De modo algum, os pensionistas e
os funcionários públicos que ganham mais de 1100 €, podiam ser tratados de
modo diferenciado dos que ganham
igual valor e valores bem superiores, nas TV com ordenados entre 20 e 30
mil euros, jogadores de Futebol, gestores com milhares de euros ano, advogados e
outros com muitos milhares de euros mês etc.
Os funcionários públicos não podem
ser considerados privilegiados, porque têm emprego ( se é que isso é uma verdade
absoluta, até porque, desde há muito, os contratos na função publica passaram
a ser individuais): ter emprego é um
direito universal e constitucional, portanto, o sector privado e o Estado é
que têm de trabalhar mais e melhor
para haver investimento e emprego.
Os funcionários públicos e os
pensionistas em igualdade de circunstâncias remuneratórias com os trabalhadores privados não podem ser os
cordeiros pascais, isso, seria próprio ou dos tempos de Pilatos, ou do circo Romano, hoje, vivemos em democracia constitucional.
Não é de modo nenhum mais grave,
brutal e inaceitável que sacrifícios brutais sejam aplicados a uns trabalhadores
ou a todos, num e noutro caso é brutal e inconstitucional.
Mas em vez de alguns pensarem olhando para o seu
umbigo, devem pensar que para os cortes serem constitucionais e respeitarem
a equidade e a proporcionalidade,
então, teria de haver um imposto
especial sobre as grandes riquezas e
vencimentos imorais dos srs Mexias, Catrinas Furtado, Banqueiros, jogadores
de futebol, gestores etc. para aliviarem o peso dos impostos sobre
os trabalhadores do sector privado e público, como enigmaticamente o Sr. Presidente
da República sugeriu.
Pessoalmente concordaria, como o tenho dito, numa
situação de necessidade, num contexto de verdade e decência, num corte total ou parcial do 14º mês, para todos os que ganhem mais de 500€.
Obviamente que este governo para destruir Portugal, precisava
da cumplicidade de largos milhões de portugueses, e um dos modos seria
poupá-lo a um a maior garrote fiscal,
que através de uma argumentação mesquinha, depois multiplicada pelo CDS, e
outros semi-gagos lá se ia impondo contra os funcionários públicos, mas por
sinal, sem eles as pessoas morrem fisiologicamente e educacionalmente, pois
eles, são os médicos, os enfermeiros, os professores, os policias etc.
Estava errado o confisco dos 13º
e 14ª meses. Foi lamentável que se tivesse demorado tanto a pedir e
reconhecer a evidente inconstitucionalidade destas normas. Foi um grande
erro o Sr. Presidente da República não
ter agido em tempo, que penalizou gravemente milhões de portugueses em
2012, e, agora, urge mudar de rumo, e,
também de políticos, e também é preciso que não se salvem às agruras os
que puseram estes senhores no
governo.
Mas o que importa, o que
interessa, é que todos lutem por uma nova opção politica, construída de
base, nova, fora deste universo de pensamento burguês e oportunista, para eleger um verdadeiro PR, mas fora do
caldo de estrelas e pastéis requentados que se está a criar em redor de um frentismo bacoco,
um Manuel Alegre II, agora, com Carvalho da Silva, e sempre com os inefáveis
bloguistas no activo ou dissidentes,
e soaristas de má memória, presentes ( deixem Mário Soares entregue a contar
histórias, ainda tem uma memória privilegiada, mas agora pode descansar e
preparar-se para a eternidade).
Os vira-casacas são uma praga,
para se perpetuarem no poder, são capazes de tudo e fazem-no de um modo
inteligente.
andrade da silva
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