domingo, 4 de janeiro de 2009

FIM DA MORTE NO MÉDIO ORIENTE




Miseravelmente todos deixam de mãos livres Israel e o Hamas para continuarem a sacrificar aquele Povo- Mártir.

Pouco ou nada interessam as declarações de condenação contra Israel, porque Israel dirá que tem de se defender contra uns milhares de indivíduos armados com armas artesanais que, segundo os juizes em causa própria,os judeus, põem em causa a existência do seu país.

É evidente que os autores regionais não estão interessados em resolverem a questão da guerra no Médio Oriente, porque querem destruir-se mutuamente, e, por outro lado, a autoridade palestiniana não detem qualquer poder.

Naquela zona só existe o poder e a autoridade que emanam das armas e, obviamente que tudo no comportamento de Israel dá fundamento para a popularidade do Hamas que por um lado ajuda as populações que todos os demais esquecem, e justifica as suas acções ofensivas na constante agressão e humilhação a que Israel, a pretexto de qualquer coisa, submete aqueles povos, o que é evidente apesar da escassez das noticias das agências informativas.

Face a este quadro parece que se há um sitio no Mundo que justifique a intervenção das Forças da ONU com a missão de forças de interposição ou de imposição da paz será o Médio Oriente. Será que a situação no Médio Oriente em número de mortes e em genocídios é menos grave que a da Bósnia ou do Kosovo?


Com certeza que não. Mas não se intervém no Médio, como em outras vastas zonas de África, na zona do Ruanda, foram assassinadas 5 milhões de pessoas, como revistas de circulação Mundial, caso da “National Geographic”, denunciaram, ou porque a vida daquelas pessoas não contam, ou porque só se fazem aquelas missões, quando o cálculo das baixas para as forças projectadas é tendencialmente zero, mas se este é o caso, então, para que servem as Forças Armadas? Se não intervêm, onde, há riscos, podem ser substituídas por outras organizações de segurança.

Mas, talvez no caso do Médio Oriente não se queira intervir para que Israel possa, com a cumplicidade de todos, resolver as coisas ao seu modo, lançando sobre os David's que não são os guerrilheiros do Hamas, mas sim, o povo, todo o peso bruto de um muito bem armado Golias que dificilmente não confundirá um bom árabe, com um terrível guerrilheiro que só está bem, se estendido e gelado com dois tiros bem apontados, um ao coração tenebroso e outro ao cérebro terrorista.

O HOMEM NÃO PODE SER INDIFERENTE A TANTA IGNOMÍNIA, MORTE E DOR, pese embora, para vergonha de todos nós, Europeus, a cobertura que a União Europeia do sr. Barroso dá a este crime continuado contra a humanidade.


andrade da silva

5 comentários:

Marília Gonçalves disse...

O MEU GRITO PELA PAZ. Por Carlos Morais dos Santos*


PORTUGAL: Os meus textos e poemas sobre a guerra são o meu grito desesperado pela Paz, são o meu empenhado envolvimento e compromisso contra quaisquer guerras e imperialismos que os mais baixos instintos humanos alimentam e provocam. São gritos a juntar ao clamor da multidão de homens e mulheres que por esse mundo, maioritariamente, se manifestam, exigindo a Paz e um mundo melhor e mais justo, que sabemos ser possível, porque, também, sabemos, que qualquer guerra só traz sofrimento, morte, destruição, e não contribui para o progresso sem um grave retrocesso.

POETA DEL MUNDO

http://www.poetasdelmundo.com/verNot.asp?IDNews=1356

Marília Gonçalves disse...

Urgente comunicado a los poetas del mundo
y a toda persona de corazón sensible. Por Luis Arias Manzo
CHILE [Español - Français - Arabe]. Los acontecimientos que están ocurriendo en Palestina, y especialmente en la Banda de Gaza, no pueden dejar indiferentes a los Poetas del Mundo, porque somos poetas comprometidos con la VIDA y con el Proyecto Humano.

http://www.poetasdelmundo.com/verNot.asp?IDNews=1400

Marília Gonçalves disse...

noticias da noite

Réuni en urgence cette nuit à New York, le Conseil de sécurité de l’ONU s’est terminé sans accord sur une déclaration commune. Les Etats-Unis ont bloqué le texte proposé par la Libye qui appelait à un cessez-le-feu immédiat à Gaza et dans le sud d’Israël.


Selon l’ambassadeur de France à l’ONU, Jean-Maurice Ripert, qui préside actuellement le Conseil, la forme l’a emporté sur le fond.

http://www.france-info.com/spip.php?article232917&theme=14&sous_theme=20

Ana Daya disse...

Tens razao! Ambos estao de maos livres para fazer o que lhes bem apetece.
A volta vive-se a apatia habitual. As mortes e sofrimento sao so detalhes que a historia vai apagando aos poucos.
Nunca houve autoridade na Palestina, tal como nao existe no Libano, dai a existencia do fantoche Hamas e do fantoche Hezbollah. Infelizmente fantoches bem armados e pouco inofensivos.

Vou mandar-te por mail um artigo de opiniao do jornal the guardian. Depois diz-me se valem a pena as demostracoes em todo o mundo sobre esta causa. Infelizmente parar com isto nao esta nas nossas maos nem no que possamos fazer ou dizer.

Ana Rute

andrade da silva disse...

Caras Amigas

Vamos gritando contra o ódio até que a voz nos doa.

abraço-vos
asilva