LIDERAR É AMAR.
Sobre LIDERANÇA, como docente da cadeira de introdução à Psicologia da Liderança, na Escola Superior Politécnica do Exército, promovi vários diálogos, um dos quais, sobre a dimensão do SABER - SER DO LÍDER, ou seja, do saber o Líder AMAR, o outro.
O que não ama o ser humano, nunca será mais que um capataz, um desumano ditador, por mais maravilhosas que sejam as suas palavras e as declarações prosaicas que faz, com que até ofende a verdade, porque os que não amam o homem concreto, simplesmente, amam os ódios, que povoam as suas mentes e corações.
Eis o seu conteúdo:
SER: SABER SER- AMAR
1) VALORES
A ÉTICA DO AMOR
O LÍDER É
um transportador e um exemplo da prática de valores éticos – a realizar na
perspectiva das necessidades e direitos da 2º pessoa, o outro, o que,
for mais justo para ele e a
comunidade. O Líder descentra-se do seu self.
Pode não ser suficiente somente fazer o
que não queira que se faça a si mesmo, porque
as necessidades, valorizações e significados do outro podem ser diversos dos do próprio e, naturalmente, serão quase sempre, de um
modo mais ou menos significativo.
Tudo dependerá das diferentes
visões do mundo; dos limiares da
sensibilidade; dos limites definidos
pelos valores ao que é tolerável nas relações interpessoais,
para além do que pode haver a violação dos direitos privados do outro; e o seu sistema idiossincrático de percepções e significados etc.
MORAIS
O comportamento moral no sentido da prática de comportamentos que não violem os princípios de moralidade existente nas sociedades funcionais, como ser honesto, probo, respeitar e cumprir as normas e os costumes da sociedade em que se insere, praticando a tolerância, e, através, desta agir também com determinação para a evolução, combate e erradicação de comportamentos disfuncionais, como é, no caso da nossa cultura, a mutilação genital das mulheres que deve ser ultrapassada e combatida nas culturas tradicionais e ancestrais.
Praticar a Moralidade será, segundo J. Kennedy, fazer sempre o que deve ser feito, independentemente das conveniências.
Praticar a Moralidade será, segundo J. Kennedy, fazer sempre o que deve ser feito, independentemente das conveniências.
DEONTOLÓGICOS
Cumprir e fazer cumprir os deveres deontológicos da sua profissão e do posto de trabalho de que é titular. Em qualquer circunstância um líder nunca deixará de cumprir o seu dever.
......................
Em nota final, acrescento, como ontem,dia 14 de Dezembro 2011, num programa da RTP1, evocativo de Mandela, se dizia, nenhum líder politico, nenhum militante de uma causa nobre, pode ou deve recusar o seu amor ao diferente, em consequência das diferenças de religião, sexo, etnia, ideologia etc.
A todos podemos e devemos amar, desde que não sejam violados os princípios constitutivos da dignidade humana, e amar nunca significará condescender com nenhum abuso ou crime que devem ser criticados e punidos, como os da exploração da força física, moral, cultural ou outra de outrem, e, nunca por nunca, para um ser humano livre haverá boas e más ditaduras, bons e maus ditadores.
Cumprir e fazer cumprir os deveres deontológicos da sua profissão e do posto de trabalho de que é titular. Em qualquer circunstância um líder nunca deixará de cumprir o seu dever.
......................
Em nota final, acrescento, como ontem,dia 14 de Dezembro 2011, num programa da RTP1, evocativo de Mandela, se dizia, nenhum líder politico, nenhum militante de uma causa nobre, pode ou deve recusar o seu amor ao diferente, em consequência das diferenças de religião, sexo, etnia, ideologia etc.
A todos podemos e devemos amar, desde que não sejam violados os princípios constitutivos da dignidade humana, e amar nunca significará condescender com nenhum abuso ou crime que devem ser criticados e punidos, como os da exploração da força física, moral, cultural ou outra de outrem, e, nunca por nunca, para um ser humano livre haverá boas e más ditaduras, bons e maus ditadores.
andrade da silva
Sem comentários:
Enviar um comentário