GRAVE TENSÃO E RISCO NA EUROPA E
NO MUNDO.
É da maior gravidade e risco
andar a decidir o que os governos entenderem, sem ouvir o povo, e depois virem
pedir apoio para essas medidas, através de um referendo, como pretende o 1º
Ministro Grego.
É de facto um comportamento
contraditório e do mais elevado risco, a não ser que o 1ºMinistro grego queira
forçar a emergência de uma nova Europa, ou tenha um tal plano magistral para colocar
a Grécia no centro da Europa, o que, sendo arriscado, pode já estar a
acontecer.
Mas seja como for, é importante que não se caia na tentação de acusar o povo
grego de dissolução da zona euro
por recusar a ganga. Todavia,
contrariamente ao que alguns dizem, no caso do povo grego dizer Não, não fica só aberta a porta à dissolução do
EURO, essa é a chantagem Alemã.
Pelo contrário o referendo na Grécia TEM DE
OBRIGAR à constituição da Europa politica e social de todos os cidadãos europeus, e os Franceses e alemães têm de
perceber isto.
Julgo que o referendo grego pode
servir para acordar a Europa central, para o grande perigo de não se ouvirem os
povos. A dissolução da zona euro é um suicídio, e se vier a acontecer, a
Alemanha e a França é que o executaram.
Naturalmente que no caso do Povo
Grego recusar os acordos vão seguir-se, como não pode deixar de ser, novas
negociações, um caminho de fechamento de
portas poderá ser uma tragédia para a Europa e para o Mundo euro-americano e
mesmo planetário, razão porque essa não pode ser a decisão. Poderia ser um
suicídio colectivo.
O que está em causa no referendo
grego é a aceitação, ou não, por parte do povo plebeu de pagarem ou não, a crise, sobretudo gerada pela especulação
financeira e imobiliária dos muito ricos, isto é, se o Povo Grego disser Não, a
Alemanha, a França, os EUA,
Portugal e todos os países têm de
atacar a crise nas suas raízes, ou seja, considerarem que chegamos aonde chegamos, por causa da riqueza
colossal de 1% da população que pelo efeito de imitação, ao longo de toda a
hierarquia social, provocou uma pressão suicida
sobre a esfera financeira e no
consumo – as importações – sem nenhuma base na economia real ( como desde 2008,
alguns economistas andavam a alertar, e desses alertas dei noticia, em Março de
2008, no blogue da associação 25 de Abril, avenida da liberdade )
consequentemente, tudo só podia terminar na tragédia grega e europeia que estamos a viver,
com todos os traços dos Infernos de
Dante.
O regresso á idade Média, de que
também ando a falar há anos, na sua versão pós-moderna é uma possibilidade,
quando já alguns o experienciam com
grande divulgação numa das TV.
Não se culpe os povos, quem
criou esta crise foram os capitalistas, os branqueios, os gestores que, como em
Portugal, ganham 200 mil euros ou mais por mês. A eles caberia darem o melhor
contributo para a saída da crise, mas o que está a acontecer é o contrário, ou
seja, os governos que eles comandam, apertam
mais o garrote ao povo, para que eles ainda fiquem mais ricos, com a crise.
Desta vez podem enganar-se.
Em termos domésticos um governo, que não defende o interesse de
cerca de 66,66% dos portugueses, já lançou a sua acção psicológica, para que aqueles
aceitem todas as politicas injustas de
austeridade, quando o que deviam de fazer, no caso português, era dirigirem a sua
acção psicológica e politica para os muito ricos e ricos, afim de que com
equidade ajudassem Portugal a sair da crise, e, assim garantiriam a
estabilidade politica e social bastante importante para os seus negócios.
É PRECISO MUDAR DE POLÍTICAS, CASO
CONTRÁRIO ESPERA-NOS O INFERNO.
andrade da silva
PS: A mudança das chefias militares na Grécia, num momento de tão grave crise naquele país e na Europa, é um sintoma a avaliar com muita atenção e preocupação.
2 comentários:
REFERENDO NA GRÉCIA Partido Comunista Grego, KKE, denuncia chantagem e exige ELEIÇÕES JÁ.
A história do referendo nunca poderá acabar bem, porque toda esta politica da Europa está errada, mas como dar-lhe a volta?
Com o referendo ou o povo aceita canga e será esmagado, ou não aceita e o que vem depois será ?????
andrade da silva
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