Caras cidadãs e cidadãos
Um capitão de Abril que tenha vivido sempre à luz dos ideias de Abril nunca dirá que é preciso mais dinheiro para comprar verdadeiras inutilidades, que matam a terra e sacrificam à doença, à fome e à morte milhares dos nossos queridos irmãos africanos, asiáticos e outros.
De um capitão de Abril ouvirão uma dura critica à proliferação de grandes superfícies de consumo que matam o pequeno comércio, mas também um forte apelo para que se invista mais em formação profissional, em melhor escolas, hospitais, segurança na velhice e nas ruas, melhor acesso aos bens culturais e ao desporto, se dê mais atenção ao desenvolvimento dos nossos jovens, se combata a marginalidade e a toxicodependência, se varra o lixo tóxico em violência e programas sem estética ou real valor das Televisões que guiadas pelo lucro fácil produzem subprodutos que só podem influenciar a emergência de comportamentos violentos e destrutivos das pessoas e dos valores, o que, não permitirá o desenvolvimento harmonioso da nossa sociedade.
De um capitão de Abril ouvirão que é urgente regressar a Abril, para aprofundar a democracia, moralizar a política, extirpar dos partidos os quistos da perversidade humana, combater todos os ditadores e corruptos, e entregar o governo do País a uma plêiade de mulheres e homens sábios que nos conduzam com equidade, justiça e em liberdade para o bem comum.
Seria importante que o fizéssemos por nós, mas também para servirmos de alguma luz ao nosso planeta em que reina mais a violência do que o dar as mãos para construir o futuro. Dêmos este novo modo de fazer política ao mundo.
Cidadãs, cidadãos
Se formos coerentes, justos, trabalhadores com mérito, determinados e conscientes podemos conseguir este desidrato, o de transformar este Portugal doente, num Portugal da liberdade, da Fraternidade e da Justiça Social. Temos de trazer através da nossa militância de porta a porta, nos bares, nos transportes, nos empregos, na vizinhança, na família, mais gente, muita mais gente para o nosso campo.
Ninguém nas eleições deve ficar em casa. Todos devemos votar, mas ser muito, muito mais exigentes com os partidos políticos.
É preciso que nós todos e muitos mais, através de um amplo, forte, inevitável e invencível, porque não sai do terreno, movimento de cidadania quebre a arrogância dos ricos, dos poderosos e dos políticos que têm um poder que lhes delegamos, porque a sede do poder, constitucionalmente, reside no Povo, para que todos cumpram os seus deveres profissionais, morais, éticos e sociais para com o país.
O sonho, sonhado em 25 de Abril 74, tem de se tornar realidade, sonho-concreto, e, para isso, temos de ir além das puras acções de resistência, devemos criar organizações fortes para exigirmos um combate eficaz e com resultados contra a corrupção, ou seja, os corruptos têm de ser presos, e não podem ser nomeados para novos cargos públicos, onde, podem continuar com a sua actividade.
Temos de exigir melhor e mais formação profissional para os jovens e para quem trabalha ao longo da carreira, só assim se podem ganhar qualificações e ter acesso a melhores e mais bem remunerados empregos.
Um capitão de Abril que tenha vivido sempre à luz dos ideias de Abril nunca dirá que é preciso mais dinheiro para comprar verdadeiras inutilidades, que matam a terra e sacrificam à doença, à fome e à morte milhares dos nossos queridos irmãos africanos, asiáticos e outros.
De um capitão de Abril ouvirão uma dura critica à proliferação de grandes superfícies de consumo que matam o pequeno comércio, mas também um forte apelo para que se invista mais em formação profissional, em melhor escolas, hospitais, segurança na velhice e nas ruas, melhor acesso aos bens culturais e ao desporto, se dê mais atenção ao desenvolvimento dos nossos jovens, se combata a marginalidade e a toxicodependência, se varra o lixo tóxico em violência e programas sem estética ou real valor das Televisões que guiadas pelo lucro fácil produzem subprodutos que só podem influenciar a emergência de comportamentos violentos e destrutivos das pessoas e dos valores, o que, não permitirá o desenvolvimento harmonioso da nossa sociedade.
De um capitão de Abril ouvirão que é urgente regressar a Abril, para aprofundar a democracia, moralizar a política, extirpar dos partidos os quistos da perversidade humana, combater todos os ditadores e corruptos, e entregar o governo do País a uma plêiade de mulheres e homens sábios que nos conduzam com equidade, justiça e em liberdade para o bem comum.
Seria importante que o fizéssemos por nós, mas também para servirmos de alguma luz ao nosso planeta em que reina mais a violência do que o dar as mãos para construir o futuro. Dêmos este novo modo de fazer política ao mundo.
Cidadãs, cidadãos
Se formos coerentes, justos, trabalhadores com mérito, determinados e conscientes podemos conseguir este desidrato, o de transformar este Portugal doente, num Portugal da liberdade, da Fraternidade e da Justiça Social. Temos de trazer através da nossa militância de porta a porta, nos bares, nos transportes, nos empregos, na vizinhança, na família, mais gente, muita mais gente para o nosso campo.
Ninguém nas eleições deve ficar em casa. Todos devemos votar, mas ser muito, muito mais exigentes com os partidos políticos.
É preciso que nós todos e muitos mais, através de um amplo, forte, inevitável e invencível, porque não sai do terreno, movimento de cidadania quebre a arrogância dos ricos, dos poderosos e dos políticos que têm um poder que lhes delegamos, porque a sede do poder, constitucionalmente, reside no Povo, para que todos cumpram os seus deveres profissionais, morais, éticos e sociais para com o país.
O sonho, sonhado em 25 de Abril 74, tem de se tornar realidade, sonho-concreto, e, para isso, temos de ir além das puras acções de resistência, devemos criar organizações fortes para exigirmos um combate eficaz e com resultados contra a corrupção, ou seja, os corruptos têm de ser presos, e não podem ser nomeados para novos cargos públicos, onde, podem continuar com a sua actividade.
Temos de exigir melhor e mais formação profissional para os jovens e para quem trabalha ao longo da carreira, só assim se podem ganhar qualificações e ter acesso a melhores e mais bem remunerados empregos.
Exigir melhor saúde e mais apoio aos idosos.
Exigir melhor escola com professores competentes e motivados, mas também com as escolas mais bem apetrechadas, para melhor puderem transmitir aos nossos jovens e universitários melhores e mais actuais competências.
Temos de exigir como imperativo de solidariedade e de liberdade melhor segurança social, mas também segurança nas ruas, porque não podemos ficar prisioneiros nas nossas casas, para que as ruas fiquem nas mãos dos marginais. A polícia é para estar nas ruas também à noite.
Combater o consumismo louco que mata a terra e torna os pobres mais pobres e os produtores de inutilidades mais ricos. Como é possível que Portugal um dos países com mais dificuldades tenha mais e as maiores superfícies comerciais, com o sacrifício do pequeno comércio, o que, torna desertas as nossas cidades?
É preciso, repito, denunciar a má qualidade das nossas televisões que seguindo a obsessão do que o que importa é ganhar muito, muito, dinheiro apresentam programas de má qualidade que exploram ao máximo a intriga, a violência, a inveja, constituindo-se em verdadeiros produtos tóxicos.
Caras Cidadãs e cidadãos
Por tudo o que já conseguimos vitoriamos o 25 de Abril, por tudo o que ainda falta conseguir que é ainda muito, muitíssimo, em nome daquela aurora da juventude do 25 de Abril de 1974 apelo a todos, mas de um modo particular aos jovens de hoje, para que não deixem morrer a oportunidade que o 25 de Abril abriu de se conseguir viver num país de todos e não de meia dúzia, porque o dos senhores era o Portugal fascista que foi derrubado em 25 de Abril 74 por centenas de soldados e dezenas de jovens sargentos e oficiais, apoiados pelo povo, nomeadamente pelo de Almada e do Pragal que alimentaram e vitoriaram por todas estas ruas a poderosa força da Escola Prática de Artilharia de Vendas Novas, forte na sua força militar, mas sobretudo nas suas convicções.
Por tudo isto e para continuar Abril aqui estamos, certos, de que tudo valeu a pena, e certos de que valerá a pena lutarmos pelo futuro com mais democracia, isto é, justiça, honestidade, melhores empregos, segurança ,escola saúde, desporto e ambiente, por tudo isto:
VIVA O 25 de Abril!
VIVA Almada!
VIVA A GESTA MILITAR Do 25 de Abril!
Viva a juventude Portuguesa!
Vivam os Portugueses!
VIVA PORTUGAL!
2 comentários:
Caríssimo Companheiro
O seu exemplar Amor por ABRIL é tão forte como repleto de ternura;
é verdade que o povo de além Tejo é exemplar, mas toda a margem sul é regra geral um exemplo de Luta e Resistência, foi-o nos dolorosos anos do terror fascista e sê-lo-à sempre.
Não posso aqui deixar de citar entre outras a Cidade de Palmela, que conheço tanto melhor que é onde meus pais viveram e onde vive minha mãe. Desde os cidadãos ao Município,Palmela mantém-se exemplar de humanidade num radioso espírito de Abril. A Câmara e os eleitos do povo, duma generosidade total, onde o direito e o dever se dão as mãos, num respeito sempre repetido por cada um. Costumo ao falar dela usar por vezes o termo Palmela Cidade Abril,outras vezes Palmela Ilha de Abril. Palmela que não desmente a beleza natural que é sua,numa coerência entre o que mostra ser e o que no mais profundo de si é. O convívio com seus habitantes e nativos tem-me sido ao longo dos anos profundamente reconfortante.
Com o Sado como paisagem de fundo, Palmela é uma cidade onde o sonho convive quotidianamente com a realidade.
Também Setúbal, Cidade e já um grande centro urbano, consegue apesar disso manter com quem a visita o mesmo caloroso e fraterno contacto.
Cidades donde voltamos optimistas e positivos, sabendo que um Portugal como o sonhamos é possível,quando o povo consciente aprende a distinguir o trigo o joio, e vota em quem o defende acima de tudo, e não em quem governa a defender interesses pessoais mesquinhos; o que prova que saber em quem se vota é duma importância primordial. Votar mal, votar errado e contra os seus interesses de gente que trabalha e vive de seu esforço, sempre leva ao desespero e ao queixume.
Votar precisa ser um acto consciente de quem sabendo o que é a sua vida não elege os que defendem interesses que não são os de quem trabalha, mas os interesses de financeiros, os donos e grandes patrões de tudo, que condicionam a vida dos que produzindo lhes enchem os cofres e as carteiras, enquanto os que trabalham se vêm privados continuamente dos bens mais essenciais. Pelo aumento vertiginoso do custo de vida que os salários nunca acompanham.
Atentos todos pois nas próximas eleições, as urnas de voto, não sejam por vossa mão, as urnas da vossa Esperança e de vossos Direitos como trabalhadores e como Cidadãos
estamos em Democracia, onde cabe ao povo decidir o que lhe convém e quem lhe convém.
Quando cada filho de Portugal disso tiver ampla consciência, os governantes têm que cumprir as promessas feitas, ou se delas não têm a certeza, pois então que as não façam. Ou quem lhes pôs nas mãos as rédeas do País terá poder para por sua consciente vontade o destituir.
Governantes foram eleitos pelo povo para cumprir um programa, se não o querem ou não o sabem cumprir,o povo pode tirar-lhes a força que lhes deu.
Afinal um governante é um empregado público ao serviço dos Superiores Interesses de Portugal e de seu Povo. Portanto deve prestar contas de seu mandato a quem o mandatou: o povo de Portugal!
Que viva por seu exemplo toda a margem sul do Tejo, pela sua permanente coragem de levar as suas convicções do sonho à realidade
VIVA O 25 de ABRIL SEMPRE
VIVA PORTUGAL
Marília Gonçalves
Marilia
Obrigado pelo seu testemunho sobre Palmela, sendo assim Palmela, quanto gostaria de comemorar um dos próximos Abris,com tão honrada gente.
Também não esqueço o Barreiro pelas sua heróicas lutas, das greves de 1943, que até chocaram Marcelo Caetano que criticou o Estado Novo por ser tão injusto e cruel para os operários, contrariando as suas próprias promessas e obrigações.
Da minha parte estou sempre disponível para estar junto de quem ama e defende Abril, mas verifico que muitos dificultam esse contacto, só a muito custo rompo a cerco, e sei bem porquê, somente porque falo de uma verdade genuina, independente e livre, e, isto, quase ninguém consente, para além do povo e dos construtores da liberdade.
Obrigado ainda pelas suas generosas palavras.
asilva
Enviar um comentário