Ei-los que partem, novos e velhos, vão à
procura dum novo mundo…era assim a cantiga deste tempo.
No Futuro próximo, perguntas tu.,
Portugal sempre foi um país de partidas
: os próprios descobrimentos mais não foram do que a partida á qual demos
o nome de descobrimentos.
Tenho para mim que outros povos ,
possivelmente com hipótese de se terem lançado nesta aventura não o fizeram,
porque não precisavam de se mudar já que estavam bem nas suas terras…nós
precisávamos de partir…só se muda, só parte quem precisa…e lá fomos enriquecer
outros pois esquecemo-nos que a maior riqueza de um povo é esse mesmo povo.
Nós, exportamos a riqueza em vez de
exportarmos o resultado da produção. Diria um ex PM : é a vida…mas esta é uma
triste vida…há dias um sobrinho meu que financeira e socialmente está muiiiiito
bem na vida dizia –me : olha padrinho, a vossa geração teve pouco, mas
conseguiu ter o bastante para dar á minha muito. A minha já anda á rasca para
dar alguma coisa aos filhos e os meus filhos provavelmente nem filhos vão
conseguir ter…
Um abraço
Dorbalino Martins
PS: Abraço Dorbalino, os
meus olhos ficaram húmidos com a expressão
dos teus sentimentos. Também sou pai, e por causa do estado a que chegamos
não sei se verei o nascimento de um neto, até porque, como coronel o exército,
na situação para mim/nós de reformado, para o PAPA de emérito fui espoliado, em
cerca de 30% nos meus rendimentos por erros, fraudes e consumismo que não
pratiquei, e,sucessivamente denunciei, agora punem-me, impedindo-me de socorrer
quem quer que seja, para além do que já faço.
andrade da silva
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