ATÉ O MAIS LONGE TODO O NOSSO AMOR E AFECTO
Seria muito dramático que os que vivem nas zonas mais isoladas, onde, sempre levaram uma vida muito mais difícil, apesar de gozarem de uma paz natural invejável e de uma paisagem tipo da do filme Avatar, paraíso em que o contacto com a natureza é total fossem esquecidos neste momento, em que a sua querida natureza lhes pregou uma grande partida.
Espero que estes nossos concidadãos, porque não vivem sobre as vistas do mar e nos locais mais frequentados pelos turistas, não sejam esquecidos. Neste momento, como a terra lhes fugiu debaixo dos pés, ficaram sem nada e passaram a ser os mais isolados e dos mais necessitados. É preciso chegar a estas pessoas com rapidez e muito afecto.
Continuo a reclamar junto do Governo Regional da Madeira apoio psicológico para as famílias enlutadas e para os desalojados, bem como, para que ninguém fique para trás.
Seria bom que não se cometesse um erro grave de esconder as tragédias pessoais e materiais, por causa dos cifrões. Apesar da importância nuclear que o turismo tem para a vida das famílias madeirenses, a boa solução dos problemas das 600 famílias atingidas, bem como, das dezenas, centenas de pequenos comerciantes não pode ser iludida. Noutros tempos escondiam-se, em dias de cerimónia, as pessoas de pés rapados, isto é , descalços. Mas hoje os tempos são outros. Interessa encontrar as melhores soluções sem sacrificar ninguém, o que, espero que venha acontecer.
Madeira sem te ver de novo erguida, sem ter noticias seguras de ninguém fica para trás, choro o teu presente, mas contigo cantarei o teu futuro.
Uma lágrima e um canto de força e esperança, por ti , Madeira!
Espero que estes nossos concidadãos, porque não vivem sobre as vistas do mar e nos locais mais frequentados pelos turistas, não sejam esquecidos. Neste momento, como a terra lhes fugiu debaixo dos pés, ficaram sem nada e passaram a ser os mais isolados e dos mais necessitados. É preciso chegar a estas pessoas com rapidez e muito afecto.
Continuo a reclamar junto do Governo Regional da Madeira apoio psicológico para as famílias enlutadas e para os desalojados, bem como, para que ninguém fique para trás.
Seria bom que não se cometesse um erro grave de esconder as tragédias pessoais e materiais, por causa dos cifrões. Apesar da importância nuclear que o turismo tem para a vida das famílias madeirenses, a boa solução dos problemas das 600 famílias atingidas, bem como, das dezenas, centenas de pequenos comerciantes não pode ser iludida. Noutros tempos escondiam-se, em dias de cerimónia, as pessoas de pés rapados, isto é , descalços. Mas hoje os tempos são outros. Interessa encontrar as melhores soluções sem sacrificar ninguém, o que, espero que venha acontecer.
Madeira sem te ver de novo erguida, sem ter noticias seguras de ninguém fica para trás, choro o teu presente, mas contigo cantarei o teu futuro.
Uma lágrima e um canto de força e esperança, por ti , Madeira!
MADEIRA!
andrade da silva
12 comentários:
que mais acrescentar?
a total SOLIDARIEDADE
Marília Gonçalves
ai que mesmo que queira não consigo calar-me!
mas que pouca vergonha é esta que só se faz nas noticias referência à urgência de apoios financeiros aos comerciantes (turismo ai turismo)
mas então o povo quem o ajuda a fundos perdidos a reconstruir as suas casinhas?
Afinal temos pena dos que sempre viveram bem, ou somos de urgência solidários para os que perderem seu tecto, sua cama, seu lar, uma mesa onde comer?
Quanto mais oiço mais nojo me dá
Marília Gonçalves
Tragédia na Ilha da Madeira
(Acróstico de dor)
ILHA DA MADEIRA sofreu uma forte catástrofe
Lágrima sentida por todos nós
Hoje ao mundo gritou…
A vinte de Fevereiro de 2010.
Devastação de habitações e seus bens…
As crianças que gritavam p’los seus pais!
Mundo… ficou alertado, na frequência do S.O.S
A Região ficou debilitada, na corrente das enxurradas…
Dos sofridos aos que perderam a vida…
Essa lamentável tragédia (…) assim os vitimou
Incontrolável (…) por essa Força da Natureza.
Respondeu o mundo, com gesto de solidariedade
A essa Pérola do nosso Atlântico!
Pinhal Dias – (Lahnip) – Amora - Portugal
grande abraço a pinhal dias, vou postar o seu poema. Abraço.
marilia, ontem mesmo enviei um pedido ao secretário regional dos recursos humanos para que ninguém seja esquecido. Nós não deixaremos que esse esquecimento aconteça e felizmente também a SIC.
abraço
asilva
Cara Marília,
Nunca estive tão de acordo consigo!!!
Esta é a famosa solidariedade mediática.
Nas notícias e conversas de café, só ouço a grande preocupação pelo estado em que ficou a Baixa e os pobres dos comerciantes, que terão de ser acudidos depressa, senão, é uma catástrofe em cima de outra!!!
Que ridiculo.
A preocupação primeira deveria ser o ser humano, em toda a sua extensão. Não é.
Não se fala dos pobres, ou mesmo dos remediados, que ficaram sem casa e sem haveres.
Esses estão bem! Estão a viver nos quartéis, com todo o conforto e mesa farta.
Cada vez mais os senhores dos poderes são ridiculos e desprezíveis.
Salvaguardem-se os valores por prioridades. E A PRIMEIRA, É A HUMANA.
Um beijo Solidário,
Jerónimo Sardinha
POEMA da 'MENTE'...
m
Há um Primeiro-Ministro que mente,
Mente de corpo e alma, completa/mente.
E mente de modo tão pungente
Que a gente acha que ele, mente sincera/mente,
Mas que mente, sobretudo, impune/mente...
Indecente/mente.
E mente tão habitual/mente,
Que acha que, história afora, enquanto mente,
Nos vai enganar eterna/mente...
Caro Jerónimo
Aqui não calaremos o apoio à pessoa, ela própria. Gritaremos Pedi-o ao Sr. presidente da Republica, Primeiro Ministro, presidente do Governo Regional da Madeira, Ministro da Defesa, Chefe do Estado Maior do Exército, Secretário Regional dos Recursos Humanos.
Há quem não esqueça, mas simplesmente ladra, porque isso é da sua condição.
Mas quantos somos, poucos, e o que fazemos?
abraço
a silva
abraço
Temporal na Madeira podia ter sido antecipado
http://tv1.rtp.pt/noticias/?t=Temporal-na-Madeira-podia-ter-sido-antecipado.rtp&headline=20&visual=9&article=322384&tm=8
Caro Andrade da Silva,
Muito obrigado pela tua atenção.
Sim! Tens razão. Vamos LADRAR com força, muita força, pois os tempos parecem contrários.
Cara Marília,
A coisa mais usual e também a mais feia, é a forma descarada e despudorada como toda essa gente mente. E pior são os que neles acreditam e creêm.
Basta ver o que se tem passado nestas duas últimas semanas no Continente, em termos de efeitos da Natureza, para perceber as mentiras. Quanto mais nas zonas Insulares.
Todos somos magníficos a resolver os problemas dos outros.
Os nosso é que é o cabo dos trabalhos.
Não é trágico! Sempre fomos assim!
Abraço e Beijo,
Jerónimo Sardinha
A verdade esta por esclarecer.
João Jardim prefere esconder a realidade aos olhos do mundo.
Várias localidades estão no silêncio.
Atenção Jardim está mais preocupado com as aparências para o turismo.As arrogâncias nunca fizeram bem a ninguem
Espero que os Madeirenses desta vez abram os olhos, eles têm que estar em primeiro lugar.
Sou Madeirense e estou muito atento, ladro, mas o erros em termos do ordenamento do território são comuns a todo o espaço Nacional e internacional, nomeadamente espanha, zona de Galp e outras,one a bolha imobiliária reina. A questão é nacional e mundial tem a ver com o capitalismo de desastre.
abraço
asilva
Estimado e caro Companheiro
Jerónimo Sardinha
é natural que partilhemos pontos de vista tão importantes
Somos um trio apaixonado pelo ser umano e foi isso precisamente que nos juntou neste blog
na horror que vive a Madeira uma agravante para o nosso querido Andrade da Silva que perdeu além das vidas dos seus conterrâneos, o que que nem se descreve como emoção, as lindas paisagens da sua infância. Aqui a dor maior é a dele mas com a força que lhe conhecemos bate-se pela vida dos que ainda possam andar perdidos por locais isolados e pele essencial reconstrução das casas do povo mais pobre, os ricos sao sempre apadrinhados! é aqui que temos que fazer ouvir nosso grito:
pelos sempre esquecidos, pelos que se matam a trabalhar a vida inteira mas não enchem o olho do turista.
Pobre Madeira que está em boas mãos não haja dúvida!
à luta companheiros por todos aqueles que não têm voz!
para si companheiro que como médico que é não pode deixar de afligir-se diante de tanta dor
um beijo de sua amiga
Marília
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