sábado, 2 de fevereiro de 2013

O ÓDIO NASCE NO CIMO - VERDADE NUA E PURA.


Os morcegos,
símbolo repelente,
aparecem,
desaparecem,
mal os vemos,
mas existem.
também as sanguessugas,
fascistas sociais,
não se dão a conhecer,
por cartão de visita,
pudera!
mas existem.
o elitismo
parece adormecido,
mas salta,
a cada de grau
da hierarquia social.
o ódio pensava-se morto,
mas está vivo:
londres, hoje,
paris, ontem,
o mundo, todos os dias.
e ainda:
o ódio à verdade,
o ódio à transparência,
o ódio à divergência
existem,
ferem,
matam,
escravizam.
o ódio
tem uma hierarquia vertical,
é do tipo,
top-down,
de cima
para baixo.
no cimo nasce,
mas,
descendo,
esmagando,
provoca a reacção
violenta,
de baixo, para cima.
o ódio
do pequeno,
ao grande
é
reactivo.
o ódio
do grande
contra o pequeno,
é a fonte,
a mãe,
de todos
os ódios.
quem
não o vê,
quem
não o sabe,
ou está no
cimo,
ou é
eunuco
do cimo.
......
oh maldita voz!
oh insano mundo!...
Porquê?
mas ... como....
se as verdades
existem,
e devem
ser ditas,
conhecidas.
coisas....
madeira 10 agosto 2011

Andrade da Silva

1 comentário:

andrade da silva disse...


marilia
Li sem me recordar que tinha sido eu a escrever este quase-poema, embora visse logo a alma gémea. Obrigado pela agradável partida.

Mas colegas em poesia, para minha dessorte, não somos,somente charruo os terrenos da palavra, para colocar sentimentos, somente.
obrigado e abraço
asilva