terça-feira, 2 de dezembro de 2008

10 - JORNAL DE PAREDE * «O REI VAI NU»

Vagueando pelos blogs desta região, encontrei, casualmente, no ALCÁÇOVAS, o texto abaixo, retirado do jornal PÚBLICO.

Será insólito que um ex-ministro do Partido Socialista manifeste tal dúvida sobre o actual primeiro-ministro, que é simultaneamente o secretário-geral do mesmo Partido Socialista, ou insólito será eu ficar pasmado?



Quinta-feira, 13 de Novembro de 2008.


O REI VAI NU!...

«NÃO SEI SE SÓCRATES É FASCISTA. Não me parece, mas, sinceramente, não sei. De qualquer modo, o importante não está aí. O que ele não suporta é a independência dos outros, das pessoas, das organizações, das empresas ou das instituições. Não tolera ser contrariado, nem admite que se pense de modo diferente daquele que organizou com as suas poderosas agências de intoxicação a que chama de comunicação. No seu ideal de vida, todos seriam submetidos ao Regime Disciplinar da Função Pública, revisto e reforçado pelo seu governo. O Primeiro-ministro José Sócrates é a mais séria ameaça contra a liberdade, contra autonomia das iniciativas privadas e contra a independência pessoal que Portugal conheceu nas últimas três décadas.
TEMOS DE RECONHECER: tão inquietante quanto esta tendência insaciável para o despotismo e a concentração de poder é a falta de reacção dos cidadãos. A passividade de tanta gente. Será anestesia? Resignação? Acordo? Só se for medo…»



António Barreto \ PÚBLICO
Editado por António Costa da Silva
publicado por alcacovas às 20:59

3 comentários:

Anónimo disse...

Companheiros

O que me parece honesto, ou pareceria, era que todos os homens de esquerda, nomeadamente os Socialistas, os que o são no mais profundo de si,apontassem o responsável, os responsáveis do governo de Portugal como não socialistas, mesmo se oriundos do PS, que neles depositou confiança, assim como os eleitores que lhes deram o voto, para que os encaminhassem para um Futuro de progresso, e não para a estagnação, o retrocesso, e a corrupção! Isso daria credibilidade ao PS, que silenciando as atrocidades governamentais que são uma afronta ao pensamento e aos direitos Humanos, credibiliza tais actos, assume-os como naturais e tornando-se assim cúmplice dos mesmos e de quem os pratica, enquanto que denunciando-os livra o PS DA SOMBRA QUE O VAI MANCHANDO e lançando cada vez mais o povo de PORTUGAL na incredulidade política e no cepticismo social e INTERVENIENTE. Esse silêncio vai tornar-se uma pesada consequência que a história não silenciará e que poderá vir a ter graves conseqüências nos destinos do PS e de Portugal.
Por Portugal! Pelo POVO PORTUGUÊS!

Marília Gonçalves

Jerónimo Sardinha disse...

Caro Zé-Augusto,

É sabido, de há muito, que não morro de amores pelo homem.
Não esqueço as reviravoltas do seu percurso, nem a sua actuação enquanto responsável político, principalmente na Agricultura, que ajudou a desmembrar satisfazendo vontades mais altas, a que obedeceu cegamente.

As suas análises e denúncias actuais, têm razão de ser e são válidas.
No entanto, pergunto-me, porquê só agora?
E porquê agora?

O PS fez desvios programados à DEMOCRACIA, desde o 25 Ab., conforme documentos que já lhe dei conhecimento. Aliás, como todos os partidos, da esquerda e extrema esquerda à direita e extrema direita, tornando isto num estado partidocrático, onde a luta de interesses pessoais e partidários se sobrepôs aos interesses Nacionais e de evolução do Povo, que deveria ser soberano. É ele que vota e sustenta a plêiade que o (des)governa.

É bom que haja manifestações como esta, que são verdade, mas a credibilidade está de há muito comprometida.

À Companheira e Amiga Marília,

Tem razão em tudo o que diz e lógica no procedimento que suscita!

Assim deveria ser.

Infelizmente, como acima demonstro, o sistema está corrompido desde a origem.
A feira de vaidades das figuras envolvidas, retira dignidade, prestígio e possibilidades de actuação séria e condigna.
E o Povo, o País e a Sociedade sofrem. Muito. Cada dia mais.

Tentarei, na 2ª. parte da resposta que me falta, aprofundar as causas e as consequências.
As soluções, desde sempre têm sido apresentadas e sugeridas por muita gente boa.

Grande abraço a ambos e força na luta. Portugal e Nós, precisamos.

Jerónimo Sardinha

andrade da silva disse...

Caros concidadãos

O sr. Barreto, é isto mesmo, como o seu nome claramente refere.

O sr. Barreto assinou a lei que transformou o Alentejo num deserto, e fê-lo para obter esse efeito que foi desejado, e para obter esse efeito foram executados o Casquinha e o Caravela. Os seus familiares vivem no Escoural, ninguém quer fazer uma visita ao Escoural para saberem de viva voz, como foram mortos aquelas vitimas do 25 de Novembro, querem ou não?

O sr. Barreto coordenou uns cadernos do Público que na década de 90 cantava hossanas ao cavaquismo.

Sobre esta musa parda disse,ponto. Sinto vómitos, ponto.

Quanto ao fascismo ele não é feito por uma pessoa é um sistema, e esse está a ser implantado, como tenho referido, a que tenho chamado de fascismo branco e como também já aludi num comentário, o prof. Boaventura Santos chama de fascismo social, de que, oportunamente, farei um texto, como já prometi, só que o tempo e os factos têm determinado outras prioridades.

abraços
asilva