domingo, 3 de março de 2013

A GRÂNDOLA VILA MORENA É REVOLUÇÃO: ANTEONTEM, ONTEM, HOJE, AGORA, E SEMPRE.



                                                                     

Quem sucessivamente tem andado nestas manifestações entende que estas vagas sucessivas de pessoas reclamam urgentemente uma LIDERANÇA, para com um novo projecto mudarem  Portugal e a governação de Portugal.

Quem quer ver, vê, que estas vagas sucessivas de gentes, que marcham  ao som da liberdade e o descontentamento reclamam que o Presidente da República demita este governo e depois renuncie.

Quem quer ver,  vê, e fala com as pessoas destas vagas de gentes das classes médias, apesar dos muito cartões que o Bloco de Esquerda distribuiu indevidamente,  que o que a maioria de nós reclama é uma nova governação que não se identifique simplesmente com a canção Grândola Vila Morena, mas sim e, muito mais,  com o facto histórico que lhe está subjacente, o 25 de Abril, porém,  alguns desfasados no tempo acham que se devia cantar os Vampiros. Não!  A canção certa para este momento é a Grândola, e é, sobretudo,  o facto histórico o 25 de Abril 74.

O que tudo anteontem, ontem e hoje foi dito é que milhões de Portugueses querem um nova democracia, uma democracia que não pode ser de modo algum a democracia prisioneira dos  partidos, tem de ser uma DEMOCRACIA DO POVO, e para isto, neste momento só falta a cabeça para a fundação desta Democracia.

Também quem quer ver, vê, que nestas manifestações aparecem alguns que querem uma solução nacionalista.

Como é óbvio não conheço, nem  vi cara a cara toda esta gente, mas vi cara a cara muita gente que conheço. Vi muito civis e militares. Nos civis vi muita gente do Partido Socialista, Bloco  de Esquerda, alguns antigos e altos dirigentes do PCP e concidadãos sem partido do Alentejo/Grândola e outras terras;  nos militares vi alguns no activo logo pura e simplesmente militares, dos do  meu tempo vi poucos dos considerados como mais progressistas, o que lamento, todavia vi muito activos os participantes do 25 de Novembro, alguns com cartazes exigindo a demissão da Corja... estranho,mas...

 Este tempo, agora, é que seria o tempo de uma instituição Nacional supra-partidária  com ética e moralidade, que  ajudasse o povo Português e Portugal a serem de novo Portugueses e PORTUGAL, mas como?

Com uma governação sábia, honesta e firme que ao nível interno limpasse Portugal das Governações corruptas, incompetentes que escravizam os portugueses e destroem a economia Portuguesa, quando deveriam equilibrar as contas públicas, o que só  pode acontecer com o combate à corrupção,  o incremento do desenvolvimento, do emprego, a industrialização, da recuperação da agricultura e das pescas, e o aproveitamento e exploração dos nossos recursos naturais; e ao nível externo promova uma grande aliança com os países a Europa do Sul para evitar, e combater o renovado fascismo Alemão, agora sob a forma de fascismo financeiro apoiado por um sindicato de países do Norte, a União Europeia de Merkel/ Barroso, o Fundo Mundial Internacional e o Banco Central Europeu.

Mas perante a desagregação do País, da Pátria, as FORÇAS ARMADAS TÊM SÉRIAS E GRAVES RESPONSABILIDADES INALIENÁVEIS: O CAOS, A GUERRA CIVIL, AS DITADURAS não são a solução para Portugal.

O povo e os militares que fizeram Abril, apesar da Instituição Militar nunca ter recebido com a exaltação devida o património histórico do 25 de Abril, naturalmente  esperamos e confiamos que as actuais Forças Armadas, respeitarão e HONRARÃO,  o SEU SOLENE E CONSTITUCIONAL COMPROMISSO COM O POVO PORTUGUÊS, e que os militares de Abril selaram com os Portugueses e Portugal, e,só assim,  poderá ser.

andrade da silva

PS: O lugar que neste furacão do descontentamento Português, o secretário -geral do Partido socialista, passeando, por Rio Maior ocupa,  é simplesmente patético, é mesmo de um fora de jogo evidente.

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