A INSUPORTÁVEL LEVEZA DA MORALIDADE
Porque a moral é tão leve poucos a têm, a maioria deixa por outras mãos mais largas que a deixam cair, como lixo no canto mais próximo e porco da cidade, e, assim, vai com a nossa cidade e com Portugal.
É imoral que se diga que a base da sociedade e da economia são os valores, o padrão de comportamentos, o que de um modo muito claro e até parece com convicção diz Ernâni Lopes, todavia nem na economia, nem na politica e muito menos na sociedade se verifica esse comportamemto ético.
Desde logo seria preciso falar-se verdade aos portugueses, o que, não acontece, poderia ser muito embaraçoso para gentes diferentes, denunciarem com elevado moral o que está a acontecer que é a chinização da economia mundial, isto é, trabalho sem direitos, trabalho escravo e sujeito a regime semi- militar com uma jornada diária de 12 horas. Este regime de trabalho é claramente fascista, facto que cria dificuldades e embaraços aos capitalistas e a outros que querem fazer compreender o que não o é. Todavia os trabalhadores chineses levantam-se contra este estado de sítio: alguns através do suicídio, choro-os; outros lutam, espero que vençam.
Outra imoralidade é o facto de uma grande plêiade de autores que não são comunistas, como muitos dos comentadores do jornal I, do Mundo Diplomatique e de El País, diagnosticarem a actual situação que: favorece os bancos que saquearam o estado e dele recebem benefícios; em que se destrói os serviços públicos, fingindo que é possível transferir para o sector privado a defesa das causas nobres que ao Estado e ao serviço Público competem realizar e, ainda ,como diz Larent Cordonnier que esta crise que não tem fim à vista é o período, em que os acrobatas das finanças vão fazer uma travessia com lucros, enquanto, os trabalhadores e os pensionistas vão pagar um alto preço que remeterá muitos para a exclusão social e a miséria.
Mas também é imoral não se dizer que o nosso consumo ameaça a vida na terra. Em termos de consumo não somos tão pobres como isso, através do crédito bancário temos 5 milhões de automóveis, um por cada dois habitantes, mais telemóveis do que portugueses, o maior consumo per capita em plasmas das últimas gerações, para não se falar dos automóveis de alta cilindrada e grande consumo para estradas, onde, não é possível andar a mais de 120km/ hora. É preciso dizer que os mais de 300 mil milhões de euros da nossa dívida externa, é sobretudo devida aos empréstimos pelos bancos aos privados e ás famílias.
É ainda imoral não se dizer com toda a clareza que Portugal está a empobrecer de um modo muito grave. Setecentos mil portugueses emigraram na última década e muito deles são os nossos licenciados, isto é, estamos a perder massa crítica que faz avançar os países.
Mas também quão leve é a moralidade, quando se fala que é preciso apoiar a agricultura e a produção, e se dá a 800 agrários um subsidio de 17500 € /mês sem nenhuma obrigação de produzirem um grama do quer que seja.
A leveza da moral também permite que sem qualquer contradição se fale do valor capital do mar, quando em Pedrouços se destruiu uma escola de marinhagem, para dar lugar a um departamento da fundação Champalimaud. Um dos curadores da fundação é o próprio Presidente da República.
Tão leve é esta moral politica que não diz com toda a verdade que o Banco Central Europeu, como guarda avançada da Alemanha e da França, prepara-se para ser dono quase por completo,por força do endividamento externo, da Grécia, Portugal e Espanha.
A leveza insustentável desta moral esconde que Portugal está parado, são milhões de pensionistas, centenas de milhar de desempregados e de muitos outros milhares que por absentismo ou doença por aí circulam, e, que, portanto é preciso produzir mais e melhor, mas o quê, para quê e para quem?
É preciso haver mercado de trabalho, e entender que o nosso consumo tem de ser moderado e ecológico. A terra não aguenta tanto lixo, com todo o lixo que produzimos assassinamos os solos,os rios, os mares. O nosso padrão de sociedade e desenvolvimento é de morte e não de vida, amor e felicidade.
Ora no quadro de verdadeira imoralidade, injustiça social, corrupção, exploração e saque dos fundos do estado em que vivemos, não será possível mobilizar o país para nada, e como todos sabem isto, atinge-se o cúmulo da desonestidade intelectual e moral, porque a verdade, como todos os que desejam um Portugal e uma Europa prósperas, reconhecem é que é preciso mudar de politica,para uma outra que não permita ao capitalismo selvagem e aos banqueiros governarem contra os interesses dos países e dos seus povos.
Porque a moral é tão leve poucos a têm, a maioria deixa por outras mãos mais largas que a deixam cair, como lixo no canto mais próximo e porco da cidade, e, assim, vai com a nossa cidade e com Portugal.
É imoral que se diga que a base da sociedade e da economia são os valores, o padrão de comportamentos, o que de um modo muito claro e até parece com convicção diz Ernâni Lopes, todavia nem na economia, nem na politica e muito menos na sociedade se verifica esse comportamemto ético.
Desde logo seria preciso falar-se verdade aos portugueses, o que, não acontece, poderia ser muito embaraçoso para gentes diferentes, denunciarem com elevado moral o que está a acontecer que é a chinização da economia mundial, isto é, trabalho sem direitos, trabalho escravo e sujeito a regime semi- militar com uma jornada diária de 12 horas. Este regime de trabalho é claramente fascista, facto que cria dificuldades e embaraços aos capitalistas e a outros que querem fazer compreender o que não o é. Todavia os trabalhadores chineses levantam-se contra este estado de sítio: alguns através do suicídio, choro-os; outros lutam, espero que vençam.
Outra imoralidade é o facto de uma grande plêiade de autores que não são comunistas, como muitos dos comentadores do jornal I, do Mundo Diplomatique e de El País, diagnosticarem a actual situação que: favorece os bancos que saquearam o estado e dele recebem benefícios; em que se destrói os serviços públicos, fingindo que é possível transferir para o sector privado a defesa das causas nobres que ao Estado e ao serviço Público competem realizar e, ainda ,como diz Larent Cordonnier que esta crise que não tem fim à vista é o período, em que os acrobatas das finanças vão fazer uma travessia com lucros, enquanto, os trabalhadores e os pensionistas vão pagar um alto preço que remeterá muitos para a exclusão social e a miséria.
Mas também é imoral não se dizer que o nosso consumo ameaça a vida na terra. Em termos de consumo não somos tão pobres como isso, através do crédito bancário temos 5 milhões de automóveis, um por cada dois habitantes, mais telemóveis do que portugueses, o maior consumo per capita em plasmas das últimas gerações, para não se falar dos automóveis de alta cilindrada e grande consumo para estradas, onde, não é possível andar a mais de 120km/ hora. É preciso dizer que os mais de 300 mil milhões de euros da nossa dívida externa, é sobretudo devida aos empréstimos pelos bancos aos privados e ás famílias.
É ainda imoral não se dizer com toda a clareza que Portugal está a empobrecer de um modo muito grave. Setecentos mil portugueses emigraram na última década e muito deles são os nossos licenciados, isto é, estamos a perder massa crítica que faz avançar os países.
Mas também quão leve é a moralidade, quando se fala que é preciso apoiar a agricultura e a produção, e se dá a 800 agrários um subsidio de 17500 € /mês sem nenhuma obrigação de produzirem um grama do quer que seja.
A leveza da moral também permite que sem qualquer contradição se fale do valor capital do mar, quando em Pedrouços se destruiu uma escola de marinhagem, para dar lugar a um departamento da fundação Champalimaud. Um dos curadores da fundação é o próprio Presidente da República.
Tão leve é esta moral politica que não diz com toda a verdade que o Banco Central Europeu, como guarda avançada da Alemanha e da França, prepara-se para ser dono quase por completo,por força do endividamento externo, da Grécia, Portugal e Espanha.
A leveza insustentável desta moral esconde que Portugal está parado, são milhões de pensionistas, centenas de milhar de desempregados e de muitos outros milhares que por absentismo ou doença por aí circulam, e, que, portanto é preciso produzir mais e melhor, mas o quê, para quê e para quem?
É preciso haver mercado de trabalho, e entender que o nosso consumo tem de ser moderado e ecológico. A terra não aguenta tanto lixo, com todo o lixo que produzimos assassinamos os solos,os rios, os mares. O nosso padrão de sociedade e desenvolvimento é de morte e não de vida, amor e felicidade.
Ora no quadro de verdadeira imoralidade, injustiça social, corrupção, exploração e saque dos fundos do estado em que vivemos, não será possível mobilizar o país para nada, e como todos sabem isto, atinge-se o cúmulo da desonestidade intelectual e moral, porque a verdade, como todos os que desejam um Portugal e uma Europa prósperas, reconhecem é que é preciso mudar de politica,para uma outra que não permita ao capitalismo selvagem e aos banqueiros governarem contra os interesses dos países e dos seus povos.
andrade da silva
Em 20 Junho 2010 - Mais uma Nota:
Desde Obama, a muitos economistas, como um prémio Nobel da Economia, Paul Krugman, não estão de acordo com as políticas de austeridade Europeias que poderão levar o Mundo a uma grave recessão, que mesmo assim, nunca afectará a Alemanha. Esta conjuntamente com a França, em qualquer quadro, serão sempre ganhadoras, e poderão, no curto ou médio prazo, virem a ser donos da Grécia, Espanha e Portugal.
Mário Soares depois de ter dito, há uns anos, que Sócrates devia governar, um pouco nada, mais à esquerda, discorda, agora, destas medidas do governo de Sócrates.
Todavia nestas coisas há sempre alguém que concorda com mais miséria para os que ganham menos e os pensionistas, neste caso, está o sr. António Barreto que diz que é preciso cortar em salários e pensões, quando na própria China as heróicas lutas dos trabalhadores têm obrigado os salários a subirem de 25 a 70%.
Os trabalhadores chineses com salários minimos entre 100 e 200€ lutam pela criação de sindicatos independentes, como devem ser.
5 comentários:
Caro Companheiro
tudo sintomas dum capitalismo agonizante, mas determinado a não agonizar sozinho!
CÚMULO DA MALDADE E DO EGOÍSMO
para eles é-lhes insuportável a ideia da felicidade dos que se esforçam e trabalham. Se tiverem que acabar como sistema financeiro e governativo, ficarão satisfeitos, se ao findar, puderem deixar despovoada e vazia, a Terra,uma bola sem vida atravessando o espaço!
para a óptica de tal gente, tal como um rei de França, pensam com os nulos pensamentos que os habitam: depois de mim o diluvio!
Que se acautele o povo diante de tão feroz inimigo!
DESPERTA POVO DE PORTUGAL!
de olhos bem abertos e ouvido à escuta, tenta perceber de vez onde estão os que te desprezam: causadores do teu sofrimento, do teu desespero,e dos dos teus entes queridos, amigos e de todos aqueles
que ao longo da vida vão colhendo desilusões, desgostos, humilhações a troco do esforço de tantos anos de labuta e trabalho
Levanta-te Povo!
não te deixes esmagar!
Marília Gonçalves
Fui polícia, fui soldado,
Estive fora da nação;
Vendo jogo, guardei gado,
Só me falta ser ladrão.
De vender a sorte grande,
Confesso, não tenho pena;
Que a roda ande ou desande
Eu tenho sempre a pequena.
Poeta, não, camarada,
Eu também sou cauteleiro;
Ser poeta não dá nada,
Vender jogo dá dinheiro.
Não há nenhum milionário
Que seja feliz como eu:
Tenho como secretário
Um professor do liceu.
Não é só na grande terra
Que os poetas cantam bem:
Os rouxinóis são da serra
E cantam como ninguém.
Embora os meus olhos sejam
Os mais pequenos do mundo,
O que importa é que eles vejam
O que os homens são no fundo.
Um homem quando tem notas,
Pode ser perverso e falso:
Todos lhe engraxam as botas:
Se as não tem, anda descalço.
Negociante viveste
Tens dinheiro e excelência;
São coisas que recebeste
A troco da consicência.
Vem da serra um infeliz
Vender sêmea por farinha;
Passado tempo já diz:
- Esta rua é toda minha.
És feliz, vives na alta
E eu de rastos como a cobra.
Porquê? Porque tens de sobra
O pão que a tantos faz falta.
Lista dos participantes portugueses nas reuniões de Bilderberg e "coincidências".
Lista dos portugueses de Bilderberg:
Francisco Pinto Balsemão, participante permanente desde 1988, é ele que escolhe os portugueses que todos os anos participam.
1988: Vitor Constancio e Francisco Lucas Pires
1991: Carlos Monjardino e Carlos Pimenta
1992: António Barreto e Roberto Carneiro
1993: Nuno Brederode Santos e Fernando Faria de Oliveira
1994: José Manuel DurãoBarrosso e Miguel Veiga
1995: Luis Amaral, Maria Carrilho e José Cutilero
1996: Margarida Marante e António Vitorino
1997: António Borges e José Galvao Teles
1998: Vasco Coutinho, Miguel Horta e Costa e Marcelo Rebelo de Sousa
1999: Joaquim Fraitas do Amaral, João Cravinho, Eduardo Grilo, Vasco Mello, Francisco Murteira Nabo, Ricardo Espirito Santo Salgado, Jorge Sampaio, Nicolau Santos, Artur Santos Silva
2000: Teresa Patrício Gouveia
2001: Guilherme de Oliveira Martins e Vasco Graça Moura
2002: António Borges e Elisa Ferreira
2003: Eduardo Ferro Rodrigues, Jorge Sampaio e José Durão Barroso
2004: José Sócrates, Pedro Santana Lopes e António Vitorino
2005: José Durão Barroso, António Guterres e Nuno Morais Sarmento
2006: Augusto Santos Silva e José Pedro aguiar-Branco
2007: Leonor Beleza
2008: Rui Rio e António Costa
2009: Manuela Ferreira Leite e Manuel Pinho
2010: Paulo Rangel e Teixeira dos Santos
Quando M. Soares introduziu Portugal no maravilhoso mundo da CE, sabia exactamente o que fazia. Como bom lacaio do capitalismo europeu e americano, sabia que a Alemanha mais tarde ou mais cedo sugaria os países mais pobres, Portugal e Grécia primeiro, a seguir a Espanha.Alguns trabalhadores viam benefícios onde já se poderiam prever malfeitorias, porque era lógico que nunca a Alemanha ou a França (e nessa altura também a Espanha) aceitariam negociar em pé de igualdade connosco. Começaram as imposições...e as cedências de M.Soares e capangas!Foi-e a Reforma Agrária, deram-se milhões aos latinfundiários premiando-os por nada terem feito e nada pretenderem fazer, promoveu-se o abate da n/frota pesqueira e o corte na zona permitida, recomeçaram as benesses aos grandes monopólios, que sugaram enquanto puderam, ao mesmo tempo que iam "segurando" os lucros em bancos na Alemanha, Suíca,EUA.
Quanto ao A.Barreto, foi o braço direito do Soares na destruição da n/agricultura.
Estão hoje, como sempre estiveram, nas tintas para o Povo. Enquanto os deixarem, vão-nos sugando, quais vampiros.
Cara manuela
ainda hoje mesmo Mario Soares que ora dá uma no cravo,ora outra na ferradura defendeu pastasamente o rotativismo podre em que caiu esta democracia e que só pode levar ao seu esgotamento e da republica.
abraço
asilva
Enviar um comentário