Quem sucessivamente tem
andado nestas manifestações entende que estas vagas sucessivas de pessoas
reclamam urgentemente uma LIDERANÇA, para com um novo projecto mudarem Portugal e a governação de Portugal.
Quem quer ver, vê, que estas
vagas sucessivas de gentes, que marcham ao som da liberdade e o descontentamento
reclamam que o Presidente da República demita este governo e depois renuncie.
Quem quer ver, vê, e fala com as pessoas destas vagas de
gentes das classes médias, apesar dos muito cartões que o Bloco de Esquerda distribuiu indevidamente, que o que a maioria de nós
reclama é uma nova governação que não se identifique simplesmente com a canção Grândola
Vila Morena, mas sim e, muito mais, com o
facto histórico que lhe está subjacente, o 25 de Abril, porém, alguns desfasados no tempo acham que se devia
cantar os Vampiros. Não! A canção certa para este momento é a Grândola, e é, sobretudo,
o facto histórico o 25 de Abril 74.
O que tudo anteontem,
ontem e hoje foi dito é que milhões de Portugueses querem um nova democracia,
uma democracia que não pode ser de modo algum a democracia prisioneira dos partidos, tem de ser uma DEMOCRACIA DO POVO, e para isto, neste momento só falta a cabeça para a fundação desta Democracia.
Também quem quer ver,
vê, que nestas manifestações aparecem alguns que querem uma solução
nacionalista.
Como é óbvio não
conheço, nem vi cara a cara toda esta
gente, mas vi cara a cara muita gente que conheço. Vi muito civis e militares. Nos civis vi muita gente do Partido Socialista, Bloco de Esquerda, alguns antigos e altos dirigentes
do PCP e concidadãos sem partido do Alentejo/Grândola e outras terras; nos militares vi alguns no activo logo pura e
simplesmente militares, dos do meu tempo
vi poucos dos considerados como mais progressistas, o que lamento, todavia vi
muito activos os participantes do 25 de Novembro, alguns com cartazes exigindo
a demissão da Corja... estranho,mas...
Este tempo, agora, é que seria o tempo de uma
instituição Nacional supra-partidária com ética e moralidade, que ajudasse o
povo Português e Portugal a serem de novo Portugueses e PORTUGAL, mas como?
Com uma governação
sábia, honesta e firme que ao nível interno limpasse Portugal das Governações
corruptas, incompetentes que escravizam os portugueses e destroem a economia
Portuguesa, quando deveriam equilibrar as contas públicas, o que só pode acontecer com o combate à corrupção, o incremento
do desenvolvimento, do emprego, a industrialização, da recuperação da agricultura
e das pescas, e o aproveitamento e exploração dos nossos recursos naturais; e ao nível externo promova uma grande aliança com os países a Europa do Sul para evitar, e combater
o renovado fascismo Alemão, agora sob a forma de fascismo financeiro apoiado
por um sindicato de países do Norte, a União Europeia de Merkel/ Barroso, o
Fundo Mundial Internacional e o Banco Central Europeu.
Mas perante a
desagregação do País, da Pátria, as FORÇAS ARMADAS TÊM SÉRIAS E GRAVES
RESPONSABILIDADES INALIENÁVEIS: O CAOS, A GUERRA CIVIL, AS DITADURAS não são a
solução para Portugal.
O povo e os militares
que fizeram Abril, apesar da Instituição Militar nunca ter recebido com a
exaltação devida o património histórico do 25 de Abril, naturalmente esperamos e confiamos
que as actuais Forças Armadas, respeitarão e HONRARÃO, o SEU SOLENE E CONSTITUCIONAL COMPROMISSO COM
O POVO PORTUGUÊS, e que os militares de Abril selaram com os Portugueses e Portugal,
e,só assim, poderá ser.
andrade da silva
PS: O lugar que neste furacão
do descontentamento Português, o secretário -geral do Partido socialista, passeando, por Rio Maior ocupa, é simplesmente patético, é mesmo de um fora de jogo evidente.
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