LIBELO: IMORALIDADE E PIOLHEIRA

 (O INICIO DO TSUNAMI DA TRAGÉDIA)


(por Abril que renasce)

A gente que enterra este país e este povo, e que jogam para nos escravizar se derem alguma atenção ao que escrevo, e a mais das vezes não dão ( porque pidescamente e de um modo fasciszante, totalitário, dominam todos os órgãos de poder, comunicação social, associações, sindicatos, igrejas,  tudo está controlado por 500 mil dirigentes e militantes de partidos, corporações, igrejas  e o diabo a quatro, desde a mais pequena aldeia, às grandes cidades) dirão, todos  estes donos das almas que  não passo de um narcisista, um amargurado, mesmo um pateta, e mais descansados ficam, porque sabem que a parte do povo e da classe média labregas que os acompanham, querem é agarrar-se a uma narrativa de salvação que os tranquilize até que o inferno  nos devore.

Quanto a ser pateta e narcisista digo – nada; quanto a ser amargurado, mas como,  se gosto  da vida em todas a suas dimensões: humana, gastronómica, sexual, cultural, ecológica , artística e da amizade, se ADORE TUDO ISTO, como e, onde, em que planeta, posso ser amargurado?

Amargurados são esses coiotes e vampiros que lançam narrativas falsas, vigaristas para restabelecerem, como verdades absolutas mentiras e jogos florais de alienação.

Nesta linha de imoralidade estão os últimos acontecimentos em que todos os dogmáticos da escola de Sócrates provocatória e alienadamente se envolveram, e  perante uma completa piolheira nacional, uns comentadores e economistas da m_erda, lá vêm eles, os seguidores cegos de Sócrates, perguntarem - mas ouvistes os números?

Como se os números que Sócrates adiantou fossem todos e justificassem, ou sequer demonstrassem, que fez uma boa governação, mas nós que a vivemos sabemos  o que foi - péssima, mas nós que a vivemos sabemos que estamos pior que há dois anos, sim, estamos pior com este governo e, obviamente, que nunca saberemos como seria com Sócrates, mas forçosamente  por erros, muita arrogância e outras maldades nunca poderíamos estar a ser governados nem por Sócrates, nem pelo governo necessário a Portugal, por causa da lei eleitoral, ou seja, a lei dos partidos que traz prisioneira a democracia

Todavia,  a piolheira bem pensante, supostamente até de esquerda, louva a capacidade argumentativa de Sócrates, mas o que importa para esta e outras piolheiras são os discursos ou os factos?

Mas o que realmente significam os números de Sócrates, se os encargos com as PPP que deixou são inferiores ao que recebeu, que fez oito PPP e elas são 22, mas o que diz isto?

Primeiro tem de se ver o modelo que parece que está errado, e começou com Cavaco,e logo Sócrates não teve a capacidade, nem o engenho ou de mudar o modelo ou melhorá-lo, sobretudo, no segmento da corrupção e da apropriação dos recursos públicos, logo, como todos sabemos a má governação do país tem um pai Cavaco da Silva, o PSD e o PS. E o PS de Sócrates  pouco ou nada revolucionou ou reformou, foi um continuador.

Outros números:  desde 2001 que O PIB em Portugal decresceu e muito, como já não vinha a acontecer desde a década de 60, logo, a entrada na moeda única parece ter sido uma má escolha, mas o que importa é o que fizeram os sucessivos governos pelo crescimento económico em Portugal, e o que podem fazer?

Sócrates apesar de algumas das suas medidas emblemáticas estarem  a resultar em desemprego alterou formalmente as qualificações dos portugueses, resta saber, de um modo IMPARCIAL, o valor do conteúdo dessas competências, também diminuiu a dependência energética com as renováveis, o que, sendo importante não afasta a suspeita de grandes  e ilegítimos e ruinosos negócios  nesta área para os contribuintes, o que, anula a vantagem.

Na mesma linha de isenção se teria de analisar o choque tecnológico, absolutamente importante, como foi a ideia da avaliação de professores e outros, mas que sendo operacionalizada por critérios administrativos e incompetentes resultou numa conflitualidade, profundamente indecorosa de parte a parte, como podem os professores defenderem o simulacro absurdo, indecoroso e indecente das avaliações anteriores, fomos pais?

Mas onde Sócrates em nada se distingue de toda a imoralidade de todos estes governantes está, no que não lhe perguntaram nem discutem, ou seja:

Porque não combateu a corrupção, altamente denunciada com o roubo de 200 mil milhões de euros nas últimas décadas, envolvendo o imobiliário, as câmaras, estas, de um  modo geral, e os agentes imobiliários?

Porque não combateu  e a economia paralela?

Porque não  fez a reforma fiscal justa e equitativa que o país necessita?

Porque não reestruturou a regulação bancária, para evitar casos como BPN?

Porque só nacionalizou os prejuízos do BPN?

Porque não tornou a justiça eficaz e criou legislação para que não fosse possível que cidadãos com informação privilegiada beneficiassem de dividendos ilegítimos, em casos, como o BPN, casos que ele conhece pessoalmente, mas apesar da sua bravata não denunciou?

Mas e, ainda, como se formou a despesa pública e a externa, é evidente que parte se deve à Crise Mundial e ao aumento criminoso dos juros.

Todavia, a despesa pública tem um vector da responsabilidade da União Europeia e do Governo que lançou projectos caríssimos com verbas da união europeia, em que nunca se avaliou o risco de incumprimento, pelo o que os torna responsáveis, mas não iliba os governos que também não fizeram o controlo das despesa publica, desde gastos  por desleixo, incompetência e falta de civilidade em todos os sectores do estado, nomeadamente no Serviço Nacional de saúde, desde o gasto bandalho, não merece outro nome, de compressas, aos exames complementares de diagnóstico sem nenhum critério, aos modelos de compra de aparelhos sofisticados,e tudo isto entrava pelos olhos dentro,e a isto me referi várias vezes, quando, por exemplo, em Dezembro 2008/ Janeiro de 2009, verifiquei ao vivo o que eram as urgências hospitalares, tendo ouvido a alguns emigrantes que aquela balda, neste caso, no Amadora -Sintra, lhes parecia o aeroporto de De Gaulle, em Paris,etc,etc.

Mas ainda para além da divida pública há a privada, mas o que fez esta gente desde 1990, tempo de Cavaco da Silva, para evitar o endividamento externo – Nada, não fizeram nada, e desde há décadas que o endividamento das famílias ultrapassava  os 100% do  rendimento disponível.

 Desde há décadas que as famílias estavam tecnicamente falidas, e nada foi feito, e o resultado também entrava pelos olhos dentro, visivelmente a olho nu percebia-se que o  dinheiro que por aí circulava não tinha NENHUM SUPORTE NA ECONOMIA REAL.

 Tudo era artificial,também o digo desde 1990, quando me dirigi ao Governo de Cavaco  Silva que através do gabinete de Oliveira e Costa disponibilizou  a informação que sendo major, e tendo como vencimento 150 contos/mês era dos 6% que ganhava mais em sede de IRS, logo 94% estavam piores, e, naquela altura, se não fossem os altíssimos juros, poderia ter a casa quase paga, com os juros estaria em divida mil e tal contos, dos 2 mil que me emprestaram em 1985, tinha um endividamento menos ou próximo  dos  100% do meu rendimento disponível liquido, situação que é semelhante à actual, e, novamente ,por causa da mesma casa que recomprei, se não tivesse sido este incidente, o meu endividamento seria de 10% do meu rendimento disponível liquido.Mas à custa do que consegui isto?

De uma vida muito, muito controlada, que me levou só a ter um plasma em 2012, comprado em 2ª mão e, já fruto desta crise, e um TM em primeira mão também em 2012,  vestir roupa marcas brancas etc. Etc., e nunca ter cedido à tentação do crédito fácil, contrariamente, fiz um PPR em 1980 que me custou os olhos da cara, mas 20 anos depois para pouco mais serviu que para arranjar a casa de banho, posso dizer, sem choramingar, nunca o faria perante eunucos e mercenários, e sem esquecer outras vidas bem piores, que p_ta de sorte a minha e de muitos outros. Levei uma vida do caneco, e sou  agora espremido  nos impostos, como os que abusaram dos cartões de crédito, vivendo, é verdade menos agarrotado exactamente porque não gastei,e esta é grande diferença.

Tudo isto para dizer que a falta de uma regulação eficaz ao crédito e que, claramente, se impunha também é responsável pela a actual situação, ou seja, novamente os governos e os Bancos Nacionais e internacionais, o que, torna obrigatário que os sacrifícios, agora, pedidos ao povo devam merecer uma repartição mais justa, envolvendo bancos e os países beneficiários destes desmandos que talvez não só consentiram, como estimularam, como é o caso da Alemanha. ( os tais submarinos etc. Etc.)

Ainda ficam de fora: o estado privado dos pareceres e estudos encomendados pelo estado e os vencimentos imorais e vergonhosos dos gestores públicos, bem como, o caso das Fundações e a falta de encontro entre empresas de transporte que levam um utente a ter de comprar uma série  títulos para se deslocar em Lisboa, etc. etc...

Em conclusão o regresso de Sócrates só serve para fundar mais uma escola de dogmatismo dos seus incondicionais que de um modo tão arrogante como o seu Rabino, o seguem, no que não são diferentes dos demais.

 Mais uma desgraça a juntar a tantas outras, mas, deste ponto de vista, Sócrates tem os mesmos direitos, embora para nossa maldição e destruição que Marcelo, Santana Lopes, Ferreira Leite, Pacheco Pereira, Pedro Passos Coelhos etc.

 E como uma desgraça nunca vem só, ou está só, lá vem o Sarmentezinho. Mas em termos de RTP1 faz falta  é uma opinião isenta e esclarecida que desmonte estas narrativas, e, isto, é que seria muito importante.

Portugal Precisa é de uma Revolução Nacional, Politica e Moral, mas com esta gente não vamos lá ,como outra  parece não haver, ou está desterrada estamos feitos ao bife, até à explosão social, ou  à escravatura dentro dos próximos 3 a 10 anos.

Como sempre isto não    é PROFECIA, é pensamento critico e  para alguns estupidez critica.... coisas....

andrade da silva


PS:

UM CONHECIMENTO ABSOLUTAMENTE INDISPENSÁVEL E com FUNDAMENTO

Obrigado caro camarada Francisco Baptista pela disponibilização deste documento

http://auditoriacidada.info/facebook/docs/relatorio_iac.pdf