CARA ANA
Não me martirizo com o passado, quando refiro o meu aerograma de 72, não me martirizo nem com o presente, nem com o Futuro, quando aqui grito.
Somente é preciso alertar a comunidade, porque muitos dos abutres, de hoje, ainda são os mesmos, que ontem, do tempo, em que não tinhas entrado para escola. Eles, então, iam à ceia dos Cardeais, depois aproximaram-se do povo para chuparem o seu sangue fresco e vital. E novamente, através do consumo democrático escravizaram o povo e roubaram-nos. É exactamente o que fazem, ROUBAM-NOS, com toda a força do Aparelho de Estado e, como sempre, deixaram as gentes à beira da revolta.
Hoje, o medo e a hipocrisia desses e outros parecidos com eles, criados à sua sombra, seus clones, uma vez mais, levam-nos a se aproximarem com palavrinhas mansas junto do Povo para o enganarem, e depois o roubarem o mais que puderem. Ora é exactamente isto que está a acontecer, mas é evidente que não é gritando aqui que se sustém o quer que seja, mas que fazer?
Pode ser que alguns ampliem este grito no deserto, e porque isto tem sido sempre assim, mas não tem de o ser, eternamente. Claro que gostaria de dizer muitas destas coisas aos milhões de portugueses, mas são os vampiros que detêm todas as alavancas de poder, e no fundo riem-se deste esforço que consideram inglório e estúpido de estar para aqui a zurzir.
No tempo em que ainda não tinhas ido para a escola, como com muitos outros adultos e todos os jovens de hoje, já havia jovens de 20 anos e menos a lutarem para que pudesses ser uma mulher livre, portanto, falar disto não é um martírio, dizer-te a ti, e aos que não viveram estes tempos que nós fizemos coisas parecidas com o que os israelitas fazem agora, contra o que gritas e muitas outras pessoas, é importante, para demonstrar que as coisas também mudam. E dizer-vos que ontem, como hoje, muitos calaram, mas alguns gritaram e ainda gritam, é uma exaltação com dor, mas com muita honra. É lutar contra a escuridão
Falar que se lutou pela liberdade no tempo dos escravos, dos súbditos e cúmplices é um grito de liberdade, um dever de consciência, uma grande alegria, porque foi com o somatório desses pequenos nadas, que se multiplicaram, que os teus filhos, os filhos de Portugal e África, o meu filho, nasceram numa Pátria e Mátria libertadas.
Hoje, só é escravo quem voluntariamente quer, porque se recusa a correr com os donos de escravos, e tem medo de ser livre. Para muitos desde que tenham as telenovelas, as horas da verdade nas TV, dinheiro para comprarem sucedâneos na loja dos 300, um carrinho e uns trocos para tretas, consideram-se muito bem, e pouco ou nada ligam aos problemas mundiais muito graves que o desamor às pessoas, a Roubalheira Universal provocam.
O actual fascismo- social bestializou, brutalizou milhões de milhões de homens, e, uma vez mais, o silêncio e a cumplicidade de muitos é atroz, e muito dos que falam só falam do acessório para calarem o POVO, evitarem as revoltas, e, voltarem a conduzi-lo para os altos fornos da destruição, enquanto cidadãos livres.
Não falo destas coisas para que se dê mais uns cêntimos a pessoas que já gastam mais do que deviam em bens sumptuários, brutos carros, roupa a mais, Telemóveis disto e daquilo, casas de sonho, férias milionárias, mesmo que com base num endividamento louco, não, não é, por estes que falo.
Grito sim, pelos que nem habitação, nem alimentação, nem direito à saúde e ao trabalho têm, quando os que gerem a sua desgraça ganham milhares de euros mês.
Vale a pena falar dos abutres, para que o Mundo possa ser diferente. Se os destinos da Mátria forem confiados sempre aos mesmos ou aos seus clones, as trevas irreversivelmente subjugarão a luminosidade, e estamos a caminho de um período de grave escuridão na história da humanidade que temos de evitar que aconteça. Por causa disto, interessa falar do ontem.
Não me martirizo com o passado, quando refiro o meu aerograma de 72, não me martirizo nem com o presente, nem com o Futuro, quando aqui grito.
Somente é preciso alertar a comunidade, porque muitos dos abutres, de hoje, ainda são os mesmos, que ontem, do tempo, em que não tinhas entrado para escola. Eles, então, iam à ceia dos Cardeais, depois aproximaram-se do povo para chuparem o seu sangue fresco e vital. E novamente, através do consumo democrático escravizaram o povo e roubaram-nos. É exactamente o que fazem, ROUBAM-NOS, com toda a força do Aparelho de Estado e, como sempre, deixaram as gentes à beira da revolta.
Hoje, o medo e a hipocrisia desses e outros parecidos com eles, criados à sua sombra, seus clones, uma vez mais, levam-nos a se aproximarem com palavrinhas mansas junto do Povo para o enganarem, e depois o roubarem o mais que puderem. Ora é exactamente isto que está a acontecer, mas é evidente que não é gritando aqui que se sustém o quer que seja, mas que fazer?
Pode ser que alguns ampliem este grito no deserto, e porque isto tem sido sempre assim, mas não tem de o ser, eternamente. Claro que gostaria de dizer muitas destas coisas aos milhões de portugueses, mas são os vampiros que detêm todas as alavancas de poder, e no fundo riem-se deste esforço que consideram inglório e estúpido de estar para aqui a zurzir.
No tempo em que ainda não tinhas ido para a escola, como com muitos outros adultos e todos os jovens de hoje, já havia jovens de 20 anos e menos a lutarem para que pudesses ser uma mulher livre, portanto, falar disto não é um martírio, dizer-te a ti, e aos que não viveram estes tempos que nós fizemos coisas parecidas com o que os israelitas fazem agora, contra o que gritas e muitas outras pessoas, é importante, para demonstrar que as coisas também mudam. E dizer-vos que ontem, como hoje, muitos calaram, mas alguns gritaram e ainda gritam, é uma exaltação com dor, mas com muita honra. É lutar contra a escuridão
Falar que se lutou pela liberdade no tempo dos escravos, dos súbditos e cúmplices é um grito de liberdade, um dever de consciência, uma grande alegria, porque foi com o somatório desses pequenos nadas, que se multiplicaram, que os teus filhos, os filhos de Portugal e África, o meu filho, nasceram numa Pátria e Mátria libertadas.
Hoje, só é escravo quem voluntariamente quer, porque se recusa a correr com os donos de escravos, e tem medo de ser livre. Para muitos desde que tenham as telenovelas, as horas da verdade nas TV, dinheiro para comprarem sucedâneos na loja dos 300, um carrinho e uns trocos para tretas, consideram-se muito bem, e pouco ou nada ligam aos problemas mundiais muito graves que o desamor às pessoas, a Roubalheira Universal provocam.
O actual fascismo- social bestializou, brutalizou milhões de milhões de homens, e, uma vez mais, o silêncio e a cumplicidade de muitos é atroz, e muito dos que falam só falam do acessório para calarem o POVO, evitarem as revoltas, e, voltarem a conduzi-lo para os altos fornos da destruição, enquanto cidadãos livres.
Não falo destas coisas para que se dê mais uns cêntimos a pessoas que já gastam mais do que deviam em bens sumptuários, brutos carros, roupa a mais, Telemóveis disto e daquilo, casas de sonho, férias milionárias, mesmo que com base num endividamento louco, não, não é, por estes que falo.
Grito sim, pelos que nem habitação, nem alimentação, nem direito à saúde e ao trabalho têm, quando os que gerem a sua desgraça ganham milhares de euros mês.
Vale a pena falar dos abutres, para que o Mundo possa ser diferente. Se os destinos da Mátria forem confiados sempre aos mesmos ou aos seus clones, as trevas irreversivelmente subjugarão a luminosidade, e estamos a caminho de um período de grave escuridão na história da humanidade que temos de evitar que aconteça. Por causa disto, interessa falar do ontem.
Deixo-vos um testemunho.
andrade da silva
2 comentários:
Muito bem....abraço de solidariedade !!
OI
como querem que um triste poeta, se dê tempo de cantar as puras fontes que da serra vêm, as árvores, os campos, os céus e as nuvens, o luar e tudo o mais que povoa os sonhos pacíficos e pacifistas dos poetas, se as fontes que vimos são de sangue, as montanhas são de corpos assassinados, o luar se ilumina são mortalhas rasgadas casas desfeitas e vidas perdidas! ah JOAQUIM PESSOA! nunca te arrependas de certos Poemas que escreveste, Pois os tempos não estão para perfumes e delicadezas!
Que caiam sobre o silêncio dos cobardes as corajosas palavras que amandaste ao rosto da burguesia
e que se mordam e se danem, cúmplices que são, de tanto crime enquanto arrotam lagostas,e risos alvares, e outros que tais
olhem vão bugiar que a gente um dia perde a cabeça e corremos do poleiro a corja sinistra que sois
Marília Gonçalves
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