domingo, 15 de novembro de 2009


Como frase suave
ou poema candente
tudo o que digo, sente.

Ergo a voz à estrela d' alva
vinda desde a escuridão
como se cada palavra
fosse mais que luz ou pão.

Sento-me à beira da estrada
a ver passar o caminho
há tanta gente parada
que parecemos não ser nada
além de mundo sozinho.

Nem um gesto nem aceno
cortam a voz a luzir
cada um de nós tão pequeno
no universo por abrir.


Marilia Gonçalves

2 comentários:

andrade da silva disse...

lindo

obrigado

abraço
asilva

Marília Gonçalves disse...

Caro Companheiro
não tem que agradecer,como colaboradora do nosso Espaço de Palavra é natural que participe.
Como os Artigos que nos expõe são do maior interesse, fico à espera da minha vez, como combinado.
A defesa de Portugal e seu povo são motivo mais que suficiente, para que poeta na distância, partilhe apesar de tudo as vicissitudes, o sofrimento, que a política devastadora dos governantes tem há anos agudizado, sem que vejamos um luz, por mais ténue que seja ao fim do túnel!
Cada vez que erguemos nossa voz, só o interesse superior do Povo de Portugal nos move!
Abraço amigo, esse abraço que herdámos de Abril, para si

Marília Gonçalves