“ Choro todos os mortos e feridos, da guerra de Gaza e de todas as guerras. Curvo-me perante a dor do médico Palestiniano que perdeu as suas filhas, o que exército israelita diz ter sido um erro, mas mente, porque foi sim um sucesso desejado e previsto ( talvez não em relação àquele médico, mas a um qualquer palestiniano) no contexto da sua actuação estratégica e táctica, estas sim, erradas e criminosas”.
MAS PARA QUÊ ACICATAR OS ÓDIOS?
Há gente que procura dizer que o Hamas odeia o ocidente, a liberdade Ocidental que exterminariam pessoas de bem, provavelmente o Hamas se pudesse matava-me, mas isso não altera nada a minha opinião em relação ao crime que Israel está a cometer, nem o meu juízo negativo e acusatório em relação aos actos de terrorismo contra os civis israelitas.
Israel cometeu crimes de guerra e contra a humanidade. Os generais israelitas e o governo de Israel estão a cometer crimes contra a humanidade, são réus e devem ser submetidos ao tribunal internacional, e os membros do Hamas que matam israelitas devem ser entregues aos tribunais criminais normais.
Quanto ao terrorismo sistemático tenho uma posição clara quer quanto às lutas dos guerrilheiros africanos, quer quanto a algumas propostas radicais nesse sentido que antes do25 de Abril fervilharam na cabeça de alguns, então, aderiria, em desespero de causa, à comuna de Vendas Novas, como propunha um capitão.
Morreríamos, mas não mataríamos civis, seríamos metralhados pela forças fascistas, seria um gesto heróico, enquanto um acto terrorista contra uma escola, um mercado, é um acto cobarde e criminoso.
Assim porque estive por dentro de muitas coisas, e andei na guerra de África muito claramente:
Condeno o Hamas, como condeno todos os regimes teocráticos. Não aceito a violação dos direitos humanos praticados em alguns aspectos pelas religiões muçulmana e pelo hinduísmo, ou qualquer outra, como condeno a inquisição.
Concordei e concordo com a ingerência interna para derrubar governos como o dos Talibãs. Considero indispensável que a ONU tenha força politica, militar, económica para garantir a viabilidade dos países em paz, e restabelecer o equilíbrio justo e equitativo entre os países do Norte e do Sul.
Sou mesmo um defensor da criação de um Exército único, mundial, que sob a bandeira do ONU seja o garante da Paz e da segurança das fronteiras dos países independentes contra todos os comportamentos de terrorismo e de estados párias.
Sou um defensor da desmilitarização dos países e da completa destruição das armas de destruição massiva, biológicas, de fragmentação( como Israel parece que estar a usar) nucleares e minas.
Precisamos de evoluir para patamares superiores de civilização, se não se tiver este objectivo continuaremos a voar rasteiro por entre cadáveres e mártires, só alto voam os abutres com as suas garras ensanguentadas.
O Mundo precisa de Mudar de um modo global e radical no sentido do humanismo, do belo, do sentimento e da inteligência. O Mundo hoje não é mais justo que no esclavagismo. Actualmente, e contra a mentira do desenvolvimento, a distância em riqueza e conforto entre um senhor e o subproletariado, e os escravizados, por exemplo, da Ásia é bem maior que naquela época
Na minha opinião querer realçar o carácter criminoso, pária e inaceitável do Hamas e de muitos outros grupos e governos para acicatar o ódio contra tudo e todos e justificar o crime, criminoso, de Israel, digo-o como antigo militar do Exército que andou na guerra de guerrilhas e sabe que não pode ser assim que se combate a guerrilha, é uma atitude de cumplicidade com este horrendo crime.
O que se está a fazer em Gaza é um crime contra a humanidade e é cobarde, porque para poupar vidas de militares israelitas para além do que é legitimo numa guerra deste tipo, a ministra da defesa de Israel, o primeiro ministro de Israel e os generais que mandam matar tudo o que mexe seja criança, velho ou outrem, estão a cometer massacres.
Tudo isto é, muito, muito simples, por exemplo há bairros em Lisboa, onde, vivem milhares de pessoas, imaginemos que basta meter no meio dessa gente uma vintena de guerrilheiros com mobilidade para ora fazerem tiros a partir de um hospital, de uma escola, de um mercado, e, assim, dar um pretexto a qualquer general criminoso para destruir casas, hospitais, mercados, igrejas e matar centenas de pessoas e ferir milhares de outras sem ter a certeza de prender, matar ou neutralizar os guerrilheiros, porque como todos os militares e ex-militares sabem eles “mordem e fogem”, num momento estão armados e no momento seguinte deixam a arma, e misturam-se com a população e ninguém os distingue, e tanto mais quanto mais a população os proteger, o que, acontecerá quanto maior for o crime do agressor em mortes de inocentes.
Sendo este o cenário de Gaza nem é preciso ser militar para compreender que canhões e aviões nunca serão contra os elementos das guerrilhas, mas sim, e sempre, contra as populações.
Todos sabem isto, consta dos manuais da guerra de contra guerrilha do coronel Hélio Felgas, ensinado na Academia Militar nos anos 60 e 70. Como podem, então, os militares, sobretudo os que foram professores desta matéria e os ex-militares esquecer o que sabem, para defenderem um crime.
QUAL O SEU LADO NA HISTÓRIA E NA MORAL?
Mulheres e homens, a paz no Médio Oriente não está só num cessar fogo, que é imperativo, mas só pode ser garantida pela comunidade internacional e pela ONU, através da existência de dois países independentes livres e respeitados nas suas fronteiras e segurança : Israel e Palestina.
LUTEMOS POR UMA CIVILIZAÇÂO DE PAZ E LIBERDADE.
andrade da silva
MAS PARA QUÊ ACICATAR OS ÓDIOS?
Há gente que procura dizer que o Hamas odeia o ocidente, a liberdade Ocidental que exterminariam pessoas de bem, provavelmente o Hamas se pudesse matava-me, mas isso não altera nada a minha opinião em relação ao crime que Israel está a cometer, nem o meu juízo negativo e acusatório em relação aos actos de terrorismo contra os civis israelitas.
Israel cometeu crimes de guerra e contra a humanidade. Os generais israelitas e o governo de Israel estão a cometer crimes contra a humanidade, são réus e devem ser submetidos ao tribunal internacional, e os membros do Hamas que matam israelitas devem ser entregues aos tribunais criminais normais.
Quanto ao terrorismo sistemático tenho uma posição clara quer quanto às lutas dos guerrilheiros africanos, quer quanto a algumas propostas radicais nesse sentido que antes do25 de Abril fervilharam na cabeça de alguns, então, aderiria, em desespero de causa, à comuna de Vendas Novas, como propunha um capitão.
Morreríamos, mas não mataríamos civis, seríamos metralhados pela forças fascistas, seria um gesto heróico, enquanto um acto terrorista contra uma escola, um mercado, é um acto cobarde e criminoso.
Assim porque estive por dentro de muitas coisas, e andei na guerra de África muito claramente:
Condeno o Hamas, como condeno todos os regimes teocráticos. Não aceito a violação dos direitos humanos praticados em alguns aspectos pelas religiões muçulmana e pelo hinduísmo, ou qualquer outra, como condeno a inquisição.
Concordei e concordo com a ingerência interna para derrubar governos como o dos Talibãs. Considero indispensável que a ONU tenha força politica, militar, económica para garantir a viabilidade dos países em paz, e restabelecer o equilíbrio justo e equitativo entre os países do Norte e do Sul.
Sou mesmo um defensor da criação de um Exército único, mundial, que sob a bandeira do ONU seja o garante da Paz e da segurança das fronteiras dos países independentes contra todos os comportamentos de terrorismo e de estados párias.
Sou um defensor da desmilitarização dos países e da completa destruição das armas de destruição massiva, biológicas, de fragmentação( como Israel parece que estar a usar) nucleares e minas.
Precisamos de evoluir para patamares superiores de civilização, se não se tiver este objectivo continuaremos a voar rasteiro por entre cadáveres e mártires, só alto voam os abutres com as suas garras ensanguentadas.
O Mundo precisa de Mudar de um modo global e radical no sentido do humanismo, do belo, do sentimento e da inteligência. O Mundo hoje não é mais justo que no esclavagismo. Actualmente, e contra a mentira do desenvolvimento, a distância em riqueza e conforto entre um senhor e o subproletariado, e os escravizados, por exemplo, da Ásia é bem maior que naquela época
Na minha opinião querer realçar o carácter criminoso, pária e inaceitável do Hamas e de muitos outros grupos e governos para acicatar o ódio contra tudo e todos e justificar o crime, criminoso, de Israel, digo-o como antigo militar do Exército que andou na guerra de guerrilhas e sabe que não pode ser assim que se combate a guerrilha, é uma atitude de cumplicidade com este horrendo crime.
O que se está a fazer em Gaza é um crime contra a humanidade e é cobarde, porque para poupar vidas de militares israelitas para além do que é legitimo numa guerra deste tipo, a ministra da defesa de Israel, o primeiro ministro de Israel e os generais que mandam matar tudo o que mexe seja criança, velho ou outrem, estão a cometer massacres.
Tudo isto é, muito, muito simples, por exemplo há bairros em Lisboa, onde, vivem milhares de pessoas, imaginemos que basta meter no meio dessa gente uma vintena de guerrilheiros com mobilidade para ora fazerem tiros a partir de um hospital, de uma escola, de um mercado, e, assim, dar um pretexto a qualquer general criminoso para destruir casas, hospitais, mercados, igrejas e matar centenas de pessoas e ferir milhares de outras sem ter a certeza de prender, matar ou neutralizar os guerrilheiros, porque como todos os militares e ex-militares sabem eles “mordem e fogem”, num momento estão armados e no momento seguinte deixam a arma, e misturam-se com a população e ninguém os distingue, e tanto mais quanto mais a população os proteger, o que, acontecerá quanto maior for o crime do agressor em mortes de inocentes.
Sendo este o cenário de Gaza nem é preciso ser militar para compreender que canhões e aviões nunca serão contra os elementos das guerrilhas, mas sim, e sempre, contra as populações.
Todos sabem isto, consta dos manuais da guerra de contra guerrilha do coronel Hélio Felgas, ensinado na Academia Militar nos anos 60 e 70. Como podem, então, os militares, sobretudo os que foram professores desta matéria e os ex-militares esquecer o que sabem, para defenderem um crime.
QUAL O SEU LADO NA HISTÓRIA E NA MORAL?
Mulheres e homens, a paz no Médio Oriente não está só num cessar fogo, que é imperativo, mas só pode ser garantida pela comunidade internacional e pela ONU, através da existência de dois países independentes livres e respeitados nas suas fronteiras e segurança : Israel e Palestina.
LUTEMOS POR UMA CIVILIZAÇÂO DE PAZ E LIBERDADE.
andrade da silva
11 comentários:
COMPANHEIRO ANDRADE E SILVA
Assim fala e age um verdadeiro SER-HUMANO! UM HOMEM§
PAI FILHO E IRMÃO DE ABRIL
O NOSSO ABRIL
breve sou o porquê?
ah ah ah a si se deve
abraço
Marilia
Lúcido comentário, com o qual concordo totalmente !
Um abraço!
Grito e choro por Gaza e por Israel
Fernando Nobre
(Presidente da AMI-Portugal)
Há momentos em que a nossa consciência nos impede, perante acontecimentos trágicos, de ficarmos silenciosos porque ao não reagirmos estamos a ser cúmplices dos mesmos por concordância, omissão ou cobardia.
O que está a acontecer entre Gaza e Israel é um desses momentos.
É intolerável, é inaceitável e é execrável a chacina que o governo de Israel e as suas poderosíssimas forças armadas estão a executar em Gaza a pretexto do lançamento de roquetes por parte dos resistentes ("terroristas") do movimento Hamas.
Importa neste preciso momento refrescar algumas mentes ignorantes ou, muito pior, cínicas e destorcidas:
- Os jovens palestinianos, que são semitas ao mesmo título que os judeus esfaraditas (e não os askenazes que descendem dos kazares, povo do Cáucaso), que desesperados e humilhados actuam e reagem hoje em Gaza são os netos daqueles que fugiram espavoridos, do que é hoje Israel, quando o então movimento "terrorista" Irgoun, liderado pelo seu chefe Menahem Beguin, futuro primeiro ministro e prémio Nobel da Paz, chacinou à arma branca durante uma noite inteira todos os habitantes da aldeia palestiniana de Deir Hiassin: cerca de trezentas pessoas. Esse acto de verdadeiro terror, praticado fria e conscientemente, não pode ser apagado dos Arquivos Históricos da Humanidade (da mesma maneira que não podem ser apagados dos mesmos Arquivos os actos genocidários perpetrados pelos nazis no Gueto de Varsóvia e nos campos de extermínio), horrorizou o próprio Ben Gourion mas foi o acto hediondo que provocou a fuga em massa de dezenas e dezenas de milhares de palestinianos para Gaza e a Cisjordânia possibilitando, entre outros factores, a constituição do Estado de Israel..
- Alguns, ou muitos, desses massacrados de hoje descendem de judeus e cristãos que se islamisaram há séculos durante a ocupação milenar islâmica da Palestina. Não foram eles os responsáveis pelos massacres históricos e repetitivos dos judeus na Europa, que conheceram o seu apogeu com os nazis: fomos nós os europeus que o fizemos ou permitimos, por concordância, omissão ou cobardia! Mas são eles que há 60 anos pagam os nossos erros e nós, a concordante, omissa e cobarde Europa e os seus fracos dirigentes assobiam para o ar e fingem que não têm nada a ver com essa tragédia, desenvolvendo até à náusea os mesmos discursos de sempre, de culpabilização exclusiva dos palestinianos e do Hamas "terrorista" que foi eleito democraticamente mas de imediato ostracizado por essa Europa sem princípios e anacéfala, porque sem memória, que tinha exigido as eleições democrática para depois as rejeitar por os resultados não lhe convirem. Mas que democracia é essa, defendida e apregoada por nós europeus?
- Foi o governo de Israel que, ao mergulhar no desespero e no ódio milhões de palestinianos (privados de água, luz, alimentos, trabalho, segurança, dignidade e esperança ), os pôs do lado do Hamas, movimento que ele incentivou, para não dizer criou, com o intuito de enfraquecer na altura o movimento FATAH de Yasser Arafat. Como inúmeras vezes na História, o feitiço virou-se contra o feiticeiro, como também aconteceu recentemente no Afeganistão.
- Estamos a assistir a um combate de David (os palestinianos com os seus roquetes, armas ligeiras e fundas com pedras...) contra Golias (os israelitas com os seus mísseis teleguiados, aviões, tanques e se necessário...a arma atómica!).
- Estranha guerra esta em que o "agressor", os palestinianos, têm 100 vezes mais baixas em mortos e feridos do que os "agredidos". Nunca antes visto nos anais militares!
- Hoje Gaza, com metade a um terço da superfície do Algarve e um milhão e meio de habitantes, é uma enorme prisão. Honra seja feita aos "heróis" que bombardeiam com meios ultra-sofisticados uma prisão praticamente desarmada (onde estão os aviões e tanques palestinianos?) e sem fuga possível, à semelhança do que faziam os nazis com os judeus fechados no Gueto de Varsóvia!
- Como pode um povo que tanto sofreu, o judeu do qual temos todos pelo menos uma gota de sangue (eu tenho um antepassado Jeremias!), estar a fazer o mesmo a um outro povo semita seu irmão? O governo israelita, por conveniências políticas diversas (eleições em breve...), é hoje de facto o governo mais anti-semita à superfície da terra!
- Onde andam o Sr. Blair, o fantasma do Quarteto Mudo, o Comissário das Nações Unidas para o Diálogo Inter-religioso e os Prémios Nobel da Paz, nomeadamente Elie Wiesel e Shimon Perez? Gostaria de os ouvir! Ergam as vozes por favor! Porque ou é agora ou nunca!
- Honra aos milhares de israelitas que se manifestam na rua em Israel para que se ponha um fim ao massacre. Não estão só a dignificar o seu povo, mas estão a permitir que se mantenha uma janela aberta para o diálogo, imprescindível de retomar como único caminho capaz de construir o entendimento e levar à Paz!
- Honra aos milhares de jovens israelitas que preferem ir para as prisões do que servir num exército de ocupação e opressão. São eles, como os referidos no ponto anterior, que notabilizam a sabedoria e o humanismo do povo judeu e demonstram mais uma vez a coragem dos judeus zelotas de Massada e os resistentes judeus do Gueto de Varsóvia!
Vergonha para todos aqueles que, entre nós, se calam por cobardia ou por omissão. Acuso-os de não assistência a um povo em perigo! Não tenham medo: os espíritos livres são eternos!
É chegado o tempo dos Seres Humanos de Boa Vontade de Israel e da Palestina fazerem calar os seus falcões, se sentarem à mesa e, com equidade, encontrarem uma solução. Ela existe! Mais tarde ou mais cedo terá que ser implementada ou vamos todos direito ao Caos: já estivemos bem mais longe do período das Trevas e do Apocalipse.
É chegado o tempo de dizer BASTA! Este é o meu grito por Gaza e por Israel (conheço ambos): quero, exijo vê-los viver como irmãos que são.
Caros Amigos
PERANTE tão esclarecedoras e aterradoras verdades de Fernando Nobre alguém que mais do que nós todos tem tido a coragem de estar no terreno ao lado dos que morrem que mais podemos que o acompanhar o seu grito de protesto e revolta e na denúncia do crime militar e civil de Israel.
Militar porque viola todos os princípios da guerra que devia respeitar e que os comentadores militares da TV conhecem bem, estão na doutrina que o coronel Hélio Felgas defendia mesmo no regime fascista, se nesse regime em termos doutrinários se devia poupar a vida das populações que dizer do actual regime de Israel que manda matar indiscriminadamente civis.
Honra a todos os Israelitas que se opõem a este massacre, vergonha e condenação moral e jurídica para o governo de Israel e os seus generais que estão a cometer crimes contra a humanidade. Vergonha e desonra para os cúmplices de Israel.
Um grande abraço de reconhecimento e eterna amizade por todos os que na AMI e em outras ONG estão ao lado dos que são ceifados pela balas e pela fome das bestas que não respeitam a natureza sagrada do Homem.
Não nos calaremos.
Abraço-vos e choro também por Gaza, por Israel, pela África, América Latina e Ásia.
asilva
Além da Terra, além do Céu,
no trampolim do sem-fim das estrelas,
no rastro dos astros,
na magnólia das nebulosas.
Além, muito além do sistema solar,
até onde alcançam o pensamento e o coração,
vamos!
vamos conjugar
o verbo fundamental essencial,
o verbo transcendente, acima das gramática
se do medo e da moeda e da política,
o verbo sempre amar
o verbo pluriamar,
razão de ser e de viver.
*
utor: Carlos Drummond de Andrade
Nadia
obrigado por trazer-nos tão belo poema, nestes tempos que correm que afinal são sempre os mesmos tempos, em que se a injustiça parece eterna, o amor será sempre eterno: Amemo-nos.
abraços
asilva
Caro Andrade da Silva,
Tentando ser humano, neutro e justo como ate aqui tens feito, nao precisamos discutir quem eh o grupo Hamas e a falta de etica que tem e o que tem feito pelo seu proprio pais nunca a favor da sua patria (e ate a favor de Israel.. ha quem diga que o Hamas foi formado pelos mossad nos anos 80, para combater o seu proprio governo – fatah), e o comportamento e accoes muito semelhantes aos Nazis dos Israelitas.
Comentamos somente a crueldade quando misturam batatas com arroz (as batatas sao a populacao civil e o arroz os militares), e o desiquilibrio entre forcas.
Infelizmente, alem da escassez de agua e alimentos, muitas familias lidam com dores irreparaveis e sem fim!
Isto sim, no seculo da informacao, onde se prega o humanismo e a liberdade de expressao a toda a hora, ao mesmo tempo vive-se a assistir actos de barbaridade como este e muitos outros.
Disseste bem que preciamos, mas infelizmente nao estamos a evoluir para patamar nenhum de superior civilizacao, estamos sim a viver dias de um egoismo e odio tragico e cego!
Ate hoje, Israel nunca assumiu culpas nem arrependimento em nada, e mesmo que nao nos convenha ouvir, Israel esta-se nas tintas para as Nacoes Unidas e para as suas decisoes. Eles sim decidem, fazem e usam o que querem com as armas que tem, e usam as estrategias que bem lhes apetece e ninguem lhes impoe sansoes!
E… que estao por exemplo os paises arabes a fazer? Que suporte estao a dar aos Palestinianos? Tem solucoes rapidas para parar com esta guerra e… fazem o que sabem fazer melhor – falar muito, mas mexem-se pouco!
Por aqui como ja disse antes, fazem-se bazares de caridade, aceitam-se doacoes de sangue… e transmite-se odio pelos Estados Unidos e Israel!
Gostava de ouvir uma resposta facil a tua pergunta…como esquecem os militares o que sabem para defender crimes?? Afinal tem definicoes diferentes de moral, e argumentam a trincar a sua propria lingua, mas ja nao escorre sangue! Sao monstros!
Nunca vai haver nem paz nem liberdade nesta zona do globo!
Desculpa escrever isto, mas quem luta por uma civilizacao de paz e liberdade sao as pessoas que ja sao civilizadas, e nao as que devem!
Ana Rute
RECITAL
Subo a este palanque
para dizer um poema
de amor e de ternura
dedicado àqueles homens
que nas estrelas contemplam
o reflexo da eternidade.
Porém, de repente, enrola-se-me a voz,
recusa-se-me o gesto,
e desvanece-se a mímica
com um furor a navegar-me as veias.
É que, dentro de mim,
há mãos e dedos a apontar
ali, na Palestina,
alcateias de tanques
semeando crianças mortas
pelas ruas de Gaza.
Como posso eu dizer este poema
tão tranquilo
se dentro de mim, no fundo dos meus olhos,
me atormenta aquela criança fria
com um grito de sangue a escorrer da boca?
Aquela criança
e outra e outra e outra
são esperanças em botão esfaceladas
com estilhaços de bombas
cravados no cérebro.
Aquela criança
ali,
de olhar de vidro frio e penetrante,
não consente que eu diga,
aqui,
este poema tranquilo.
E ainda o grito daquela mãe
enche-me os ouvidos
para que a minha boca também grite.
E é já o grito de todas as mães
a estremecer a terra,
a abanar, a abanar,
para que o ódio se desprenda e afunde.
Como é que eu poderei dizer, aqui, este poema,
se um gargalhar de assassinos,
rugindo como gorilas dementes,
ameaça fechar o Sol
aos olhos inocentes deste povo?
Como pintar de amor a raiva que eu próprio sou?
Como adoçar a voz e não gritar,
não ferver, não saltar, não correr,
não transformar os versos em granadas,
fuzis, espadas, mísseis, fortalezas,
para impedir que voltem a matar
esta criança que me está nos olhos
vincando o meu remorso de ser gente?
É certo que eu subi a este palanque
para dizer um poema tranquilo.
Mas, afinal,
vão desculpar-me
porque eu
não vou dizer poema nenhum!
(Janeiro de 2009)
Carlos Domingos
Ola COMPANHEIROS, AMIGOS, Leitores
parece_me estar a haver uma leve confusão na interpretação de intenções do Companheiro Andrade e Silva
não vejo nenhuma contradição entre a postura humana e política que defende? da posição da nossa amiga
Ana Rute, ambos querem o cessar imediato da guerra contra o povo mártir da PALESTINA
ACHO QUE HOUVE UM DESENCONTRO NAS LINHAS E ENTRELINHAS
um abraço para os dois
Marília
e que cesse de IMEDIATO O Ataque Criminoso contra o povo que apenas pretende viver sobre as Terras que são as suas. FIM IMEDIATO à GUERRA CRIMINOSA CONTRA A PALESTINA E SEU POVO! FIM AO ASSASSINATO DE INOCENTES! de CRIANCINHAS!!
Já!!!
mg
Todas as palavras aqui se juntam a milhares,milhões de muitas outras a exigirem à ONU, aos EU, à UE, ao governo português para que se deixem de teatrinhos e de discursos bonitinhos na forma, mas cheios de cicuta no interior, e passem à acção concreta com uma condenação INEQUIVOCA E COM CONSEQUÊNCIAS PARA ISRAEL QUE PRATICOU UM MASSACRE e TAMBÉM PARA O HAMAS QUE MATA CIVIS ISRAELITAS E SE FAÇA O QUE DEVE SER FEITO PARA HAVER DOIS ESTADOS INDEPENDENTES E SOBERANOS ISRAEL E A PALESTINA e não a fantochada de uma autoridade que não tem autoridade, porque Israel não a respeita e não lhe estão atribuidos os meios para exercer qualquer autoridade.
Também toda a gente sabe que por muitas décadas sem uma forte intervenção da ONU no Médio Oriente não haverá paz, mas simn pausas até ao próximo ataque de Isrsael que mata e detrói tudo, depois lá vão mais um milhões para a reconstrução, e sabe-se lá mesmo se parte desse dinheiro não vai engrossar capitais sionista?
Cara Marilia entre mim e a Rute não há nenhuma contradição no fundamental. A Rute é uma amante da paz que conhece mais de perto estas realidades porque vive, por aquelas bandas e que de um modo muito corajoso e até expondo-se a riscos tem tido neste blogue e noutros uma intervenção muito digna, corajosa na defesa do seu pensamento.
Tenho por ela a mis elevada consideração e amizade, de qualquer modo o pensamento é livre.
Abraços para todos e sublinho o forte grito de Carlos Domingues
Abraço-vos as nossas vozes contam.
asilva
OLA AMIGOS
estou a fazer-me mentalmente a pergunta se manifestações nas ruas espalhadas pelo Mundo não teriam mais impacto que os nossos protestos virtuais, por mais veementes que sejam.
Lanço um Apelo a todos os POETAS, ARTISTAS DE TODAS AS EXPRESSÕES. INTELECTUAIS, PARA QUE EM CADA Espectáculo, Conferência, ou em outro qualquer modo de contacto com o Público INTERVENHAM NUM APELO à paz Imediata!
Aos Sindicatos e Partidos de Esquerda
PARA QUE MEDITEM NAS POSSIBILIDADES DE ORGANIZAR MANIFESTA9OES DE RUA COM A MAIOR URGÊNCIA.
é imperativo que os governantes mundiais sejam pressionados pelos povos de cada Pais de forma a exercer uma pressão enérgica sobre OS GOVERNANTES DE Israel e os USA que os armam e que os protegem, perante a ONU
Urgente SOS A TODOS OS QUE ESTA GUERRA HORRIPILA
TODAS AS MEDIDAS ENÉRGICAS PARA EXIGIR A PAZ IMEDIATA DEVEM SER POR TODOS NÓS UTILIZADAS EM URGÊNCIA
UNIDADE Internacional junto da ONU, UNESCO e todas as Instâncias que têm voz com poder para por termo a este terrível crime contra a HUMANIDADE!
Jornalistas, GENTES DA Comunicação Social o momento grave que atravessamos apela às vossas consciências profissionais e de SERES HUMANOS
DEPRESSA! CADA VIDA A SALVAR é UMA URGÊNCIA
DEFENDAMOS UNIDOS A PALESTINA
Marília Gonçalves
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