Há coisas
que não devem ser caladas, para bem de quem quer construir o futuro, embora, pareçam maldições para os coveiros das gentes.
E uma
delas, urgente e imperativa, é que, infelizmente, a cidadania politica, com alguma expressão de eficácia, está quase reduzida às agendas de 5 ou 6
secretários-gerais, de 5 ou 6 partidos, que também tentam controlar os
movimentos de protesto dos chamados indignados, acampados etc. que
só têm em comum, por ora, o dizerem que isto está mal.
Se não
sairmos deste imbróglio, através da destruição construtiva do velho, este, guiado pelo princípio da morte e não da vida,
vamos ir parar ao Inferno, e, no Inferno de uma qualquer ditadura, ou tragédia,
há sempre lugar para alguns serem heróis, mas a maioria serão VÍTIMAS PASSIVAS
E SILENCIOSAS, OU SILENCIADAS.
E é
exactamente esta maioria de 9 milhões e 500 mil portugueses que precisa de se salvar, libertar, mas como cerca de 5 milhões se abstêm, e os outros mais de 4 milhões limitam-se a referendar as
politicas traçadas por um meia dúzia de secretários-gerais e seus estados-maiores,
com o apoio de um número de militantes activistas que não deve ultrapassar as duas
centenas de milhar, a tarefa não é fácil.
É um quase-impossível, e, assim, falece esta
pobre democracia e se prontificam para o
martírio, entre 8 a 9 milhões de portugueses, cordeiros, matérias ou imateriais, feitos, desta deriva antidemocrática em que vivemos há mais de três décadas.
andrade
da silva

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