sexta-feira, 16 de outubro de 2009

APELO À MELHOR GOVERNANÇA DE LISBOA E DO PAÍS.



Pelo razoável conhecimento que tenho da muita dedicação que os eleitos da CDU emprestam aos cargos que desempenham, e pela sua profunda sensibilidade em relação aos problemas sociais e humanos das populações, creio que a sua cooperação e a audição das suas propostas serão muito importantes para a cidade de Lisboa, como, aliás, já anteriormente aconteceu, com o Presidente Jorge Sampaio.

Apoiei a candidatura de António Costa à Presidência da Câmara, e lamentei a falta de convergência à esquerda, mas espero que o que não foi possível antes, se concretize, agora, na acção concreta no que for criativo, mais justo e melhor para Lisboa, e, neste aspecto, penso que os eleitos da CDU poderão dar um contributo dedicado e importante para a boa Governança da capital.

Assim, e, em conformidade, com esta constatação, faço um apelo para que se negoceiem com inteligência e abertura propostas concretas para se optimizar o desenvolvimento da capital, e, para isto, creio que o Presidente António Costa e muitos outros socialistas, nomeadamente os da secção do PS da Almirante Reis e o seu coordenador Dr. Tiago ( refiro-os, porque acompanho os seus trabalhos há dois anos, como membro da sociedade civil e independente) podem dar um grande contributo.

Reconheço-os como verdadeiros democratas e socialistas, com profundas preocupações sociais e humanas, que têm como principal destinatário os mais necessitados, como o tenho dito.

Como militar de Abril e cidadão com ideais de esquerda que nunca traiu nenhum ideal de Abril, creio que, como em 75 já o proponha no Alentejo, um entendimento para as questões sociais entre o PS e o PCP beneficiariam o povo de Lisboa e do país, e, creio mesmo que essa convergência em áreas fundamentais, como a saúde, o trabalho, a segurança social, os desportos, a cultura, as politicas para a juventude e os idosos, só mereceria a critica da Europa neo-liberal. Critica que seria feita sempre, sobretudo de um modo apriorístico, mas que a prática e os bons resultados poderiam derrogar, e até tornar tal solução aconselhável, em países com a dimensão de Portugal e com problemas idênticos.

Mas se o melhor não for possível no país que o seja em Lisboa, até porque ao nível municipal e das freguesias as questões são mais prementes, como pelos estudos que fiz no âmbito da sociologia urbana conclui.

Para o melhor para Lisboa e para que as pessoas sejam o seu coração, é necessário que todos tenham o coração e a alma ao lado do POVO DE LISBOA.

Em Lisboa, como no país os estados maiores dos paridos e os eleitos não podem continuar a fazerem somente contas de merceeiro, como se só interessasse saber quantas câmaras ou votos ganharam, ou perderam os partidos, quando o que o país diz é que, sendo considerado o PS um partido de esquerda, quer um governo de cento esquerda e, quanto a esta questão o PCP e o BE, de acordo com os votos que receberam, não se deviam auto-excluir, ou serem excluídos da Governança do país.

Se tudo isto seria importante para o país, em Lisboa, como em todo o Alentejo Rosa-Vermelho é de uma evidência esmagadora. Na quase totalidade das câmaras de Além Tejo cerca de metade dos vereadores são do PS e os outros do PCP, ora 4, 3, ora 3, 4, respectivamente.

Naturalmente que no Futuro uma diferente arquitectura do poder partidário que dividi entre si a governação, poderia permitir nas áreas que acima refiro soluções mais criativas, motivadoras, e sobretudo executadas, segundo princípios éticos, com competência e com a participação efectiva dos cidadãos, de modo a roubar à letargia e à abstenção milhões de cidadãos. Se este desidrato não for atingido entraremos num período de eclipse politico que só terminará numa idade das trevas, como Soromenho - Marques, refere na Visão de 8 de Outubro.

PORTUGAL TEM DE CONSEGUIR.

andrade da silva

1 comentário:

Marília Gonçalves disse...

UNIDADE POR PORTUGAL
Marilia