ÁFRICA AMADA

(Não é um poema, é sentimento, amor, pelas
Mulheres belas e de corações diamante)

Negra, Bela, Silhueta Divina,
Uma Nesga da imensa África,
Ali, sentada,
Espraiando o seu olhar,
Sobre as águas límpidas do riacho,
Ouvindo o burburinho da corrente,
O chilrear dos pássaros e o assobiar
Do vento que passa, amante da feliz
E cantante ramagem-rameira,

Perna alçada, boca lânguida,
Para todo o vento que a beije.

Ela, ali, está, pedaço de África,
Vendo-se ao espelho,
Apaixonando-se e sonhado com a Terra
E a Liberdade.

Ela, África, tão perto,
Fazendo Amor com o Riacho
E a Beleza,
E Eu, no meu desencontro,
Desta volúpia, já não consentida,
(Que dizem os psicólogos, de ciência certa,
Mas não vida vivida? MY God!)
Parto, barco destroçado,
Para o largo e longínquo Oceano,
Fustigado pelos ventos, o sol e o sal,
Onde, vivem todos os sonhos escaldantes
Que a Polis por destruição, mortal,
Não quer, não consente.

Mas porquê? Poderiam ser felizes as gentes,
Só com o SOL, o SAL, a LUA, a CANÇÂO
E O AMOR?
Nunca! A verdade Maior não o permite,
Seria a morte dos Deuses,
E, isto, não pode, jamais, acontecer.


andrade da silva 11 Out. 08


PS: Por mais que a selva se torne perigosa e inóspita, espero poder amar sempre, a mulher, o belo, a natureza, a vida e a liberdade, mesmo que me acorrentem às galeras dos tempos pós – modernos, com uma forte pré-patologia - o fascismo dos camisas brancas.

Bom fim-de-semana,