver.
Bem haja e "força na pena", amigo José-Augusto.
Com carinhosa amizade,
Jerónimo Sardinha.
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