Ilustre e soberbo governo deixem-se de truques: trabalhar com subsídio de desemprego e mais
uns trocos do Patrão é – isto mesmo, um
mercado negreiro de 2º linha dos tempos troiquianos ou draculianos/ vampiros,
pois que, com uma cajadada matam duplamente quem trabalha:
1º Estimulam ainda mais o despedimento, para depois
empregarem os despedidos nas novas condições mais favoráveis para o empregador.
Esta medida pode de facto aumentar o trabalho precário, ou os ciclos de trabalho precário, ora remunerado pela entidade patronal durante o
tempo, para o trabalhador ganhar acesso ao subsidio de desemprego, ao que se
segue o despedimento, para promover a
sua recontratação nestes novos termos. Este novo processo exigirá uma maior
mobilidade geográfica, podendo fazer baixar a taxa de desemprego;
2º Todavia é uma forma inaceitável de acelerar a falência
da segurança social, obrigando à redução das pensões, para alimentar este projecto que poderia buscar verbas aos fundos estruturais europeus.
É
também mais um ataque para destruição da segurança e da qualidade do trabalho,
mas sendo tão evidente esta maldade, porquê e como o aceita a UGT?.
A reposta é simples, enquanto as centrais sindicais estiverem ligadas aos
partidos, ora por uma razão, ora por outra, serão omissas em relação a dados direitos, que não estejam de acordo com os interesses partidários que as
tutelam.
Sem sindicatos independentes dos partidos,
funcionarão na lógica do interesse partidário, que, neste caso e em muitos outros, não é coincidente com o interesse, de quem trabalha e é pobro.
Sem um caminho independente, dificilmente os
trabalhadores saírão destas e de outras fatalidades, porque
nós tudo consentimos, por medo de
morrermos, como cães, num canto da rua. Esquecemo-nos que o grande e sublime Camões morreu num recanto qualquer de Lisboa,
somente acompanhado da sua lírica.
andrade da silva
2 comentários:
Mas é preciso uma total ausência de vergonha e honestidade para chegar tão longe!
lamento muito mas o que refere Capitão, nem é política, o que é , é pulhítica!!!
Desaforo
Marília Gonçalves
Chegamos aonde chegamos,porquê?
E como sair deste atoleiro de lama e chafurdice em que as negociatas e as corrupções de gentes impunes e de nomes sonantes seriam suficientes para cobrir o confisco a que funcionários públicos e pensionistas foram sujeitos, mas o país não vê: uns porque lhes interessa, são o destinatários das benesses; outros estão revoltados mas não vêm nenhuma estrela benfazeja e sábia para seguirem e, assim,Portugal morre,à espera dos ventos da Grécia: bons ou muito maus.
Mas à sombra dos ventos da Grécia já começou o travesti com politico pastosos a dizerem que são a nova esperança, num frentismo de esquerda com tumores cancerosos nas células estaminais
.
Pobre Portugal- Morres.
Desaforo, mesmo.
abraço daqui de Portugal
asilva
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