Desencanto
Eu faço versos como quem chora
De desalento... de desencanto...
Fecha o meu livro, se por agora
Não tens motivo nenhum de pranto.
Meu verso é sangue. Volúpia ardente...
Tristeza esparsa... remorso vão...
Dói-me nas veias. Amargo e quente,
Cai, gota a gota, do coração.
E nestes versos de angústia rouca
Assim dos lábios a vida corre,
Deixando um acre sabor na boca.
- Eu faço versos como quem morre.
Manuel Bandeira
4 comentários:
a morte mesmo? ou "la petite mort".
Marília
lindo, mas doloroso.
A morte é um grande disparate, mas como já tinha falado a eternidade já está descoberta, não sei por quantos milhares de euros.
Não se descobre é como acabar com as ditaduras e os intolerantes. A descoberta da imortalidade já é notícia na grande imprensa.
Mais uma razão para os escravos e os cangados se revoltarem por que daqui a décadas os poderosos só morrerão há bomba, mas eles vão-se defender deu m modo total.
Vem aí o Inferno TOTALITÁRIO, vivemos no purgatório totalitário total, isto sem alarmismo é uma questão de pensar logicamente..
mas esta oportunidade é pra os que agora nascem.
abraço
asilva
qual? se o primeiro passo for verdade, nao hà razao para que outros passos nao se dêem!
ora meu amigo, aqui sim, as suas teorias teriam cabimento, amar por toda a eternidade o mesmo ser, até esquecer o porquê!!! ah ah ah grande sarilho!!!
oh Companheiro, troque-me isso por miúdos, que à primeira está a cheirar-me a charlatanice!!! a que preço? o velho sonho da humanidade!!!
hum.... a ver vamos como dizia o cego, mas aqui por França nada ouvi, ou passou-me despercebido
abraço amigo
Marilia
qual oportunidade? a eternidade ou o totalitarismo? porque se é os dois nao sou servida, muito obrigada! se for i segundo só, também não quero,aceito a eternidade sem contrapartidas! e sem partidas
ah ah ah ah
abraço a todos os sempiternos
Marilia
Enviar um comentário